REGIÕES
BRAGANÇA: AUTARQUIA APOSTA NA MOBILIDADE ELÉCTRICA
Metade das linhas dos transportes públicos urbanos da cidade de Bragança passam a ser asseguradas a partir de hoje por dois autocarros totalmente elétricos com capacidade para 70 pessoas cada, divulgou a Câmara Municipal.
Metade das linhas dos transportes públicos urbanos da cidade de Bragança passam a ser asseguradas a partir de hoje por dois autocarros totalmente elétricos com capacidade para 70 pessoas cada, divulgou a Câmara Municipal.
O município investiu 1,2 milhões de euros, metade financiados por programas comunitários, em dois autocarros que passam a fazer duas das quatro linhas urbanas da cidade de Bragança, como explicou o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
“A partir deste momento nós teremos 50% das linhas urbanas a serem feitas com viaturas elétricas”, sublinhou o autarca, na apresentação pública das novas viaturas adquiridas a uma empresa espanhola por concurso público.
Os novos autocarros estão dotados de “tecnologia avançada”, nomeadamente a pensar nas pessoas com problemas de mobilidade.
Como foi demonstrado, as viaturas inclinam-se para facilitar a entrada e têm rampa de acesso para cadeiras de rodas, assim como espaços para transporte de bicicletas.
Todo o sistema das viaturas é elétrico, nomeadamente o ar condicionado que é também controlado de forma automática para evitar gastos excessivos de energia.
Os passageiros terão à disposição tomadas para carregar telemóveis, rede sem fios e painéis com informação em tempo real sobre o circuito e outros temas municipais.
O presidente da Câmara indicou que o município vai “poupar 28 mil euros por ano só em combustível”, frisando também as poupanças ambientais.
“Tudo aquilo que é poupança de CO2 para a atmosfera é extremamente relevante, são 58 toneladas que vamos deixar de emitir”, concretizou.
A Câmara de Bragança foi pioneira há várias anos na aquisição de autocarros elétricos, os primeiros dos quais, também dois, acabaram por ficar inutilizados por falta de assistência especializada.
“Não acredito que hoje em dia haja essa dificuldade de se poder garantir assistência às viaturas e que crie problemas como tivemos no passado com os outros autocarros”, considerou o presidente da Câmara.
A aquisição das viaturas elétricas insere-se nas medidas municipais que têm sido adotadas para fazer de Bragança uma “ecocidade” com preocupações ambientais.
Parte da frota do município é também já elétrica, a iluminação pública tem sido substituída por tecnologia LED e a Câmara disponibiliza 120 bicicletas elétricas à cidade, que contabiliza já também um total de 20 postos de carregamento de carros elétricos.
Alguns são de uso exclusivo do município, mas a maioria está acessível aos proprietários de viaturas elétricas que têm duas horas de carregamento gratuito disponíveis.
REGIÕES
TORRE DE MONCORVO: DGEG E APA “QUESTIONAM” ATIVIDADE DE EMPRESA MINEIRA
A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.
“A Aethel Mining reafirma a sua intenção de reforçar e expandir a atividade da mina durante o ano de 2025”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da empresa a questões da Lusa.
Na sexta-feira, fonte oficial da DGEG afirmou que a Aethel não tem desenvolvido atividade operacional na área da concessão naquele município do distrito de Bragança, nem apresentou programa de trabalhos para este ano.
“De acordo com a informação recolhida, o concessionário não tem desenvolvido atividades operacionais na área da concessão e não se encontram aprovadas quaisquer atividades de exploração, ou outras, uma vez que não foi submetido o Programa de Trabalhos para o ano de 2025”, avançou a DGEG, questionada pela agência Lusa.
Porém, na resposta à Lusa, a Aethel refere que “continua empenhada no desenvolvimento do projeto mineiro e mantém um diálogo aberto e construtivo com a tutela”.
“Neste momento, a empresa está focada na gestão estratégica dos ‘stocks’ de agregado de ferro existentes de acordo com as melhores práticas do setor”, apontou ainda a empresa.
A posição da DGEG, noticiada na sexta-feira, surge na sequência de questões da Lusa após ter verificado que desde finais de setembro não havia qualquer atividade ou movimento na área da concessão que começou a laborar em março de 2020, no lugar da Mua.
A Lusa constatou que nos acessos ao local da exploração não se verifica qualquer movimentação. Na zona industrial de Torre de Moncorvo, no Larinho, num terreno onde era colocado o ‘stock’ de agregado de ferro para ser transportado, a situação é idêntica. Já o ‘outdoor’ da empresa concessionária, a Aethel Mining Portugal S.A., que estava colocado à entrada do principal acesso à exploração mineira, não se encontrava visível no local.
Em janeiro de 2024, a Aethel recebeu parecer desfavorável da Comissão de Avaliação no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental e submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) relativo à fase definitiva do projeto de reativação das minas de ferro de Moncorvo.
Em 06 de fevereiro de 2024, a Aethel Mining reafirmava o seu compromisso com o projeto mineiro de Torre de Moncorvo, rejeitando um cenário de venda da exploração após um ‘chumbo’ do projeto de execução por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Em 13 de outubro de 2021, a concessionária das minas de Moncorvo deu início à extração de duas mil toneladas diárias de agregado de ferro de alta densidade, certificado, provenientes do depósito da Mua, calculava a empresa concessionária.
Já Ricardo Santos Silva, representante da Aethel Mining na concessão mineira transmontana, adiantava na altura que estavam a ser feitas mais de 50 viagens de camião para o transporte do agregado de alta densidade, que era depositado num espaço apropriado na Zona Industrial do Larinho, Torre de Moncorvo, e que seguia depois por via terrestre para vários pontos, ao critério do cliente.
Ainda de acordo com o empresário, naquela altura, cada camião poderia transportar entre 24 e 28 toneladas de agregado de ferro de alta densidade, numa operação efetuada durante um ano.
O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, em Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, com um investimento previsto de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.
A Aethel Mining Limited é uma empresa britânica detida exclusivamente pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert.
As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.
A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.
REGIÕES
ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.
Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.
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