NACIONAL
COVID-19: MAIS DE 14 MIL SUSPEITAS DE REAÇÕES ADVERSAS ÀS VACINAS REGISTADAS EM PORTUGAL
Mais de 14 mil suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal e houve 82 casos de morte comunicados em idosos, mas não está demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.

Mais de 14 mil suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal e houve 82 casos de morte comunicados em idosos, mas não está demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.
De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 31 de agosto foram notificadas 14.447 reações adversas (uma por cada 1.000 vacinas administradas), a maior parte (7.581) referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 4.188, a da Moderna (Spikevax), com 1.486, e a da Janssen, com 1.136 casos.
O Infarmed sublinha, contudo, que estes dados “não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas”, uma vez que foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos (idade, género, perfil de saúde, entre outros) e “em períodos e contextos epidemiológicos distintos”.
Os dados do Infarmed indicam que por cada mil doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer (Comirnaty), Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca (Vaxzevria) o valor passa para duas.
No entanto, face ao número total de vacinas administradas, o Infarmed refere que as reações adversas “são pouco frequentes”, com cerca de um caso em cada mil inoculações, “um valor estável ao longo do tempo”.
No total de 14.664.616 doses administradas, o Infarmed registou 14.447 casos de reações adversas, das quais 5.373 graves (37,2%), entre elas 82 casos de morte entre pessoas com uma média de 77 anos de idade.
“Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 77 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”, escreve o Infarmed.
O relatório acrescenta ainda que, dos casos de reações adversas classificados como graves, “cerca de 90% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral) e outras consideradas clinicamente significativas pelo notificador, quer seja profissional de saúde ou utente”.
Por grupo etário, aquele que mais casos de efeitos adversos graves registou foi o dos 25 aos 49 anos (2.536 casos), aquele que teve também o maior número de vacinas administradas (5.052.411).
No relatório, a Autoridade do Medicamento dá conta de 17 casos não graves de efeitos adversos em crianças com menos de dois anos, justificando: “Relativamente aos casos ocorridos na faixa etária dos menores de 2 anos, estes dizem respeito a ocorrências não graves de febre, regurgitação ou irritabilidade em crianças cujas mães poderão ter sido expostas à vacina”.
Diz ainda que na faixa etária dos 12-17 anos, os 20 casos notificados como graves referem-se na sua maioria a “situações já descritas na informação das vacinas”, e que são reações de tipo alérgico, que dependem do perfil individual do vacinado.
“São casos que motivaram observação e/ou tratamento clínico, mas todos tiveram evolução positiva e sem sequelas. Quatro destes casos foram casos de miocardite”, acrescenta.
Nos casos de reações graves, o Infarmed informa que foram confirmados três casos de trombose e trombocitopenia (dois relacionados com a vacina Vaxzevria e um da Jansen), quatro considerados “prováveis” e cinco classificados como “possíveis”.
A Autoridade do Medicamento refere ainda que o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) reviu os dados disponíveis e “confirmou uma associação estatística possível entre as vacinas de mRNA e o aparecimento de miocardite/pericardite” e indica que em Portugal foram notificados como potencialmente associados a uma vacina contra a COVID-19 de mRNA mais uma dezena de casos (três confirmados, sete prováveis e um classificado como “possível”).
O Infarmed refere ainda a notificação de um caso confirmado de Síndrome de Guillain-Barré (SGB) – doença inflamatória do sistema nervoso periférico -, associado à vacina da Janssen, quatro casos considerados “prováveis” (dois potencialmente associados à vacina Janssen e outros dois à Vaxzevria) e de outros dois casos considerados “possíveis” (Janssen).
Acrescenta que, após avaliação de todos os dados disponíveis, “o PRAC considerou que é possível a existência de uma relação causal entre as vacinas Vaxzevria e covid-19 Janssen e a SGB” e que “não foi identificada uma relação causal entre a SGB e as vacinas Comirnaty e Spikevax”.
Lembra ainda que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) iniciou “um procedimento de sinal de segurança para avaliar o grau de associação entre as vacinas contra a covid-19 e o desenvolvimento de síndrome inflamatória multissistémica (MIS, sigla em iglês), em crianças ou adultos, e refere que até dia 31 de agosto foi notificado em Portugal um caso, ocorrido numa adolescente de 16 anos, associado à vacina Comirnaty.
“Não eram conhecidos quaisquer antecedentes pessoais de relevo e foi laboratorialmente confirmada a inexistência de infeção por SARS-CoV-2. A reação adversa implicou internamento hospitalar, mas a doente encontra-se estável e já em recuperação”, acrescenta.
As 10 reações mais notificadas referem-se a casos de Mialgia/dor muscular (3.044), cefaleia/dor de cabeça (3.534), pirexia/febre (3.532), mialgia (dor muscular (3.481), dor no local da injeção (2.999), fadiga (1.677), calafrios (1.494), náusea (1.339) e artralgia/dor articular (1.084).
Foram ainda registados casos de dor generalizada (980), tonturas (854), mal estar geral (815), Linfadenopatia /aumento de volume dos gânglios linfáticos (743), dor nas extremidades corporais (727), astenia/fraqueza orgânica (676) e vómitos (659).

