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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: METADE DAS EMPRESAS DE TÊXTIL E VESTUÁRIO ADMITE DESPEDIR ESTE ANO

Metade das empresas têxteis e de vestuário admite reduzir o emprego este ano, após a maioria ter registado quebras de faturação superiores a 30% entre abril e julho, segundo um inquérito divulgado hoje pela associação setorial.

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Metade das empresas têxteis e de vestuário admite reduzir o emprego este ano, após a maioria ter registado quebras de faturação superiores a 30% entre abril e julho, segundo um inquérito divulgado hoje pela associação setorial.

De acordo com o inquérito realizado pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) na última quinzena de julho, para avaliar junto das empresas o impacto da pandemia de covid-19, “entre abril e julho mais de metade das empresas do setor tiveram uma quebra no volume de negócios superior a 30%” e “as expectativas para o total do ano não são muito melhores”, já que 46% das empresas acredita vir a ter uma quebra superior a 30%.

Relativamente ao nível de emprego para 2020, “apesar das medidas definidas pelo Governo, metade das empresas inquiridas acreditam que terão de reduzir o número de empregados, com cerca de um quarto das empresas a estimar que essa redução seja superior a 10%”, avança.

Segundo a associação liderada por Mário Jorge Machado, “devido à grande volatilidade que caracteriza o atual momento, as expectativas face à retoma estão muito difusas e incertas” e cerca de 80% dos inquiridos estima ainda uma retoma inferior a 60% para o mês de setembro.

O inquérito realizado pela ATP revela ainda que cerca de metade das empresas recorreram ou estavam ainda a utilizar o ‘lay-off’ simplificado e as linhas de crédito lançadas pelo Governo, sendo o fim do regime do regime transitório de ‘lay-off’ “uma das principais preocupações, tendo em conta o atual cenário e as fracas perspetivas de retoma”.

Em termos de medidas de apoio, as empresas pedem “mais rapidez, simplificação e menos burocracia”.

Face ao fim do ‘lay-off’ simplificado, pedem, designadamente, um mecanismo de apoio para empresas com quebras de atividade ou faturação a partir de 20%, mais incentivos ao investimento na indústria em áreas como a modernização e a internacionalização e pagamentos mais rápidos por parte do Portugal 2020.

Ainda reclamado é o aumento da comparticipação ao investimento e do incentivo a fundo perdido, uma “aprovação mais célere” das candidaturas submetidas e a prorrogação dos prazos de implementação dos projetos de investimento.

Em termos fiscais, o setor têxtil e de vestuário solicita “a redução, entre outros, da TSU [Taxa Social Única] e do IRC [Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas], sobretudo para empresas mais afetadas”, considerando também “fundamental o reforço das linhas de crédito, uma política de seguros de crédito à exportação adaptada à realidade e uma maior flexibilização no pagamento de dívida a médio prazo”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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MEDIA CAPITAL: DEPOIS DE PREJUÍZOS VOLTA AOS LUCROS EM 2023

A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

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A Media Capital registou um lucro de 319 mil euros no ano passado, o que compara com prejuízos de 12,1 milhões de euros em 2022, divulgou hoje a dona da TVI.

“No ano de 2023, o grupo Media Capital atingiu um resultado líquido positivo de 0,3 milhões de euros, representando uma franca recuperação face aos resultados negativos registados nos anos anteriores e em particular em 2022, de 12,1 milhões de euros”, refere a Media Capital, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Corrigido do efeito das provisões, imparidades de direitos e reestruturações, o resultado líquido ajustado atingiu 1,5 milhões de euros, representando um aumento de 5,6 milhões de euros face a 2022”, lê-se no documento.

Os rendimentos operacionais da dona da TVI ascenderam a 150,9 milhões de euros no ano passado, “cerca de 1% acima do registado” em 2022, impulsionado “essencialmente pelo desempenho do segmento de produção audiovisual, no qual se verificou um acréscimo de 25%”.

Já os rendimentos de publicidade sofreram uma queda de 4% “para 98,7 milhões de euros, decorrente da redução registada no mercado publicitário na televisão de canal aberto”, enquanto se registou “um crescimento nos rendimentos de publicidade” nos canais pagos (‘pay-tv’), “que atingiram um crescimento de 30%, fruto também dos bons resultados de audiência”, lê-se no comunicado.

Os outros rendimentos operacionais subiram 11% para 522 milhões de euros, “resultado do desempenho no segmento de produção audiovisual e na venda de conteúdos”.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) consolidado ajustado de gastos líquidos com provisões e reestruturações atingiu 10,4 milhões de euros, mais 75% que um ano antes.

“Este crescimento é o reflexo do contributo positivo dado por todos os segmentos de negócio”, refere a Media Capital.

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NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS SOBE 6% EM MARÇO PARA 324.616

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim de março, estavam registados 324.616 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 18.459 (6,0%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.392 (-1,9%) em comparação com fevereiro, indica o IEFP.

Para o aumento homólogo global, contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (19.204) nos centros de emprego, os que procuram um novo emprego (17.029) e os detentores do ensino secundário (16.365).

A nível regional, em março, com exceção dos Açores (-11,0%) e da Madeira (-20,3%), o desemprego aumentou em termos homólogos, com o valor mais acentuado na região do Algarve (+14,4).

Já face mês anterior, o IEFP indica que, com exceção da região de Lisboa e Vale do Tejo, “a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-18,5%)”.

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP destaca os “trabalhadores não qualificados” (27,5%), os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,3%), o “pessoal administrativo”(11,9%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).

Relativamente ao mês homólogo, “observa-se um acréscimo no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+11,8%) e “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (9,7%).

O IEFP salienta, por sua vez, a redução do desemprego nos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta” (-3,3%).

Ao longo do mês de março inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 44.387 desempregados, menos 7,8% em termos homólogos e uma redução de 8,3% face a fevereiro.

As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 11.087 em todo o país, um número inferior ao do mês homólogo em 24,8% e superior face ao mês anterior em 22,2%.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de março no continente, foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (24,1%), o “alojamento, restauração e similares” (18,7%), o “comércio por grosso e a retalho” (11,2%) e a “administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social”(7,2%).

As colocações realizadas em março totalizaram 8.312 em todo o país, menos 8% face ao mesmo mês do ano passado e mais 23,4% em cadeia.

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