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INTERNACIONAL

CORONAVÍRUS: 25 PAÍSES JÁ DECLARARAM ESTADO DE EMERGÊNCIA

Pelo menos 25 países declararam nas últimas semanas o estado de emergência para fazer face à pandemia do novo coronavírus. A maioria desses países situa-se na Europa, atualmente o continente mais afetado pela Covid-19, desde que, na quarta-feira, o número de mortes pela doença ultrapassou o da China.

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Pelo menos 25 países declararam nas últimas semanas o estado de emergência para fazer face à pandemia do novo coronavírus. A maioria desses países situa-se na Europa, atualmente o continente mais afetado pela Covid-19, desde que, na quarta-feira, o número de mortes pela doença ultrapassou o da China.

Uma dezena de outros países que declararam esta medida excecional situam-se no continente americano.


ESPANHA: Madrid declarou na sexta-feira o “estado de alarme”, que permite a limitação da liberdade de movimentos no território nacional e a tomada de medidas para garantir o abastecimento de produtos alimentares.

A medida, em vigor por 15 dias prorrogáveis, também permite ao governo assumir o controlo de meios de produção, impor racionamentos e requisitar bens.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Espanha tinha registados até quinta-feira 11.178 casos confirmados, 491 deles mortais.


LUXEMBURGO: O primeiro-ministro, Xavier Bettel, declarou na terça-feira o estado de emergência no país, onde se registam 140 casos confirmados, um dos quais mortal. A medida vigora por 10 dias, prorrogáveis por até três meses.

O Luxemburgo tinha, até quarta-feira, segundo números da OMS, 140 casos registados, um deles mortal.


FRANÇA: O Governo francês aprovou na quarta-feira a declaração do estado de emergência sanitária, que permite legislar por decreto.

O estado vigora por 12 dias e dá ao primeiro-ministro o poder de ”decidir, por decreto, e sob recomendação do ministro da Saúde, medidas gerais que limitem a liberdade de movimentos, a liberdade empresarial e a liberdade de reunião, tal como o poder de requisitar quaisquer bens ou serviços necessários”.

Segundo a OMS, França registava até quarta-feira 7.652 casos, 175 mortais.


ALEMANHA: O Estado federado da Baviera (sul) decretou na segunda-feira o estado de emergência por 14 dias.

A Constituição alemã só permite a declaração, a nível nacional, do estado de emergência em caso de catástrofe natural, cabendo aos municípios ou estados fazê-lo.

Na Baviera, que regista mais de 1.000 casos de infeção, estão em vigor o encerramento de cinemas, discotecas e clubes e a proibição de acesso a parques infantis e instalações desportivas.

A Alemanha registou até quarta-feira, segundo a OMS, 7.156 casos de infeção, 13 deles mortais.


ITÁLIA: Itália, o país mais afetado do mundo a seguir à China, decretou a 31 de janeiro o estado de emergência, para permitir uma mobilização agilizada de fundos para a proteção civil.

As autoridades italianas começaram por confinar grande parte do norte do país, onde surgiram os primeiros casos e onde vive um quarto da população, mas a medida foi alargada dias depois a todo o território.

O país registou até ao momento quase 2.503 mortos, um número próximo do da China, num total de mais de 31.506 casos registados.


SUÍÇA: o Governo suíço decretou na segunda-feira o estado de emergência até 19 de abril, proibindo “todas as manifestações públicas e privadas” com exceção dos funerais.

 O cantão de Genebra, o que mais casos regista no país, tinha anunciado o estado de emergência local horas antes.

Segundo a OMS, a Suíça tinha até quarta-feira 2.650 casos de infeção e 14 mortes.


REPÚBLICA CHECA: Praga declarou há uma semana, a 12 de março, o estado de emergência com medidas que incluem a proibição de entrada no território checo a viajantes provenientes de Espanha, Itália, Irão, Coreia do Sul, China e dez outros países especialmente afetados pela pandemia.

Os checos também estão proibidos de viajar para esses países e as fronteiras com a Alemanha e a Áustria foram encerradas.

A medida, que vigora por 30 dias, prevê ainda o fecho de bibliotecas, ginásios, piscinas e centros desportivos e a proibição de eventos com mais de 30 pessoas.

Havia, até quarta-feira, 434 casos de infeção pelo novo coronavírus na República Checa.


