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COVID-19: DORES E SINTOMAS DEPRESSIVOS AGRAVARAM-SE NOS DOENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

Mais de metade dos doentes com artrite reumatóide que participaram num estudo sobre os impactos do confinamento disseram ter desenvolvido ou agravado os sintomas de depressão e mais de 40% disse que as dores articulares aumentaram.

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Mais de metade dos doentes com artrite reumatóide que participaram num estudo sobre os impactos do confinamento disseram ter desenvolvido ou agravado os sintomas de depressão e mais de 40% disse que as dores articulares aumentaram.

O estudo, feito por especialistas do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental EPE – Hospital de Egas Moniz e do Hospital Ortopédico de Sant’Ana, conclui que 41% dos doentes referiu agravamento dos sintomas da doença durante o período do confinamento, 6,8% dos quais o consideraram grave.

Nestes sintomas, o que mais se agravou foi a dor articular (47,1%), mas os doentes apontaram também a dificuldade na realização de tarefas do dia-a-dia (18,5%), o inchaço (16,9%) e a rigidez (16,9%).

As causas apontadas para o agravamento foram a menor mobilidade durante o confinamento (34%), a redução da prática de exercício (17%) e a redução/suspensão de medicação para a artrite reumatóide (8%).

A maioria dos doentes (67,3%) reportou desenvolvimento ou agravamento de sintomas de ansiedade (tensão, sensação de medo, apreensão, inquietude, insónia ou sensação de ansiedade), cuja intensidade foi caracterizada como grave em 11,1% dos casos.

Mais de metade dos doentes inquiridos (51,9%) referiu desenvolvimento ou agravamento de sintomas de depressão, como tristeza, desânimo, choro frequente e desinteresse no auto-cuidado e aspeto físico. A intensidade destes sintomas foi considerada moderada em 13,2% dos casos e grave em 8,4%.

O estudo concluiu ainda que apenas 14% dos doentes suspendeu ou alterou a dose ou a frequência da medicação imunossupressora. Destes, apenas 18% fizeram-no por não terem receitas suficientes, por não se quererem deslocar à farmácia ou por não terem possibilidade de pagar a medicação.

Os autores do estudo consideram que a avaliação do impacto do confinamento destes doentes, que por terem doença autoimune são de maior risco em caso de contaminação com o novo coronavírus, “é fundamental para delinear uma abordagem adequada a estes doentes no período pós-confinamento e preparar uma eventual segunda vaga”.

Reconhecem desde o início da pandemia se verificou uma alocação prioritária de recursos de saúde no combate à covid-19 e dizem que esta opção “limitou significativamente o acesso aos cuidados de saúde programados e prejudicou a qualidade assistencial aos doentes crónicos, incluindo doentes reumáticos”.

A artrite reumatóide é a mais frequente doença articular inflamatória crónica e afeta 0,7% da população portuguesa.

É uma doença autoimune, cujos sintomas geralmente melhoram com o movimento e com a atividade física e pioram com a imobilização. O tratamento é feito com fármacos imunossupressores.

O estudo baseou-se num questionário disponibilizado a cerca de 500 doentes, recorrendo às listas de contactos da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatóide (ANDAR) e Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas. O questionário foi ainda preenchido presencialmente na Unidade de Reumatologia e Osteoporose do Hospital de Sant’Ana – SCML e no Serviço de Reumatologia do Hospital Egas Moniz.

NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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