ECONOMIA & FINANÇAS
CRISE: CONSUMO DE GASOLINA DESCEU 61% E GASÓLEO 44% EM ABRIL
O consumo de gasolina caiu 61,3% e o de gasóleo registou um decréscimo de 44,6% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, adiantou a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).

O consumo de gasolina caiu 61,3% e o de gasóleo registou um decréscimo de 44,6% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, adiantou a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).
“A gasolina e o gasóleo sofreram uma redução muito significativa, cerca de 56,1 mil toneladas (-61,3% para a gasolina) e menos 189,2 mil toneladas (-44,6%) para o gasóleo. O consumo de ‘jet’ na aviação apresentou uma redução ainda mais significativa, menos 117,3 mil toneladas (-93,4%)”, referiu a entidade, em comunicado.
A associação recordou que, tal como tinha previsto na nota referente às reduções de consumo em março, “em abril elas foram cerca do triplo na gasolina (de 20,9% para 61,3%), mais do triplo no gasóleo (de 12,3% para 44,6%) e dispararam no ‘jet’ (de 34,3% para 93,4%)”.
De acordo com os mesmos dados, que a Apetro baseou em informação publicada pela ENSE (Entidade Nacional para o Sector Energético) o GPL (gás de petróleo liquefeito) e outros “diminuíram 0,9 mil toneladas (-1,5%)” em abril.
A associação deu ainda conta da ‘performance’ nos primeiros quatro meses de 2020, face ao período homólogo, tendo a gasolina descido “cerca de 71,0 mil toneladas (-21,1%), o gasóleo diminuiu 259,0 mil toneladas (-16,0%), e o Jet 137,8 mil toneladas (-31,8%)”.
Por sua vez, o GPL e outros “registaram uma diminuição de 3,4 mil toneladas (-1,4%)”, indicou a Apetro.
A associação acredita que, “apesar do fim de algumas restrições”, os próximos meses “continuarão a mostrar quedas significativas nos consumos”.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

ECONOMIA & FINANÇAS
PRESIDENTE DA CIP ALERTA QUE ECONOMIA ESTÁ ASFIXIADA EM TAXAS E IMPOSTOS
O presidente da CIP alertou hoje que a economia portuguesa está asfixiada em taxas e impostos e defendeu que o Estado deve respeitar a iniciativa privada e ser previsível e eficiente.

O presidente da CIP alertou hoje que a economia portuguesa está asfixiada em taxas e impostos e defendeu que o Estado deve respeitar a iniciativa privada e ser previsível e eficiente.
“Economia sem indústria, sem produção nacional, economia asfixiada em impostos e taxas, economia onde o Estado se habituou a tirar onde não põe, a ceifar onde não semeou. Esta é a nossa economia, é a economia das PME [Pequenas e Médias Empresas]”, disse Armindo Monteiro, durante um painel sobre as empresas na conferência “por onde vai a economia portuguesa”, em Lisboa.
Numa conferência organizada pela SEDES e pela Ordem dos Economistas, o sucessor de António Saraiva à frente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu que se deve evitar uma “economia asfixiada, onde as empresas não são livres” por terem uma “carga estatizante fiscal, mas sobretudo regulatória que condiciona”.
“Não queremos ir por essa economia estatizada. Gostaríamos nesta vida empresarial que o Estado fosse previsível, fosse eficiente e tivesse a preocupação de respeitar a iniciativa privada”, afirmou.
Para o presidente da CIP, não há “da parte do Estado um desígnio” para as empresas.
“Parece-me que às vezes o desígnio que existe é continuarmos a ser elegíveis para um quadro de apoio. (…) Nunca fomos estimulados a ser um país rico, combatemos a riqueza”, frisou.
No mesmo sentido, considerou: “Queremos investimento, mas combatemos o capital”.
ECONOMIA & FINANÇAS
INVESTIMENTO EM ENERGIA SOLAR DEVE ULTRAPASSAR ESTE ANO EXTRAÇÃO PETROLÍFERA
O investimento mundial em energia solar deverá ultrapassar, pela primeira vez este ano, os montantes investidos na extração de petróleo, anunciou hoje a Agência Internacional da Energia (AIE).

