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COCA COLA IRRITA RUSSOS E UCRANIANOS

Coca-Cola coloca Crimeia num mapa da Rússia e deixa ucranianos revoltados. A Coca-Cola queria apenas desejar um bom ano novo, mas acabou por causar transtorno tanto a russos como a ucranianos, depois de colocar a Península da Crimeia num mapa da Rússia …

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A Coca-Cola queria apenas desejar um bom ano novo, mas acabou por causar transtorno tanto a russos como a ucranianos, depois de colocar a Península da Crimeia num mapa da Rússia.

A disputa do território da Crimeia tem um novo protagonista: a Coca-Cola. A marca de refrigerantes fez uma publicação na rede social VK, muito popular na Rússia, onde desejava um bom ano com um mapa da Rússia que, inicialmente, não tinha a região da Crimeia, indignando os russos, e depois contendo a península, perturbando os ucranianos, contou o The Guardian.

Depois de não colocar a península do Mar Negro no mapa da Rússia, a Coca-Cola pediu desculpas ao país e reformulou o mapa, colocando a Crimeia como parte da Rússia, o que enfureceu os ucranianos. Ao incluir a Crimeia no mapa russo, a Coca-Cola enfrentou várias críticas dos ucranianos, que apelaram ao boicote à bebida.

Depois de toda esta polémica, o grupo desistiu da ideia e eliminou a mensagem de ano novo. “Caros amigos. Obrigado pela vossa atenção. Foi decidido eliminar a publicação que causou todo o transtorno”, disse no Facebook a página ucraniana da Coca-Cola.

Segundo este novo mapa partilhado nas redes sociais pela Coca-Cola, também o arquipélago das Ilhas Curilas, que é disputado pelo Japão e pela Rússia, faz parte do território russo.

Num comunicado citado pela Reuters, esta quarta-feira, a companhia de bebidas norte-americana Coca-Cola culpou a agência de marketing usada na sua campanha de publicidade online por ter colocado a Crimeia como parte da Rússia.

“Nós, enquanto empresa, não apoiamos nenhum movimento político. A empresa removeu a publicação e pede desculpa pela situação”, lê-se no comunicado.

Em Março de 2014, depois de confrontos entre manifestantes pró-russos e pró-ucranianos que levaram à deposição do presidente da Ucrânia Víktor Yanukóvytch, a Rússia anexou a península da Crimeia, o que levou à condenação dos governos do ocidente, que impuseram sanções à Rússia. Quase dois anos após a crise na Crimeia, apenas seis países, tirando a própria Rússia, reconhecem a região como território russo: Afeganistão, Cuba, Nicarágua, Coreia do Norte, Síria e Venezuela.

A Coca-Cola queria apenas desejar um bom ano novo, mas acabou por causar transtorno tanto a russos como a ucranianos, depois de colocar a Península da Crimeia num mapa da Rússia.

A disputa do território da Crimeia tem um novo protagonista: a Coca-Cola. A marca de refrigerantes fez uma publicação na rede social VK, muito popular na Rússia, onde desejava um bom ano com um mapa da Rússia que, inicialmente, não tinha a região da Crimeia, indignando os russos, e depois contendo a península, perturbando os ucranianos, conta o The Guardian esta quarta-feira, 6 de Janeiro.

Depois de não colocar a península do Mar Negro no mapa da Rússia, a Coca-Cola pediu desculpas ao país e reformulou o mapa, colocando a Crimeia como parte da Rússia, o que enfureceu os ucranianos.

Ao incluir a Crimeia no mapa russo, a Coca-Cola enfrentou várias críticas dos ucranianos, que apelaram ao boicote à bebida. Depois de toda esta polémica, o grupo desistiu da ideia e eliminou a mensagem de ano novo. “Caros amigos. Obrigado pela vossa atenção. Foi decidido eliminar a publicação que causou todo o transtorno”, disse no Facebook a página ucraniana da Coca-Cola.

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BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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