ROMÉNIA: Bucareste declarou na segunda-feira o estado de emergência por 30 dias, quando o país registava 158 casos de infeção.

A medida permite ao governo mobilizar recursos humanos, nos setores social e da saúde e nas forças de segurança, e económicos.

As autoridades romenas admitem ainda o controlo de preços de produtos e serviços de primeira necessidade, como alimentos, medicamentos e energia elétrica, no valor médio praticado nos três meses anteriores à declaração do estado de emergência.

A medida não inclui, até ao momento, qualquer restrição de movimentos, a qual pode ser decretada se o governo entender necessária.


BULGÁRIA: Sófia declarou na sexta-feira o estado de emergência por um período de um mês.

A medida prevê o encerramento de todas as escolas e universidades e a suspensão de todos os eventos públicos e culturais.

A polícia terá poderes extraordinários para deter pessoas que assumam comportamentos passíveis de pôr a saúde pública em risco ou que não cooperam nas medidas para conter a propagação do vírus.

A Bulgária registava, até quarta-feira, 81 casos, dois dos quais mortais.


MACEDÓNIA DO NORTE: Skopje declarou na quarta-feira o estado de emergência por um período de 30 dias, prorrogáveis.

A medida permite ao executivo assumir algumas competências do parlamento, dissolvido em fevereiro devido a eleições legislativas antecipadas que estavam previstas para 12 de abril mas foram entretanto adiadas ’sine die’.

Desde a semana passada, estão encerradas todas as escolas, cafés, restaurantes, cinemas, teatros, centros desportivos e outros locais de reunião.

A Macedónia do Norte, que regista 31 casos de infeção, decretou ainda na terça-feira o encerramento das fronteiras terrestres, com exceção do trânsito de mercadorias, e o fecho do aeroporto da capital, Skopje, que deixou na quarta-feira de operar voos comerciais.


SÉRVIA: Belgrado decretou no domingo o estado de emergência por um período indeterminado, ordenando o fecho de fronteiras aos estrangeiros e a mobilização do exército.

Todas as escolas encerraram, assim como ginásios e associações desportivas, e os bares e restaurantes funcionam com horário limitado.

O exército assumirá a proteção de hospitais e outros locais públicos, assim como das fronteiras.

Segundo a OMS, a Sérvia registava na quarta-feira 85 casos de infeção.


BÓSNIA-HERZEGOVINA: Sarajevo proclamou na terça-feira o estado de emergência

O primeiro-ministro, Zoran Tegeltija, anunciou que o exército vai montar tendas de campanha em alguns postos de fronteira para submeter a análises os cidadãos bósnios que regressem ao país por via terrestre.

O país, que regista 19 casos de infeção pelo Covid-19, já tinha decretado a proibição de entrada de pessoas provenientes dos países mais afetados pela pandemia e a quarentena obrigatória para os bósnios que regresses desses países.

As escolas estão igualmente encerradas até ao final do mês, os eventos desportivos foram suspensos e as orações diárias nas mesquitas realizam-se sem fiéis presentes.


ARMÉNIA: Erevan declarou na segunda-feira o estado de emergência em todo o território até 14 de abril.

Os cidadãos estão proibidos de sair do país pelas fronteiras terrestres e os eventos públicos com mais de 20 pessoas estão proibidos.

A Arménia, no Cáucaso, registava na quarta-feira 52 confirmados de coronavírus e mantinha 300 pessoas em quarentena.

As novas medidas juntam-se a outras tomadas anteriormente que envolveram o encerramento de todas as escolas e equipamentos culturais.


ESTADOS UNIDOS: O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou na sexta-feira uma “emergência nacional”, que permite desbloquear 50 mil milhões de dólares de fundos federais, horas antes de entrar em vigor a proibição de viagens de países europeus.

Dois dias antes, as autoridades da capital federal, Washington D.C., já tinham declarou o estado de emergência, depois de confirmados oito novos casos, que elevaram o total na cidade para 39.

As medidas acarretam o encerramento de todas as escolas até ao final do mês, o adiamento do popular festival das cerejeiras em flor, o cancelamento das visitas turísticas à Casa Branca e ao Capitólio e o encerramento do Jardim Zoológico Nacional, dos Museus do Instituto Smithsonian e do Kennedy Center.

