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NACIONAL

CRESCEM AS AMEAÇAS E AGRESSÕES AOS INSPECTORES TRIBUTÁRIOS

APIT não descarta hipótese de avançar para greve, exigindo um processo de revisão de carreiras e a abertura de concursos e processos de promoções e progressões

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APIT não descarta hipótese de avançar para greve, exigindo um processo de revisão de carreiras e a abertura de concursos e processos de promoções e progressões.

Insinuações, insultos e ameaças, que muitas vezes são extensíveis às suas famílias. Estes são alguns dos ataques que os inspectores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) sofrem no dia-a-dia devido às funções que desempenham. A denúncia é feita pela Associação Sindical dos Profissionais da Inspecção Tributária e Aduaneira (APIT), que diz que o problema tem vindo a aumentar.

De acordo com fontes ligadas à AT, consultadas pelo SOL, houve casos em que os inspectores foram ameaçados fisicamente. “Uma inspectora, por exemplo, chegou a levar com um caixote do lixo na cabeça por estar a desempenhar o seu trabalho”, explicou uma das fontes. Noutros casos, a pressão sobre os inspectores é feita através de ameaças: “Sei de um inspector que estava a falar com um contribuinte que, de repente, começou a dizer-lhe que a filha era muito bonita, dando a entender que sabia quem ela era… Usam estas ameaças como forma de manipular os inspectores”, relata outra fonte.

Às vezes, as ameaças têm um maior impacto dentro da AT, que pede aos seus trabalhadores para terem mais ‘atenção’ à forma como expõem certas situações: “Há casos em que é pedido para recuar em determinados relatórios. Dizem para o inspetor ver se não consegue fazer as coisas de outra forma…” explicou ao i uma fonte ligada à AT. Se tal ordem não for acatada, existem consequências – os funcionários são “postos nas prateleiras, colocam-nos a desempenhar outras funções e até mudam-nos de zona geográfica”, diz a mesma fonte.

A APIT emitiu recentemente um comunicado a denunciar estas pressões, expressando a sua “preocupação com a constatação que faz da permanente campanha, por vezes violenta, de oposição e de difamação da Missão e das Funções da Autoridade Tributária e Aduaneira”. António Castela, da APIT, confirma esse cenário e denuncia uma falta de apoio por parte da AT. “Não concordamos que as fiscalizações sejam feitas por uma pessoa, isso provoca um aumento da capacidade de insinuação sobre o funcionário. Para além disso, este não tem testemunhas” que corroborem a sua versão dos factos, explicou ao SOL.

António Castela diz ainda que a AT tem uma atuação diminuta face a situações de ameaças: após um caso em particular, foi solicitado “aos colegas que quisessem um aumento do controlo junto à sua área de residência por parte da PSP que o indicassem numa folha que foi posta a circular entre os funcionários. Outra questão era que quem quisesse apoio psiquiátrico podia inscrever-se através do mesmo esquema – uma folha posta a circular por todos. Isto viola o direito à privacidade. Uma coisa é disponibilizar ajuda e dar a morada de um psiquiatra para a pessoa se deslocar até lá, outra é fazer com que todos saibam que aquele colega precisa deste tipo de ajuda”.

Carreiras e progressões:

Outros dos aspetos que a APIT quer ver resolvido rapidamente são o processo de revisão de carreiras e a questão das promoções.

“A APIT tem por isso advogado a manutenção do estatuto de Carreiras Especiais, bem como, a contratação por Vínculo de Nomeação que delega e autoriza os seus funcionários, no quadro da Lei e das demais normas e controlos do Estado, ao exercício das funções de Soberania e de Autoridade que derivam da Missão e Funções atribuídas para satisfazer as necessidades financeiras, de regulação económica, de prevenção e repressão da fraude e do crime fiscal e aduaneiro, e de segurança do Estado e da Sociedade”, lê-se numa moção desta associação, a que o SOL teve acesso.

