ECONOMIA & FINANÇAS
CONSUMO: AS COMPRAS ONLINE ESTÃO A FICAR MAIS ‘RACIONAIS’
O diretor-executivo da GS1 Portugal, João de Castro Guimarães, disse à Lusa que o consumo está a mudar e que o digital permite a “compra racional” em detrimento da “por impulso”, já que o consumidor “é mais exigente”.
“Sem dúvida que o consumo está a mudar”, afirmou o responsável, quando questionado sobre o aumento de compras online. Salientando que se “nota” um crescimento das compras na internet, João de Castro Guimarães salientou que o digital permite um ato de compra diferente relativamente às físicas. “O digital permite um ato de compra racional”, em detrimento da “compra por impulso”, apontou.
Isto porque “o consumidor é mais inteligente, exige mais informação”, pelo que isso reflete-se na descida “da compra por impulso face à racional”, explicou o diretor-executivo da GS1 Portugal, associação empresarial de identificação e codificação de produto.
Haverá uma tendência para a compra ser mais racional, pois o consumidor é mais informado, o que leva a que seja mais exigente” no ‘online’, seja “para comprar bilhetes de avião, seja para produtos de supermercado”.
Sobre como vê o mercado de consumo nos próximos 12 meses, o responsável disse que este vai “continuar a ser muito competitivo”, esperando que o digital “venha a crescer os dois dígitos”. Apesar de não ter “varinha mágica”, João de Castro Guimarães considerou que “no contexto de 12/24 meses não há grandes razões para ser demasiado otimista ou demasiado pessimista”, admitindo eventuais “crises que a economia possa trazer”, o que terá impacto “no mercado de consumo”.
A digitalização, referiu, traz uma “macrotendência” chamada de cibersegurança e para o diretor-geral da GS1 Portugal, nenhuma empresa está imune a ciberataques. “Preparadas não estão”, afirmou, quando questionado se as empresas estão preparadas para os ataques informáticos. “Nenhuma empresa pode dizer que está imune a essa tendência”, afirmou o diretor-geral da GS1 Portugal – Codipor, entidade responsável pela introdução do código de barras no mercado português há mais de 30 anos.
Na nossa organização criámos um regulamento próprio de defesa contra ataques desse tipo e as empresas devem tomar medidas para mitigar o número e o grau de intensidade” desses ciberataques, considerou.
Outra das questões com as quais manifestou preocupação foi a qualidade de dados na Internet, que “está muito longe do que deveria estar”. João de Castro Guimarães referiu-se ao “digital twin”, conceito que significa replicar na internet o que está no mundo físico. “A maior parte da informação que circula”, afirmou, arriscando a apontar “mais de metade, não são dados corretos”, afirmou.
Relativamente ao 5G, o responsável admite uma “tendência incremental” para os ataques na Internet com o advento da tecnologia, embora também espere “um aumento da segurança”.
A GS1 Portugal organizou na quinta-feira o seu 5.º congresso subordinado ao tema “(Des)Codificar o futuro. Estilos de vida e digitalização. Desafios, modelos de oferta e consumo”, que decorreu na Nova SBE.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
ECONOMIA & FINANÇAS
PROIBIÇÃO DE CARROS NOVOS A GASÓLEO E GASOLINA AMEAÇA SOBERANIA DA UE
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
O Tribunal de Contas Europeu alertou que a proibição da venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo a partir de 2035 pode por em causa a liderança europeia, por falta de competitividade sobretudo no fabrico de baterias.
Num relatório divulgado esta segunda-feira, o Tribunal de Contas Europeu (TCE) destaca um possível choque entre o Pacto Ecológico Europeu e “a soberania industrial” da União Europeia (UE) com a aposta em veículos elétricos.
O TCE constatou que, apesar do grande apoio público, as baterias fabricadas na UE “continuam a custar muito mais do que o previsto”, o que afeta a competitividade dos automóveis elétricos europeus em relação a outros produtores mundiais, podendo também “levar a que os carros elétricos europeus não estejam ao alcance de uma grande parte da população”.
Menos de 10% do fabrico mundial de baterias está sediado na Europa, destaca o texto, sendo a grande maioria produzida na China.
O setor das baterias da UE depende das importações de recursos de países de fora, com os quais o bloco não tem os devidos acordos comerciais: 87% do lítio em bruto provém da Austrália, 80% do manganês da África do Sul e do Gabão, 68% do cobalto da República Democrática do Congo e e 40% da grafite da China, refere a instituição.
O TCE alerta ainda que as infraestruturas de carregamento de veículos ainda levantam muitos obstáculos, quer pela escassez de oferta, quer pela falta de um meio harmonizado de pagamento.
Perante a dificuldade encontrada em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) no setor rodoviário e o fraco desenvolvimento dos biocombustíveis, a UE aposta nos veículos elétricos como a melhor alternativa possível.
Reduzir ou eliminar as emissões de CO2 dos carros de passageiros é um elemento essencial da estratégia europeia para o clima, cujo objetivo é chegar às zero emissões líquidas de GEE até 2050, ano em que a UE deverá atingir a neutralidade carbónica.
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