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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CIENTISTAS ALERTAM QUE O DEGELO NA ANTÁRTIDA ESTÁ A ACELERAR PERIGOSAMENTE

A camada de gelo a Antártida está muito abaixo de qualquer nível de Inverno antes registado, segundo dados de satélite, contrariando a perceção de que a região resiste ao aquecimento global, noticia hoje a BBC.

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A camada de gelo a Antártida está muito abaixo de qualquer nível de Inverno antes registado, segundo dados de satélite, contrariando a perceção de que a região resiste ao aquecimento global, noticia hoje a BBC.

“Está tão longe de tudo o que vimos que é quase alucinante”, disse à cadeia de informação britânica Walter Meier, especialista que monitoriza o gelo marinho no Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo.

Em consonância com esta observação, especialistas polares alertam que uma Antártida instável pode ter consequências de longo prazo.

A enorme extensão de gelo da Antártida regula a temperatura do planeta, uma vez que a superfície branca reflete a energia do Sol de volta para a atmosfera e também arrefece a água abaixo e perto dela, explicam os cientistas citados pela BBC.

Sem o seu gelo a arrefecer o planeta, a Antártida poderia transformar-se de frigorífico da Terra num radiador, dizem os especialistas.

O gelo que flutua na superfície do Oceano Antártico mede agora menos de 17 milhões de quilómetros quadrados – ou seja, 1,5 milhões de quilómetros quadrados de gelo marinho a menos do que a média de setembro passado e bem abaixo dos mínimos recorde do Inverno anterior.

Essa diminuição corresponde a uma área sem gelo com cerca de cinco vezes o tamanho das Ilhas Britânicas, exemplificam especialistas, alguns dos quais não estão otimistas quanto à recuperação significativa do gelo marinho.

Os cientistas ainda estão a tentar identificar todos os fatores que levaram à redução do gelo marinho este ano, mas estudar as tendências na Antártida tem sido historicamente um desafio.

Num ano em que vários recordes globais de calor e temperatura dos oceanos foram quebrados, alguns cientistas insistem que o baixo nível de gelo marinho é a medida a que os decisores políticos e a população devem prestar atenção.

“Podemos ver o quão mais vulnerável (a Península da Antártida) é”, disse à BBC Robbie Mallet, da Universidade de Manitoba, que faz investigação na região.

Já enfrentando o isolamento, o frio extremo e os ventos fortes, o fino gelo marinho deste ano tornou o trabalho da sua equipa ainda mais difícil, explicou. “Existe o risco de ele se partir e ir para o mar connosco”, alertou.

O gelo marinho forma-se no Inverno do continente (março a outubro), antes de derreter em grande parte no Verão, e faz parte de um sistema interligado que também consiste em icebergs, gelo terrestre e enormes plataformas de gelo.

O gelo marinho atua como uma capa protetora para o gelo que cobre a terra e evita o aquecimento do oceano, referem os técnicos.

Caroline Holmes, do British Antarctic Survey, explicou à BBC que os impactos da diminuição do gelo marinho podem tornar-se evidentes à medida que a estação transita para o Verão – quando há potencial para um ciclo de “feedback imparável de derretimento do gelo”.

À medida que mais gelo marinho desaparece, expõem-se áreas escuras do oceano, que absorvem a luz solar em vez de a refletir, o que significa que a energia térmica é adicionada à água, o que, por sua vez, derrete mais gelo.

Este fenómeno poderá acrescentar muito mais calor ao planeta, perturbando o papel habitual da Antártida como reguladora das temperaturas globais, constatam.

Os dados mais recentes apontam que desde a década de 1990, a perda de gelo terrestre da Antártida contribuiu com 7,2 mm para a subida do nível do mar.

Os cientistas afirmam que mesmo aumentos modestos no nível do mar podem resultar em tempestades perigosamente elevadas que podem destruir as comunidades costeiras, com impactos potencialmente catastróficos para milhões de pessoas em todo o mundo.

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

CÁPSULA DA NASA COM AMOSTRAS DE UM ASTEROIDE REGRESSA À TERRA

Uma cápsula da NASA vai aterrar domingo no deserto de Utah, após uma viagem espacial de sete anos, com rochas e poeira do asteroide Bennu, que promete proporcionar informações únicas sobre a formação do sistema solar.

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Uma cápsula da NASA vai aterrar domingo no deserto de Utah, após uma viagem espacial de sete anos, com rochas e poeira do asteroide Bennu, que promete proporcionar informações únicas sobre a formação do sistema solar.

Será a primeira vez que a NASA, agência espacial dos Estados Unidos, consegue trazer para a Terra amostras de um asteroide. A Agência de Exploração Aerospacial do Japão conseguiu recuperar restos de asteroides em 2020, mas foi uma quantidade mínima.

