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CRISE: DISPARARAM OS PEDIDOS DE AJUDA À LINHA SOS VOZ AMIGA

Os pedidos de ajuda à linha SOS Voz Amiga “aumentaram em flecha” desde o início da pandemia covid-19 e os voluntários apenas conseguem atender um quarto das chamadas, disse hoje à agência Lusa o presidente do serviço.

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Os pedidos de ajuda à linha SOS Voz Amiga “aumentaram em flecha” desde o início da pandemia covid-19 e os voluntários apenas conseguem atender um quarto das chamadas, disse hoje à agência Lusa o presidente do serviço.

Em fevereiro, ainda antes do confinamento e à semelhança do que vinha acontecendo nos meses anteriores, a linha de apoio em situações agudas de sofrimento atendeu cerca de 600 chamadas.

Em março, quando apareceram os primeiros casos de infetados em Portugal, esse número subiu para 800 e em abril para quase 900, mas, segundo o presidente da Associação Voz Amiga, esse valor será “quatro vezes superior”.

“Graças ao apoio técnico da Meo/Altice, dispomos de uma central telefónica que nos permite contabilizar o volume de chamadas que são feitas para a nossa linha e damos conta que só estamos a conseguir atender cerca de um quarto”, disse Francisco Paulino.

“Muitas delas serão tentativas que depois acabarão por ser atendidas, mas ainda assim ficam decerto várias por atender, apesar do esforço dos voluntários que estão a fazer mais turnos do que anteriormente, acrescido das dificuldades que o estado de emergência e confinamento veio criar”, salientou.

Num momento em que todos “são poucos para ajudar”, o serviço não quis deixar de estar presente e o que observa, “além do aumento das chamadas, é uma grande ansiedade em todas as pessoas que ligam, uma ansiedade e incerteza do amanhã”.

A solidão é o que motiva o maior número de chamadas para a linha, um problema que não afeta apenas os mais velhos.

“Nós recebemos chamadas de pessoas entre os 18, os 70 e os 80 anos e todas elas se queixam das dificuldades de enfrentar esta nova situação que nos atingiu”, disse Francisco Paulino, considerando que a ansiedade “é o dominador comum de todas as situações” colocadas.

As doenças de foro mental também têm um grande peso no número de apelos, que juntamente com a solidão, totalizam dois terços das chamadas.

As relações afetivas e familiares vêm a seguir e começam também já a chegar à linha SOS Voz Amiga (213544545, 912802669, 963524660) “algumas chamadas em que o desemprego é causador de muita angústia e incerteza”.

As chamadas que focam o suicídio aumentaram porque o total geral dos apelos também subiu, mantendo-se a percentagem de 6 a 7%, semelhante a períodos anteriores.

Tanto ligam homens como mulheres, sendo as pessoas com idades entre os 46 e os 55 anos quem mais pede ajuda, seguidas das que têm entre 18 e 35 e depois dos maiores de 65, em números idênticos aos que têm entre 36 e 45 anos.

“Entre os 56 e os 65, são cerca de 10% e com menos de 18, apenas 4%”, sublinha o responsável.

Francisco Paulino quis deixar “um pedido de desculpa” a todos os que não conseguem responder: “nós fazemos um esforço enorme, mas não conseguimos”.

Enalteceu ainda o esforço que os voluntários estão a fazer porque “não é a sua profissão e também têm as suas famílias, os seus compromissos laborais e isto está a ser complicado para todos”.

Em fevereiro, devido à pandemia, tiveram de interromper a formação de 16 voluntários, que iria permitir disponibilizar mais quatro horas diárias de atendimento.

“Esta formação era presencial e só assim é que fazia e fará sentido e de momento estamos a aguardar, como todos estão, que isto passe, que acabe tudo em bem e que possamos todos retomar as nossas vidas com a normalidade possível”, declarou.

O serviço tem 28 voluntários e mesmo com os 16 que estavam em formação, e atendendo ao número de chamadas feitas nos últimos dois meses, “nem assim conseguíamos” atender todas, disse, agradecendo ainda a “todas as pessoas” que se ofereceram nesta fase para integrarem o grupo.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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