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NACIONAL

COMUNICAÇÃO SOCIAL PERDE MAIS DE 3,5 MILHÕES EM AGOSTO COM PARTILHAS EM REDES SOCIAIS

Os meios de comunicação social nacionais registaram perdas potenciais superiores a 3,5 milhões de euros, em agosto, devido à partilha de jornais e revistas em redes sociais, concluiu uma análise da Visapress, hoje divulgada.

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Os meios de comunicação social nacionais registaram perdas potenciais superiores a 3,5 milhões de euros, em agosto, devido à partilha de jornais e revistas em redes sociais, concluiu uma análise da Visapress, hoje divulgada.

De acordo com os dados da entidade responsável pela gestão coletiva dos direitos de autor imanentes dos jornais, revistas e jornalistas, recolhidos junto dos principais grupos de Telegram que se dedicam à partilha de publicações distribuídas em Portugal, “foi também possível perceber que em média, por dia, são partilhadas [nas redes sociais] 88 publicações”.

Adicionalmente, o Estado foi lesado em mais de 200.000 euros em imposto de valor acrescentado (IVA) que não foi arrecadado, no mesmo mês, fruto da referida partilha ilegal de conteúdos na internet.

Assim, a Visapress garantiu estar “comprometida” com o combate à partilha de jornais e revistas de forma ilegal, lembrando que se trata de um crime.

“Ainda assim, a velocidade do digital e do modelo jurídico vigente tardam em estar adequados”, afirmou o diretor executivo da Visapress, Carlos Eugénio, lembrando que “foi interposta uma Providência Cautelar contra o Telegram em novembro de 2020, e que é imprescindível que o Projeto-Lei 706, para combate à pirataria, que está neste momento a ser discutido na especialidade na Assembleia da República, suba a plenário para votação final”.

“A Visapress desafia o Governo a rapidamente assumir um compromisso pela liberdade de imprensa através da criação de leis que permitam o combate à pirataria e partilha de conteúdos editoriais, em particular nas redes sociais”, sublinhou a entidade.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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