A APIT denuncia ainda que, quanto às progressões e promoções nas carreiras, há casos em que o ‘congelamento’ dura há 15 anos. “Tem-se verificado alguma resistência e um silêncio inoperante quanto a abertura de outros concursos de promoção também eles devidamente regulados, nomeadamente (e entre outros) das Carreiras Aduaneiras, da Inspeção Tributária e dos Técnicos Economistas, onde se verificam congelamentos de 10, 12, e 15 anos até. Da omissão do cumprimento da legislação só pode resultar injustiça baseada na inversão de antiguidades, das progressões e das remunerações com evidente prejuízo daqueles grupos específicos de Funcionários e seguramente que isso não será entendível, nem desejável, particularmente em momento de debate sobre futuras Carreiras”, lê-se na moção, exigindo “o fim do condicionamento e limitação que se está a verificar na abertura de Concursos de Promoção”.

No texto, a APIT afirma estar disponível para “utilizar todas as formas de expressão pública para divulgar as suas posições, e a utilizar todos os meios ao seu alcance para levar por diante estas exigências”. Confrontado pelo i com a hipótese de avançar para uma greve, António Castela revela que essa questão ainda não foi descartada, mas que poderão ir ainda mais além.

“Se for necessário, partiremos para a greve. Se vai ter as características normais? Provavelmente sim, mas há outras formas de greve que não implicam parar um dia. Podemos faz o que a polícia já chegou a fazer – tolerância zero. Em vez de controlo aleatório, fazemos um controlo total. Colocamos os serviços não nos mínimos, mas nos máximos”, explicou ao SOL.

NACIONAL

GOVERNO VAI PUBLICITAR FUNDOS EUROPEUS NA IMPRENSA NACIONAL E REGIONAL

O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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O Governo aprovou hoje um decreto-lei que introduz “um mecanismo de reforço da transparência na utilização dos fundos europeus 2021-2027”, através da publicitação dos apoios nos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros e não foi detalhado na conferência de imprensa, hoje centrada na redução do IRS.

Na semana passada, durante a apresentação do programa do Governo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha anunciado esta medida.

“Vamos reforçar a transparência na aplicação dos fundos. Publicitar os fundos nos sites dos serviços públicos, é positivo, mas não suficiente. Decidimos, por isso, tornar obrigatória a publicação na imprensa, nacional e local”, anunciou, na quinta-feira passada, dizendo que esta alteração seria já hoje aprovada.

Na mesma ocasião, Montenegro manifestou a intenção de reforçar os meios de combate à fraude e à corrupção na aplicação dos fundos europeus.

“Na primeira semana deste Governo, já está assinado o despacho conjunto que determina a abertura de concurso para reforçar em 60% o número de inspetores especializados neste combate. É preciso executar depressa, mas bem”, afirmou, então.

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NACIONAL

GOVERNO APELA À LIMPEZA DE TERRENOS PARA PREVENIR INCÊNDIOS

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

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A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou esta quinta-feira a todos os portugueses proprietários de terrenos rurais para que procedam à sua limpeza, destacando que este ato é fundamental para a prevenção dos incêndios florestais.

“Gostaria de pedir a todos os portugueses que procedessem à limpeza das matas e dos seus terrenos com ajuda das autarquias quando for necessário. É extraordinariamente importante a participação de todos os cidadãos neste ato, a limpeza das matas pode salvar vidas, podem salvar bens e é essencial que os portugueses participem”, disse aos jornalistas a ministra, no final da cerimónia comemorativa do 17.º aniversário da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Margarida Blasco aproveitou a cerimónia na ANEPC para fazer o apelo numa altura em que se aproxima a época considerada mais crítica em incêndios rurais.

A ministra frisou que a limpeza das matas e dos terrenos é fundamental na prevenção dos fogos rurais.

Os proprietários de terrenos rurais, sejam florestais ou agrícolas, têm até 30 de abril para proceder à sua limpeza, passando a GNR, a partir de 1 de maio, à fase de fiscalização e a multar os proprietários que não cumprirem, e as coimas podem atingir o valor de cinco mil euros para pessoas singulares ou 25 mil euros para pessoas coletivas.

Segundo o regime excecional das redes de faixas de gestão de combustível, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios devem decorrer até 30 de abril numa faixa de 50 metros à volta de habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais, parques de campismo e zonas industriais, por exemplo.

Se os proprietários não cumprirem no prazo a limpeza dos terrenos, as câmaras municipais assegurarão, a partir de 1 de maio, a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, mas os donos terão de permitir o acesso aos seus terrenos e de pagar as despesas às autarquias.

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