Também Nova Iorque já tinha declarado o estado de emergência, a 12 de março, dias depois de o mesmo ter sido decretado pelo governador do Estado, Andrew Cuomo.

Estão proibidas reuniões com mais de 500 pessoas, o que implica o encerramento de teatros e recintos desportivos, como os teatros da Broadway ou o estádio de Madison Square Garden, por um período que, segundo o presidente da câmara Bill de Blasio, pode prolongar-se “por meses”.

Bares e restaurantes ficam obrigados a limitar o movimento a 50% da capacidade, mas as escolas públicas e os transportes mantêm-se em funcionamento, para que médicos, enfermeiros e paramédicos possam ir trabalhar.

Segundo a OMS, os Estados Unidos confirmaram até quarta-feira 3.536 casos de infeção, 58 deles mortais.


CANADÁ: Quatro das 13 províncias do Canadá declararam o estado de emergência de saúde pública: Québec, Ontário, Alberta e Colúmbia Britânica.

O Québec (leste), que regista 21 casos, decretou a medida no sábado. Ela permite às autoridades locais adquirir sem concurso público bens e equipamentos para a proteção da saúde da população ou mobilizar pessoal de saúde na reforma sem os procedimentos administrativos previstos.

O estado de emergência, em vigor por 10 dias prorrogáveis, permite também colocar bairros inteiros sob quarentena obrigatória.

No Ontário (centro), depois de as autoridades terem apelado para o encerramento de creches, cinemas, bares e restaurantes, a declaração do estado de emergência, na terça-feira, permite impor esse encerramento.

Apenas os restaurantes que sirvam refeições para fora ou entreguem em casa podem desde então permanecer abertos e qualquer reunião de 50 ou mais pessoas está proibida.

A província registava na terça-feira 179 casos de infeção.

Em Alberta (oeste), com 74 casos registados, as autoridades também na terça-feira o estado de emergência.

O decreto permite colocar zonas em quarentena forçada, determinar o preço de bens essenciais e decretar o confinamento das populações, além do encerramento de instalações desportivas, locais de diversão e salas de espetáculos.

Na Colúmbia Britânica (oeste), que regista 186 casos, o estado de emergência de saúde pública foi também decretado na terça-feira, tendo sido ordenado o encerramento imediato de bares e clubes noturnos.

Os restaurantes podem funcionar desde que assegurem uma distância segura entre clientes, caso contrário apenas podem servir refeições para fora.


BRASIL: As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo decretaram na segunda-feira o estado de emergência por 15 dias prorrogáveis.

No Rio de Janeiro, a medida prevê o encerramento das principais atrações turísticas, como o Corcovado e o Pão de Açúcar, que bares e restaurantes reduzam 30% o movimento de clientes e que nos centros comerciais apenas estejam abertos os estabelecimentos de restauração.

A cidade, que registava, até segunda-feira, 31 casos de infeção pelo coronavírus, num total de 234 casos em todo o Brasil já tinha encerrado escolas e ordenado o cancelamento de espetáculos e qualquer tipo de eventos desportivos.

Em São Paulo, a maior metrópole da América Latina, que regista dois terços dos casos de contaminação no Brasil, as autoridades aplicaram restrições ao funcionamento de transportes públicos, que passam a ter à disposição dos utentes gel desinfetante e funcionar com 50% da capacidade e a limitação do funcionamento dos restaurantes, que não devem exceder 30% da sua capacidade e privilegiar a venda de refeições para fora e as entregas ao domicílio.


ARGENTINA: Buenos Aires decretou a 12 de março o estado de emergência sanitária, com isolamentos obrigatórios, sob pena de sanções, e a suspensão por 30 dias de voos para Europa, Estados Unidos e outros países afetados.

O isolamento obrigatório aplica-se aos casos confirmados, às pessoas que tenham estado em países afetados nas últimas duas semanas ou os casos suspeitos por contacto com os outros dois grupos.

Segundo a OMS, a Argentina regista até ao momento 65 casos, dois deles mortais.


COLÔMBIA: Bogotá declarou na terça-feira o estado de emergência em todo o território e ordenou o isolamento obrigatória de todas as pessoas com 70 anos ou mais.

Ambas as medidas estão em vigor de 20 de março a 31 de maio e podem ser prorrogadas por períodos de 30 dias até ao máximo de 90 dias no corrente ano.

O país registava até terça-feira, segundo números oficiais, 75 casos de infeção pelo Covid-19.

