REGIÕES
BURLÕES APANHADOS EM FLAGRANTE
Fingiam ser empresários que fizeram fortuna graças aos diamantes e, por isso, precisavam de “lavar dinheiro”. Convenceram o industrial de Vila das Aves, em Santo Tirso, de que queriam comprar um pavilhão e pagariam 1,4 milhões de euros em notas. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Fingiam ser empresários que fizeram fortuna graças aos diamantes e, por isso, precisavam de “lavar dinheiro”. Convenceram o industrial de Vila das Aves, em Santo Tirso, de que queriam comprar um pavilhão e pagariam 1,4 milhões de euros em notas. O empresário desconfiou e avisou a Polícia Judiciária, que deteve os três burlões com as notas falsas. Os três detidos, com idades entre 16 e 34 anos, são oriundos de países de Leste, mas têm documentação italiana.
Já cumpriram pena de prisão pelo mesmo crime em Itália. Foram ontem levados a tribunal para interrogatório judicial e à hora de fecho desta edição ainda estavam a ser ouvidos. Os inspectores detiveram dois dos arguidos em Santo Tirso e um terceiro num hotel de luxo na cidade do Porto, onde tinha a mala contendo 700 maços de notas de 200 euros falsas e que vão agora ser alvo de perícia para apurar se todas são falsificadas.
A burla estava a ser preparada há várias semanas: contactaram o empresário que tinha à venda um pavilhão onde já funcionou uma empresa têxtil e convenceram-no de que queriam investir em Portugal o “dinheiro sujo”. Garantiram, nas reuniões que tiveram até mesmo em Bruxelas, que pagariam com notas um total de 1,4 milhões pelo pavilhão. Mas a vítima estranhou as novas exigências: uma comissão para um dos burlões, que teria de ser paga com outras notas que não aquelas que seriam entregues no dia da venda do espaço. Decidiu alertar a Judiciária, que em 24 horas deteve os burlões.
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LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
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PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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