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NACIONAL

COSTA : EM 6 MESES SUBSTITUIU 282 DIRIGENTES

O governo de António Costa já substituiu 282 dirigentes da administração pública que tinham sido nomeados pelo anterior Executivo PSD/CDS, e tudo isto em apenas seis meses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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COSTA : EM 6 MESES SUBSTITUIU 282 DIRIGENTES

O governo de António Costa já substituiu 282 dirigentes da administração pública que tinham sido nomeados pelo anterior Executivo PSD/CDS, em apenas seis meses.

Segundo números divulgados pelo Sexta às 9, da RTP1, o Executivo socialista, que conta com o apoio de Bloco de Esquerda e de PCP, demitiu 282 dirigentes escolhidos pelo governo da Coligação de Direita, escolhendo para os substituir “socialistas ou candidatos de outros partidos de esquerda”.

Destes, apenas 41 dos cargos em causa serão submetidos a concursos públicos promovidos pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública, CRESAP.

Esta sexta-feira, o Governo exonerou os presidentes das CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Emídio Gomes, e do Algarve, David Santos.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas adianta que Emídio Gomes “é exonerado por incumprimento reiterado das orientações da tutela sobre matérias inerentes ao exercício das suas funções”.

No caso de David Santos, o executivo entende “não estarem reunidas as condições necessárias para a observação das orientações superiormente emanadas”.

Já a semana passada, Carlos Moura-Carvalho, exonerado do cargo de Director-geral das Artes pelo ministro da Cultura, manifestou-se revoltado com o seu afastamento, notando que a decisão de o retirar do cargo “põe em causa” o “mecanismo dos concursos públicos”.

Em declarações ao “Sexta às 9″, Moura-Carvalho assume que se sente “politicamente saneado”, realçando que não tem ligações com qualquer partido e que concorreu ao concurso público para o cargo com “total liberdade”.

Para o lugar de Moura-Carvalho foi já nomeada Paula Varanda, uma especialista em dança que foi candidata nas últimas legislativas pelo movimento Livre: Tempo de Avançar, na área política da esquerda.

Paula Varanda confessa ao programa da RTP1 que foi uma “surpresa” ter sido nomeada para um cargo de “tanta responsabilidade”.

O ministro da Cultura, Luís Filipe Mendes, garante por seu lado que “a opção político-partidária não teve qualquer influência na escolha” e que esta foi feita com base no “mérito”.

No início do mês de abril, o governo de António Costa tinha já nomeado 140 altos dirigentes do Estado, dos quais apenas 11 tinham sido submetidos a concurso público.

Só na área da Segurança Social, o ministro Vieira da Silva tinha decretado 70 nomeações.

Por lei, todas as 140 nomeações deveriam ser sujeitas a concurso público.

As alterações promovidas até agora pelo governo socialista levaram João Bilhim, presidente da CRESAP, a salientar que “os governos têm que se habituar a tratar os dirigentes da Administração Pública como profissionais e não como seus apaniguados“.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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