O investimento mundial em energia solar deverá ultrapassar, pela primeira vez este ano, os montantes investidos na extração de petróleo, anunciou hoje a Agência Internacional da Energia (AIE).
A AIE disse, contudo, que espera “uma retoma” do financiamento dos combustíveis fósseis.
Cerca de 380 mil milhões de dólares (354 mil milhões de euros) deverão ser canalizados este ano para a energia solar (sobretudo fotovoltaica), ou seja, mais de mil milhões (932 milhões de euros) por dia, de acordo com o relatório anual da AIE consagrado aos investimentos em energia.
O relatório prevê que a produção de petróleo (exploração e extração) seja inferior, na ordem dos 370 mil milhões de dólares (345 mil milhões de euros).
O investimento a ser canalizado, este ano, para a energia solar vai ultrapassar, pela primeira vez, o montante investido na produção de petróleo, disseram os peritos.
“A energia limpa está a progredir rapidamente, mais depressa do que muitas pessoas imaginam”, afirmou o diretor da AIE, Fatih Birol.
“Por cada dólar investido em combustíveis fósseis, cerca de 1,7 dólares (1,6 euros) vão para a energia limpa. Há cinco anos, o rácio era de 1-1”, disse.
Em particular, “a energia solar é a estrela”, indicou o documento, destacando que 90% do investimento global na produção de eletricidade é agora dominado por tecnologias de baixo carbono.
A volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis, reforçada pela guerra na Ucrânia, e as medidas de apoio adotadas pela UE, China, Japão e Estados Unidos reforçaram esta tendência.
No entanto, a AIE advertiu que a China e as economias avançadas serão demasiado dominantes neste movimento.
E apesar de alguns investimentos em energia solar na Índia, no Brasil, ou no Médio Oriente, os investimentos noutros locais são difíceis, advertiu a agência, uma ramificação da OCDE, que apelou para a mobilização da comunidade internacional nesta questão.
“A energia solar está a ser coroada como uma verdadeira superpotência energética, o principal meio de que dispomos para descarbonizar rapidamente a economia”, reagiu Dave Jones, do grupo de reflexão sobre energia Ember.
“A ironia é que alguns dos lugares mais ensolarados do mundo têm os níveis mais baixos de investimento em energia solar, pelo que esta é uma questão que terá de ser abordada”, acrescentou.
Outra grande desvantagem apontada pela AIE é que a despesa com a exploração e produção de petróleo e gás deverá crescer 7% em 2023, um regresso aos níveis de 2019, o que coloca o mundo mais longe da trajetória de neutralidade carbónica de meados do século.
Em 2021, num cenário muito divulgado sobre a neutralidade carbónica, a AIE salientou a necessidade de abandonar imediatamente todos os novos projetos de combustíveis fósseis.
A neutralidade carbónica, que implica não emitir mais gases com efeito de estufa do que aqueles que podem ser absorvidos, tem como objetivo manter o aquecimento global abaixo de 1,5° Celsius, para evitar impactos importantes e irreversíveis.
No entanto, no ano passado, a procura de carvão atingiu um máximo histórico e o investimento neste setor em 2023 deverá ser seis vezes superior ao que a AIE recomenda para 2030, para alcançar a neutralidade.
No ano passado, os gigantes do petróleo e do gás canalizaram o equivalente a menos de 5% das despesas de produção para as energias com baixo teor de carbono (biogás, eólica, etc.) e para a captura de carbono.
Mesmo que seja um pouco mais elevada para as grandes empresas europeias, esta percentagem não progrediu globalmente em relação a 2021, observou a AIE.
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