ECONOMIA & FINANÇAS
CRISE: FISCO AINDA NÃO RECEBEU 1,2 MILHÕES DE DECLARAÇÕES DE IRS – PRAZO A TERMINAR
O prazo para os contribuintes tratarem do IRS relativo a 2019 termina no dia 30 de junho, mas ainda estão por entregar 1,2 milhões de declarações, segundo indicam as estatísticas disponíveis no Portal das Finanças.
O prazo para os contribuintes tratarem do IRS relativo a 2019 termina no dia 30 de junho, mas ainda estão por entregar 1,2 milhões de declarações, segundo indicam as estatísticas disponíveis no Portal das Finanças.
Até agora foram submetidas através do Portal das Finanças um total de 4.595.345 declarações, distribuídas por 3.188.268 da chamada 1.ª Fase, ou seja, de contribuintes que no ano passado apenas auferiram rendimentos das categorias A (trabalho dependente) e H (pensões) e 1.407.077 da 2ª Fase, ou seja, de contribuintes com outras tipologias de rendimentos.
Tendo por comparação as mais de 5,83 milhões de declarações submetidas durante a campanha do ano passado, este ano estão ainda por entregar mais de 1,2 milhões, a maior parte das quais relativas a contribuintes com outros rendimentos que não os das categorias A e H.
A declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2019 começou a ser entregue em 01 de abril tendo o Portal das Finanças registado um máximo histórico no primeiro dia com a submissão de mais de 520 mil declarações.
Nos dias seguintes, de acordo com os dados então facultados pelo Ministério das Finanças, o ritmo baixou para uma média diária de 78.309.
Tendo em conta o número total de declarações já submetidas, o ritmo médio diário de entregas desde o início da campanha ronda atualmente as 68 mil.
A entrega do IRS tem este ano sido marcada por um menor ritmo no processamento dos reembolsos, sobretudo em abril, com a Direção-Geral do Orçamento (DGO) a assinalar que o crescimento da receita deste imposto de 673,8 milhões de euros observado naquele mês “decorre da dilação no início dos reembolsos de IRS, ocorrido em pleno estado de emergência”.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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