A Colômbia já tinha ordenado o encerramento de todas as escolas, o cancelamento de eventos públicos com mais de 500 pessoas, o trânsito de cruzeiros e o fecho de fronteiras terrestres.


COSTA RICA: O Governo costa-riquenho decretou na segunda-feira o estado de emergência e o encerramento de fronteiras a partir de quarta-feira e até 12 de abril.

O ano letivo foi igualmente suspenso até 13 de abril, mantendo-se no entanto abertos os refeitórios escolares.

Restaurantes, cinemas e teatros podem funcionar, mas com uma limitação de 50% da sua capacidade.

A Costa Rica, que regista 41 casos, apenas permitirá a entrada no país a cidadãos nacionais e residentes, que devem submeter-se a quarentena por 14 dias. Esta proibição não se aplica a tripulações, diplomatas e transporte de mercadorias.


EL SALVADOR: O parlamento salvadorenho decretou no sábado o estado de emergência nacional por 30 dias, embora o país não conte com casos confirmados.

O decreto visa “facilitar o fornecimento adequado de todos os produtos” e prevê limitações à circulação em locais que venham a ser classificados como “afetados ou de risco”.


EQUADOR: Quito declarou na quarta-feira o estado de emergência sanitária, que inclui o controlo das entradas no território, a imposição de quarentena aos viajantes provenientes de países afetados pelo coronavírus e restrições a espetáculos e reuniões públicas.

Estão proibidas as exportações de produtos de higiene e prevenção, como máscaras e desinfetantes.

Segundo a OMS, o Equador tem 58 casos confirmados, dois deles mortais.


HONDURAS: Tegucigalpa decretou a 12 de março o estado de emergência sanitária, um dia depois de se registarem os primeiros dois casos no país.

O decreto permite a canalização de recursos adicionais para garantir o fornecimento de equipamento e material médico e produtos de proteção pessoal.

O país tinha, na quarta-feira, um total de oito casos de infeção por Covid-19.


REPÚBLICA DOMINICANA: O Presidente dominicano, Danilo Medina, anunciou na terça-feira a declaração do estado de emergência e uma série de medidas de prevenção como o encerramento das atividades comerciais e das escolas e o fecho de fronteiras terrestre, marítimas e aéreas.

Apenas os supermercados, bombas de gasolina e farmácias estão autorizados a abrir.

Foram também proibidos os comícios da campanha para as presidenciais de 17 de maio.

As medidas vigoram a partir de hoje e por 15 dias, num país onde o novo coronavírus infetou até ao momento 21 pessoas e fez um morto.


CAZAQUISTÃO: O estado de emergência foi declarado na segunda-feira por um período de 15 dias.

A medida introduziu limitações à entrada e saída do país e a suspensão de atividades e eventos.

O funcionamento de grandes superfícies comerciais passa a ter um horário limitado e são proibidos todos os espetáculos e eventos com grande afluência de público.

Lojas de alimentação e mercados permanecem abertos.

Até à declaração, o Cazaquistão não tinha registado nenhum caso de infeção pelo Covid-19.


FILIPINAS: Manila decretou a 09 de março o estado de emergência de saúde pública em todo o país, depois das autoridades de saúde confirmarem a primeira transmissão local do novo coronavírus.

De acordo com a declaração, as autoridades podem impor a comunicação obrigatória de infeções, ordenar quarentenas e outras restrições de movimentos.

INTERNACIONAL

DESMANTELADA REDE INTERNACIONAL DE NARCOTRÁFICO E BRANQUEAMENTO

Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Uma rede criminosa internacional de tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais, ativa há oito anos na União Europeia e América do Sul, foi desmantelada em Portugal e Espanha e detidos 20 suspeitos, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

A ‘Operação Montana’ resultou de uma cooperação entre as autoridades policiais de Espanha e de Portugal, coordenadas pela Europol, que realizaram 13 buscas e 20 detenções em 06 e 07 de março.

A rede criminosa usava identidades roubadas de cidadãos colombianos, portugueses, espanhóis e venezuelanos, sendo suspeita da ‘lavagem’ de mais de 10 milhões de euros.

