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ECONOMIA & FINANÇAS

COMUNICAÇÃO DE FATURAS COM QR CODE ADIADA PARA 2022

A impressão do código QR nas faturas, para comunicação ao Fisco sem número de contribuinte, e no momento da compra, através do telemóvel, foi adiada para janeiro de 2022, devido aos encargos de adaptação e da pandemia Covid-19.

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A impressão do código QR nas faturas, para comunicação ao Fisco sem número de contribuinte, e no momento da compra, através do telemóvel, foi adiada para janeiro de 2022, devido aos encargos de adaptação e da pandemia Covid-19.

Num despacho assinado na sexta-feira, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, determina que “a menção ao código único de documento (ATCUD) em todas as faturas e outros documentos fiscalmente relevantes […] apenas seja obrigatória a partir de 1 de janeiro de 2022”.

Há dois meses, em meados de agosto, uma portaria publicada para regulamentar os requisitos de criação do código de barras bidimensional, o conhecido ‘QR code’, e do código único do documento (ATCUD), definiu que a partir de janeiro de 2021 todas as faturas passariam a ter este código, tendo em vista o fim das faturas em papel e o respetivo registo automático no e-fatura, sem ser necessário a utilização do NIF – número de identificação fiscal.

Esta portaria entra em vigor em 1 de janeiro próximo, mas estabelece um regime transitório que obriga os sujeitos passivos, utilizadores de programas informáticos de faturação ou outros meios eletrónicos, relativamente às séries que pretendessem manter em utilização (dando continuidade à respetiva numeração sequencial), a comunicar esses elementos no próximo mês de dezembro.

“O regime transitório [previsto na portaria de agosto] deve ser ajustado no sentido de se permitir que a comunicação […] possa ser efetuada a partir do segundo semestre de 2021 e os documentos pré-impressos em tipografia autorizada sem a menção ao ATCUD possam ser utilizados até ao dia 31 de dezembro de 2021”, determina António Mendonça Mendes, no despacho assinado na sexta-feira.

O governante diz ainda, no despacho, que a Autoridade Tributária (AT) “deve permitir” aos sujeitos passivos a comunicação de séries documentais para obtenção de código de validação [prevista na portaria de agosto], “a partir do início do segundo semestre de 2021, de modo a possibilitar a adaptação” dos sujeitos passivos e dos respetivos meios de processamento de faturas e outros documentos fiscalmente relevantes, como documentos de transporte ou recibos.

O despacho determina que a AT “deve reforçar todos os mecanismos de apoio” aos sujeitos passivos com vista à implementação do código QR, de modo a que o mesmo “seja incluído em todas as faturas e outros documentos fiscalmente relevantes, a partir de 1 de janeiro de 2021”.

António Mendonça Mendes anuncia ainda, no diploma, a “publicação imediata” de orientações genéricas e esclarecimentos de dúvidas (FAQ) sobre a matéria e a realização de ações “de sensibilização e de apoio mais direto aos sujeitos passivos durante o corrente ano”.

No preâmbulo do despacho, o executivo explica ter decidido o adiamento por estar “ciente” que a adaptação dos meios de processamento das faturas, e demais documentos fiscalmente relevantes, implica encargos adicionais e obriga à adaptação dos sujeitos passivos a novas obrigações.

O executivo justifica ainda a medida com o atual contexto da pandemia da covid-19, e a necessidade das empresas de mobilizar os seus recursos humanos, financeiros e informáticos para “outras necessidades mais prementes” que garantam o regular funcionamento da atividade num contexto de emergência de saúde pública.

E lembra ainda que os contribuintes têm de contar com o “devido apoio” por parte da AT, para assegurar as necessárias mudanças tecnológicas de modo a que a comunicação de séries documentais para obtenção do código de validação seja efetuada, sempre que possível, de forma automática, minimizando o impacto na normal utilização dos sistemas de faturação.

O decreto-lei que criou este regime de comunicação com código QR nas faturas data de fevereiro de 2019, altura em que os comerciantes puderam deixar de imprimir faturas e passar a emiti-las apenas por via eletrónica, desde que o consumidor estivesse de acordo, mas o número de contribuinte manteve-se indispensável para garantir que as despesas chegam à AT e são tidas em conta na atribuição de benefícios fiscais.

Só em 2022, segundo o despacho, o contribuinte vai poder fotografar e enviar para o seu e-fatura o código gerado na fatura, que obedece às especificações técnicas definidas pela Autoridade Tributária e Aduaneira, e a disponibilizar no Portal das Finanças, atribuindo a AT um código de validação da série, composto por uma cadeia de, pelo menos, oito carateres, e um código único do documento (ATCUD) composto pelos códigos de validação da série e pelo número sequencial do documento dentro da série.

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TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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