NACIONAL
GNR VAI FISCALIZAR ‘CONCORRÊNCIA DESLEAL’ EM TRANSPORTES PESADOS
A GNR realiza a partir de hoje, em todo o país, uma operação de controlo e fiscalização rodoviária de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, para promover a concorrência leal no setor dos transportes rodoviários.

A GNR realiza a partir de hoje, em todo o país, uma operação de controlo e fiscalização rodoviária de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, para promover a concorrência leal no setor dos transportes rodoviários.
A operação, que vai decorrer até domingo, realiza-se no âmbito do Euro Contrôle Route (ECR), um grupo de organismos europeus de fiscalização dos transportes rodoviários que cooperam para melhorar a segurança rodoviária, a sustentabilidade, a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário, refere a GNR, em comunicado.
A Guarda Nacional Republicana indica que, enquanto parceira do ECR, vai desenvolver ações de fiscalização que contribuam para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais.
Segundo a GNR, as ações de fiscalização vão incidir sobre as alteração de características e transformação, tempos de condução diária e semanal, pausas e períodos de descanso diários e semanais e velocidades instantâneas registadas pelo aparelho de controlo durante as últimas 24 horas, bem como funcionamento do aparelho de controlo (tacógrafo).
NACIONAL
DIA MUNDIAL DO AMBIENTE: PORTUGAL DIMINUIU EMISSÕES MAS FALHOU NOS RESÍDUOS
Portugal é dos países da União Europeia (UE) que mais diminuiu as emissões de gases com efeito de estufa mas foi incapaz de lidar com os resíduos, estando neste caso muito abaixo da média europeia.

Portugal é dos países da União Europeia (UE) que mais diminuiu as emissões de gases com efeito de estufa mas foi incapaz de lidar com os resíduos, estando neste caso muito abaixo da média europeia.
Os números fazem parte de um retrato estatístico da situação ambiental em Portugal, divulgado no Dia Mundial do Ambiente pela base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Pordata, em colaboração com a Agência Portuguesa do Ambiente.
Se os dados mostram que desde 2005 Portugal reduziu 35% das emissões de gases com efeito de estufa (média da UE é 24%), mostram também uma grande dependência ainda da energia fóssil, e mostram que o país tem vindo a ter temperaturas cada vez mais altas, e que produz cada vez mais resíduos.
O Dia Mundial do Ambiente celebra-se anualmente a 05 de junho desde 1974. Este ano, tendo como países anfitriões a Costa do Marfim e os Países Baixos, debate soluções para a poluição plástica.
Nos últimos 50 anos tem sido um pretexto para sensibilizar a população mundial para as questões ambientais.
Para assinalar a data, os desafios a emergência climática serão debatidos num debate na Central Tejo, em Lisboa, numa iniciativa das entidades gestoras de resíduos, Novo Verde e ERP Portugal, em parceria com a Fundação EDP.
O dia é também assinalado com outras iniciativas, quer em Lisboa quer em cidades como Guimarães ou Coimbra, Braga, Guarda ou Funchal, sobretudo com conferências.
A propósito da efeméride a empresa Prosegur apresenta uma lista do que considera os principais crimes ambientais, na qual inclui a pesca irregular, não declarada e não regulamentada, a posse e o comércio ilegal de espécies, a caça ilegal ou furtiva, a exploração ilegal e o tráfico de madeira, a extração ilegal de recursos minerais e a gestão ilegal de resíduos.
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