Esta missão da NASA, batizada como “Osiris-Rex”, espera ter recolhido 250 gramas do asteroide Bennu, embora só se saiba com certeza o que contém quando a cápsula for aberta no dia 26 de setembro, explicaram em conferência de imprensa cientistas da agência espacial norte-americana, citados pela agência de notícias EFE.

Os peritos creem que o asteroide Bennu contém moléculas que remontam à formação do sistema solar, há 4.500 milhões de anos e que pode dar algumas respostas a questões que intrigam a humanidade há séculos, como a origem da vida e do próprio sistema solar.

A NASA escolheu precisamente o Bennu por ser relativamente rico em moléculas orgânicas e poder ajudar a responder a uma das grandes incógnitas da ciência: Como conseguiu a Terra ter uma abundância de moléculas orgânicas e água líquida, dois ingredientes chave para a vida?

Além da composição do Bennu, o outro motivo pelo qual os cientistas o escolheram é porque tem uma órbita bastante conhecida, o que facilitou a aproximação da nave “Osiris-Rex” para recolher amostras.

Descoberto em 1999, acredita-se que o Bennu se formou a partir de fragmentos de um asteroide muito maior após uma colisão. Tem aproximadamente a altura do Empire State Building e a sua superfície negra e rugosa está repleta de rochas grandes.

Além disse, existe uma remota hipótese de o Bennu colidir com a Terra dentro de 159 anos e, apesar de essa possibilidade ser de apenas 0,057%, esta missão da NASA também serve para ver como mudar a trajetória do asteroide se for necessário, disse à EFE o argentino Lucas Paganini, cientista da NASA.

A viagem começou em 2016, quando a nave “Osiris-Rex” partiu do centro da NASA em Cabo Canaveral, Flórida. Chegou a Bennu em 2018 e depois de voar ao redor do asteroide durante dois anos, em busca do melhor local para a recolha amostras, a nave aproximou-se da superfície para extrair poeira e pedaços de rochas.

Se tudo correr como previsto, a cápsula vai aterrar às 08:55 locais (15:55 em Lisboa) no deserto de Utah, será depois transportada de helicóptero para uma base militar e só na segunda-feira será levada de avião para Houston, onde se situa o Centro Espacial Johnson da NASA e ali as amostras serão analisadas pelos cientistas.

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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA GOOGLE VAI “CONECTAR-SE” AO EMAIL E AO MAPS

A Google divulgou hoje que o Bard, o seu ‘chatbot’ generativo de Inteligência Artificial (IA), pode conectar-se a partir de agora com outros serviços da empresa, como a caixa de correio eletrónico, o YouTube ou o Maps.

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A Google divulgou hoje que o Bard, o seu ‘chatbot’ generativo de Inteligência Artificial (IA), pode conectar-se a partir de agora com outros serviços da empresa, como a caixa de correio eletrónico, o YouTube ou o Maps.

“Se estiver a planear uma viagem ao Grand Canyon [nos Estados Unidos], pode pedir ao Bard para pesquisar as datas que funcionam para todos no Gmail, pesquisar voos e hotéis, verificar a viagem ao aeroporto no Google Maps e até assistir a vídeos do YouTube sobre atividades para fazer lá, tudo na mesma conversa”, destacou a gigante tecnológica em comunicado.

O grupo norte-americano tem vindo a desenvolver sistemas de IA de ponta há anos, mas foi apanhado de surpresa pelo sucesso do ChatGPT, da OpenAI, no final de 2022, e pelo lançamento em fevereiro do novo Bing da Microsoft, o seu mecanismo de busca com capacidades generativas de IA.

Ao mesmo tempo, a Google lançou o Bard, um ‘chatbot’ capaz de produzir todo tipo de texto, como editoriais, artigos científicos ou diálogos, como o ChatGPT.

A nova ferramenta apresentada hoje, chamada ‘Bard Extensions’, também pode extrair dados do Google Docs (documentos) e do Google Drive (armazenamento), incluindo ficheiros em formato PDF, informou a empresa.

Um novo botão, o ‘Google it’, permite comparar os resultados do Bard com os resultados de uma pesquisa no Google sobre o mesmo assunto, relatando quaisquer discrepâncias.

Grandes empresas tecnológicas, lideradas pela Microsoft e pela Google, estão a implementar rapidamente funcionalidades de IA generativa nos seus ‘softwares’, para os transformar numa espécie de assistente pessoal.

Ao mesmo tempo, têm de superar as objeções dos reguladores, especialmente os europeus, porque esta última geração de IA é ainda mais preocupante do que as anteriores em termos de confidencialidade dos dados, riscos de utilização para fins nocivos, como fraude ou desinformação, ou perda de empregos.

As novas extensões do Bard apenas poderão aceder a dados pessoais com a permissão do utilizador, segundo a empresa.

Qualquer extração de conteúdo pessoal do Docs, Drive ou Gmail, não será utilizada para direcionar anúncios, treinar o Bard ou ser vista pelos funcionários da empresa.

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