ECONOMIA & FINANÇAS
CRISE: DESPEDIMENTOS COLETIVOS ATÉ JULHO DUPLICARAM FACE A 2019
As empresas comunicaram 420 despedimentos coletivos, até julho, período em que foram despedidas 4.339 pessoas, números que praticamente duplicaram face aos registados nos primeiros sete meses de 2019, segundo a DGERT.

As empresas comunicaram 420 despedimentos coletivos, até julho, período em que foram despedidas 4.339 pessoas, números que praticamente duplicaram face aos registados nos primeiros sete meses de 2019, segundo a DGERT.
De acordo com os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), nos primeiros setes meses de 2019, foram comunicados 185 despedimentos coletivos, número que compara com os 420 já contabilizados este ano.
Estes 420 correspondem ao número mais elevado desde 2014 — ano em que foram comunicados 430 nos primeiros sete meses — e estão em linha com os 421 processos registados ao longo de todo o ano de 2016.
A maioria destes despedimentos coletivos tiveram origem em microempresas e pequenas empresas que comunicaram, respetivamente, 190 e 170 destes procedimentos. As empresas de maior dimensão foram responsáveis por 15.
Os 4.339 trabalhadores abrangidos e efetivamente despedidos entre janeiro e julho de 2020 praticamente duplicam os 2.163 despedimentos observados no mesmo período de 2019, sendo necessário recuar a 2013 para encontrar um valor mais alto.
De referir que os despedimentos registados até julho incluem pessoas despedidas no âmbito de procedimentos iniciados em 2019, mas que só foram objeto de decisão em 2020. Os dados da DGERT indicam ainda que foi na região de Lisboa e Vale do Tejo que se registaram a maioria destas situações.
O despedimento coletivo consiste na cessação de contratos de trabalho promovida pelo empregador, abrangendo, pelo menos, dois ou cinco trabalhadores, conforme se trate, respetivamente, de empresa que empregue até 50 ou mais de 50 trabalhadores, iniciando-se o procedimento com a comunicação da intenção, por parte da empresa.
A adesão ao ‘lay-off’ simplificado bem como as medidas que foram tomadas para lhe suceder impõem limites às empresas que delas beneficiaram ou venham a beneficiar, impedindo-as de fazer despedimentos coletivos ou por extinção de posto de trabalho durante um determinado período.
Na semana passada, no final da reunião da Concertação Social, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social adiantou que a maioria das empresas que está a recorrer às medidas pós-‘lay-off’ simplificado opta pelas que implicam a manutenção do posto de trabalho por um período mais longo — que é de oito meses no caso das que recorrem ao apoio equivalente a dois salários mínimos nacionais.

ECONOMIA & FINANÇAS
RENAULT QUER REDUZIR ATÉ 50% CUSTOS NO FABRICO DE AUTOMÓVEIS
O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.

O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.
A fabricante francesa, que anunciou paralelamente o fabrico de oito novos veículos da marca Renault nas suas fábricas, explicou, em comunicado, que esta “transformação profunda do [seu] sistema industrial” será possível essencialmente graças à digitalização, à implantação do metaverso e à inteligência artificial.
Todas estas tecnologias estarão ao serviço dos colaboradores da empresa para facilitar o seu trabalho, que será assim mais produtivo, disse a empresa.
A Renault, que não divulgou números sobre os investimentos necessários, garantiu que este aumento esperado na produtividade das suas fábricas não se traduzirá em caso algum numa redução de pessoal.
“Esta transformação da indústria visa tornar o nosso sistema mais ágil, mais virtuoso, mais competitivo, o que também nos permitirá responder mais rapidamente ao que os nossos clientes esperam, destacou Thierry Charvet, gestor industrial da Renault.
O responsável acrescentou: “trata-se de aproveitar os nossos pontos fortes, fazer o que fazemos bem com muito mais rapidez e, juntos, levar o sistema industrial ao máximo da sua excelência, reinventando-o”.
Neste sentido, a empresa garante que o nível de fiabilidade dos seus veículos se multiplicou por três e está “nos melhores níveis”, que as suas fábricas estão no topo das classificações do gabinete independente Harbour Report e que está entre os três fabricantes globais com melhor eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2).
Depois de ter sido o primeiro fabricante automóvel a ser equipado com o metaverso industrial, pretende agora alargar a sua aplicação com maior digitalização para desenvolver “procedimentos inovadores” que permitam um tempo de fabrico reduzido a nove horas para o futuro modelo elétrico Renault 5.
Este ambiente de metaverso industrial, com 12 mil equipamentos conectados nas suas fábricas de todo o mundo, permite a recolha de dois milhões de dados por minuto e, assim, produz com mais rapidez e, portanto, com menores custos.
A empresa, de facto, estima para este ano uma poupança graças ao metaverso que ronda os 270 milhões de euros.
Todas estas ligações do ecossistema industrial permitem à empresa esperar uma redução de 60% nos prazos de entrega de veículos, reduzindo ainda para metade a pegada de carbono no fabrico dos seus veículos.
A Renault afirma que desde 2019 conseguiu uma redução de 20% no consumo de energia e que o objetivo é elevar esse valor para 40% até 2025.
A inteligência artificial deve contribuir para isso, com dispositivos preditivos que a empresa estima contribuir para uma queda de 20% no consumo de energia.
O grupo Renault estabeleceu o objetivo de atingir zero emissões líquidas de CO2 em 2025 no seu complexo de carros elétricos em França – ElectriCity – a partir de 2030 em todas as suas fábricas na Europa e em 2050 em todo o mundo.
ECONOMIA & FINANÇAS
PREÇO DO OURO ATINGE NOVO MÁXIMO HISTÓRICO
O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.

O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.
De acordo com dados da Bloomberg recolhidos pela agência de notícias EFE, às 06:15, o preço do ouro está a subir 0,7% para 2.087,41 dólares, embora durante as primeiras horas da manhã tenha chegado a subir para 2.135,39 dólares por onça.
Na sexta-feira, o ouro já ultrapassara o recorde atingido em agosto de 2020, de 2.075 dólares.
No acumulado do ano, o preço do ouro já registou uma valorização de 14,29%.
Um analista da XTB, Joaquín Robles, explicou que o preço do ouro é impulsionado pela fraqueza do dólar norte-americano e pela queda dos rendimentos das obrigações.
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