Segundo a PJ, a rede era investigada desde 2021 pelas autoridades espanholas – Mossos d’Esquadra e Polícia Nacional –, com a indicação da participação de cidadãos portugueses, que faziam o transporte de dinheiro e posterior depósito em contas bancárias nacionais, tituladas por portugueses com ligações à diáspora portuguesa na América Latina.

Em Portugal foram realizadas duas buscas domiciliárias na zona de Ílhavo e de Aveiro, visando o principal suspeito, que fazia o transporte de dinheiro de Espanha para Portugal e que recebia indicações de cabecilhas da rede criminosa para a recolha de dinheiro em Espanha.

No transporte para Portugal, o dinheiro era escondido no veículo do suspeito e depois depositado em bancos portugueses, em contas tituladas por outros suspeitos, que pertencem à diáspora portuguesa na América Latina, sobretudo Venezuela.

O principal suspeito português não residia na morada fiscal, em Ílhavo, mas com a família numa “moradia luxuosa” na zona de Aveiro, propriedade de uma empresa em nome da mulher, que foi alvo de buscas, segundo a PJ.

No decurso das buscas, foram apreendidos mais de 40 mil euros em dinheiro, máquinas de contar dinheiro, joias e barras em ouro, documentos bancários, uma arma de fogo e apontamentos escritos que, segundo a PJ, ligam o detido ao branqueamento de dinheiro, oriundo do tráfico de droga em Espanha.

A ‘Operação Montana’ resultou na apreensão de 156 mil euros em dinheiro, barras de ouro avaliadas em 35 mil euros, 50 veículos, joias e relógios de luxo, e no bloqueio de mais de 100 contas bancárias e 10 imóveis com valor superior a três milhões de euros.

“As autoridades espanholas e portuguesas continuam a efetuar diligências para identificar e localizar outros cidadãos relacionados com este esquema de branqueamento”, informa a PJ em comunicado hoje divulgado.

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INTERNACIONAL

MUNDO NÃO ESTÁ A FAZER O SUFICIENTE PARA PROTEGER OS RECIFES DE CORAIS

O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

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O mundo não faz o suficiente para proteger os recifes de corais, declarou terça-feira o enviado especial das Nações Unidas para os oceanos, em defesa dos ecossistemas marinhos que protegem a biodiversidade, sustentam a vida marinha e produzem oxigénio.

Em entrevista à The Associated Press, por ocasião de uma conferência internacional sobre os oceanos que decorre na Grécia, Peter Thomson sugeriu que todos os recifes de corais deveriam ser incluídos em áreas marítimas protegidas sob o que se designa por iniciativa “30×30” — um plano para designar 30% das áreas terrestre e marítima até 2030.

Os principais cientistas do tema anunciaram na segunda-feira que os recifes de corais estão a experimentar um branqueamento global pela quarta vez, e a segunda em 10 anos, em resultado do aquecimento global dos oceanos devido às alterações climáticas antropogénicas.

Cientistas da agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês) e da Iniciativa Internacional para os Recifes de Corais disseram na segunda-feira que o branqueamento ocorre em 53 países, territórios ou economias locais confirmadas desde fevereiro de 2023.

Se bem que muito tenha sido feito para proteger estes recifes no mundo, a causa primária é a queima de combustíveis fósseis, que causa as emissões de gases com efeito de estufa e o aquecimento dos oceanos, disse Thomson.

“Está a ser feito o suficiente? A resposta é claramente ‘não'”, acrescentou. “E o que falta é a transição para sair da queima dos combustíveis fósseis”.

Thomson disse que acredita que alguns corais mais resilientes vai sobreviver, e salientou os esforços para preservar os corais em instalações como aquários.

Mas, interrogou, “está-se a enfrentar uma tragédia colossal dos ecossistemas?”, respondendo de imediato: “Sim, definitivamente. E não o podemos evitar”.

Por vezes descritos como florestas tropicais submarinas, os recifes de corais apoiam um quarto das espécies marinhas e formam barreiras cruciais que protegem as linhas costeiras do impacto das tempestades. Além de também permitirem atividades empresariais nas áreas de turismo, pesca e outras.

“Não se pode te um planeta saudável sem um oceano saudável. E a saúde do oceano está em declínio”, acentuou Thomson.

Este embaixador das Fiji, que foi apontado pelo secretário-geral da ONU para a função de enviado especial para os oceanos em 2017, insistiu: “Não se podem condenar os nossos netos a um mundo sem corais, a um mundo em fogo”.

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