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BRAGANÇA: ENTREGUES 18 LISTAS DE CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

O Tribunal de Bragança recebeu 18 listas de candidatos às eleições legislativas de 06 de outubro, que ainda carecem de ratificação e posterior afixação das candidaturas definitivas aceites, como explicou hoje à Lusa fonte judicial.

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O Tribunal de Bragança recebeu 18 listas de candidatos às eleições legislativas de 06 de outubro, que ainda carecem de ratificação e posterior afixação das candidaturas definitivas aceites, como explicou hoje à Lusa fonte judicial.

O Círculo Eleitoral de Bragança tem três lugares na Assembleia da República ocupados pelo PSD e pelo PS, que há mais de 30 anos são os únicos partidos que conseguem eleger deputados nesta região.

O PSD tem atualmente dois deputados e o PS um e ambos os partidos voltam a apostar nos cabeças de lista de 2015, com Adão Silva e primeiro pelos sociais-democratas e Jorge Gomes pelos socialistas.

O PS conseguiu ficar à frente do PSD em votos apenas uma vez, nas legislativas de 2005, quando a região elegia quatro deputados e cada partido ficou com dois.

O Bloco de Esquerda tornou-se na terceira força política neste distrito e aposta em Pedro Oliveira, enquanto a CDU apresenta como cabeça de lista Fátima Bento e o CDS-PP Nuno Moreira.

No Tribunal de Bragança deram também entrada as listas do PNR (Partido Nacional Renovador) com Carlos Lobo como primeiro candidato, do Aliança com Carlos Silvestre, do PAN (Pessoas, Animais e Natureza) com Paul Summers.

José Barros encabeça a lista do Nós, Cidadãos, António Lopes do PURP (Partido Unido dos Reformados e Pensionistas), e Teresa Domingues do Iniciativa Liberal.

Sandra Sousa é a primeira candidata do PPM (Partido Popular Monárquico), Manuel Carvalho do RIR (Reagir, Incluir, Reciclar), José Dengue do PCTP/MRPP.

O PDR (Partido Democrático Republicano) aposta novamente em António Vitorino, o Livre em Margarida Bento o PTP (Partido Trabalhista Português) em Jorge Filho e o CHEGA apresentou em Bragança uma lista para o Circulo de Lisboa.

De acordo com dados oficiais, o Círculo Eleitoral de Bragança tem 141.587 eleitores inscritos que podem votar nas eleições de outubro.

Nas legislativas de há quatro anos, mais de metade dos eleitores absteve-se e a coligação PSD/CDS-PP ficou à frente com mais de 49% dos votos, seguido do PS com 34% e as restantes, de um total de 14 candidaturas, com resultados abaixo dos 5,5%.

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TORRE DE MONCORVO: DGEG E APA “QUESTIONAM” ATIVIDADE DE EMPRESA MINEIRA

A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.

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A Aethel Mining afirmou esta terça-feira querer “reforçar e expandir a atividade” das minas de Torre de Moncorvo este ano, após a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) dar nota de falta de planos e de atividade operacional.

“A Aethel Mining reafirma a sua intenção de reforçar e expandir a atividade da mina durante o ano de 2025”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da empresa a questões da Lusa.

Na sexta-feira, fonte oficial da DGEG afirmou que a Aethel não tem desenvolvido atividade operacional na área da concessão naquele município do distrito de Bragança, nem apresentou programa de trabalhos para este ano.

“De acordo com a informação recolhida, o concessionário não tem desenvolvido atividades operacionais na área da concessão e não se encontram aprovadas quaisquer atividades de exploração, ou outras, uma vez que não foi submetido o Programa de Trabalhos para o ano de 2025”, avançou a DGEG, questionada pela agência Lusa.

Porém, na resposta à Lusa, a Aethel refere que “continua empenhada no desenvolvimento do projeto mineiro e mantém um diálogo aberto e construtivo com a tutela”.

“Neste momento, a empresa está focada na gestão estratégica dos ‘stocks’ de agregado de ferro existentes de acordo com as melhores práticas do setor”, apontou ainda a empresa.

A posição da DGEG, noticiada na sexta-feira, surge na sequência de questões da Lusa após ter verificado que desde finais de setembro não havia qualquer atividade ou movimento na área da concessão que começou a laborar em março de 2020, no lugar da Mua.

A Lusa constatou que nos acessos ao local da exploração não se verifica qualquer movimentação. Na zona industrial de Torre de Moncorvo, no Larinho, num terreno onde era colocado o ‘stock’ de agregado de ferro para ser transportado, a situação é idêntica. Já o ‘outdoor’ da empresa concessionária, a Aethel Mining Portugal S.A., que estava colocado à entrada do principal acesso à exploração mineira, não se encontrava visível no local.

Em janeiro de 2024, a Aethel recebeu parecer desfavorável da Comissão de Avaliação no âmbito do processo de Avaliação de Impacte Ambiental e submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) relativo à fase definitiva do projeto de reativação das minas de ferro de Moncorvo.

Em 06 de fevereiro de 2024, a Aethel Mining reafirmava o seu compromisso com o projeto mineiro de Torre de Moncorvo, rejeitando um cenário de venda da exploração após um ‘chumbo’ do projeto de execução por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Em 13 de outubro de 2021, a concessionária das minas de Moncorvo deu início à extração de duas mil toneladas diárias de agregado de ferro de alta densidade, certificado, provenientes do depósito da Mua, calculava a empresa concessionária.

Já Ricardo Santos Silva, representante da Aethel Mining na concessão mineira transmontana, adiantava na altura que estavam a ser feitas mais de 50 viagens de camião para o transporte do agregado de alta densidade, que era depositado num espaço apropriado na Zona Industrial do Larinho, Torre de Moncorvo, e que seguia depois por via terrestre para vários pontos, ao critério do cliente.

Ainda de acordo com o empresário, naquela altura, cada camião poderia transportar entre 24 e 28 toneladas de agregado de ferro de alta densidade, numa operação efetuada durante um ano.

O projeto mineiro instalado no cabeço da Mua, em Torre de Moncorvo, foi retomado no dia 13 março de 2020, após 38 anos de abandono, com um investimento previsto de 550 milhões de euros para os próximos 60 anos.

A Aethel Mining Limited é uma empresa britânica detida exclusivamente pelo português Ricardo Santos Silva e pela norte-americana Aba Schubert.

As minas de ferro de Torre de Moncorvo foram a maior empregadora da região na década de 1950, chegando a recrutar 1.500 mineiros.

A exploração de minério foi suspensa em 1983, com a falência da Ferrominas.

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ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE

A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

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A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.

Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.

Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.

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