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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO ‘DISPAROU’ 39% EM AGOSTO

O número de desempregados com prestações de desemprego registou um aumento homólogo de 39% em agosto, para 224.568, segundo estatísticas mensais da Segurança Social que mostram uma duplicação dos beneficiários do subsídio social de desemprego inicial.

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O número de desempregados com prestações de desemprego registou um aumento homólogo de 39% em agosto, para 224.568, segundo estatísticas mensais da Segurança Social que mostram uma duplicação dos beneficiários do subsídio social de desemprego inicial.

“Foram processadas 224.568 prestações de desemprego em agosto de 2020, revelando acréscimos de 1,3% face ao mês anterior e de 39% tendo em conta agosto de 2019″, refere a informação esta terça-feira divulgada pela Segurança Social, indicando que o subsídio social de desemprego inicial abrangeu 10.881 beneficiários, número que traduz uma descida mensal de 0,1%, mas “quase duplicando” em relação a agosto do ano passado.

O número de desempregados com prestações de desemprego registou um aumento homólogo de 39% em agosto, para 224.568, segundo estatísticas mensais da Segurança Social que mostram uma duplicação dos beneficiários do subsídio social de desemprego inicial.

Foram processadas 224.568 prestações de desemprego em agosto de 2020, revelando acréscimos de 1,3% face ao mês anterior e de 39% tendo em conta agosto de 2019″, refere a informação esta terça-feira divulgada pela Segurança Social, indicando que o subsídio social de desemprego inicial abrangeu 10.881 beneficiários, número que traduz uma descida mensal de 0,1%, mas “quase duplicando” em relação a agosto do ano passado.

O subsídio social de desemprego inicial é uma prestação atribuída a quem perde o emprego mas não reúne as condições para receber o subsídio de desemprego.

No âmbito das medidas Covid-19, o prazo de garantia de acesso ao subsídio social de desemprego inicial foi reduzido para metade (90 dias em vez de 180 dias). O prazo foi reduzido para 60 dias nos casos em que o desemprego tenha ocorrido por caducidade do contrato de trabalho a termo ou por denúncia do contrato de trabalho por iniciativa da entidade empregadora durante o período experimental.

Já o número de beneficiários do subsídio de desemprego foi em agosto de 193.313, refletindo um aumento mensal de 0,6% e uma subida de 43,2% por comparação com os 134.955 registados um ano antes.

Os beneficiários do subsídio social de desemprego subsequente (atribuído a quem esgota o subsídio de desemprego) totalizaram 19.606, o que representou um aumento de 10,9% em relação a julho e uma descida de 2,3% face ao período homólogo.

Apesar do agravamento mensal, o número total de beneficiários de prestações de desemprego registados em agosto é inferior aos 225.353 contabilizados em maio, sendo este o mês com o registo mais elevado desde o início do ano e sobretudo desde que o impacto da pandemia se começou a sentir no mercado de trabalho.

Os dados mostram ainda que, por comparação com agosto de 2019, continuam a registar-se acréscimos das prestações processadas em todos os grupos etários, sobressaindo os mais jovens, com o grupo de 24 ou menos anos a subir 153,6%; enquanto entre os 25 e os 34 anos subiu 82,8%.

Nos grupos etários entre os 35 e os 44 anos e entre os 45 e os 54 anos observaram-se, por sua vez, subidas homólogas, de 40,6% e 29,7%, respetivamente. Segundo os mesmos dados, o prolongamento do subsídio social de desemprego chegou em agosto a 10 pessoas, estabilizando face a julho.

Já a medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração, que começou a ser processada em julho de 2016 atingiu 1.413 beneficiários, ligeiramente abaixo dos 1.444 registados no mês anterior.

De acordo com as estatísticas mensais, o valor médio das prestações de desemprego foi de 501,33 euros em agosto, ligeiramente inferior aos 502,46 euros em julho e dos 504,83 registados no mesmo mês do ano anterior.

O subsídio social de desemprego inicial é uma prestação atribuída a quem perde o emprego mas não reúne as condições para receber o subsídio de desemprego.

No âmbito das medidas Covid-19, o prazo de garantia de acesso ao subsídio social de desemprego inicial foi reduzido para metade (90 dias em vez de 180 dias). O prazo foi reduzido para 60 dias nos casos em que o desemprego tenha ocorrido por caducidade do contrato de trabalho a termo ou por denúncia do contrato de trabalho por iniciativa da entidade empregadora durante o período experimental.

Já o número de beneficiários do subsídio de desemprego foi em agosto de 193.313, refletindo um aumento mensal de 0,6% e uma subida de 43,2% por comparação com os 134.955 registados um ano antes.

Os beneficiários do subsídio social de desemprego subsequente (atribuído a quem esgota o subsídio de desemprego) totalizaram 19.606, o que representou um aumento de 10,9% em relação a julho e uma descida de 2,3% face ao período homólogo.

Apesar do agravamento mensal, o número total de beneficiários de prestações de desemprego registados em agosto é inferior aos 225.353 contabilizados em maio, sendo este o mês com o registo mais elevado desde o início do ano e sobretudo desde que o impacto da pandemia se começou a sentir no mercado de trabalho.

Os dados mostram ainda que, por comparação com agosto de 2019, continuam a registar-se acréscimos das prestações processadas em todos os grupos etários, sobressaindo os mais jovens, com o grupo de 24 ou menos anos a subir 153,6%; enquanto entre os 25 e os 34 anos subiu 82,8%.

Nos grupos etários entre os 35 e os 44 anos e entre os 45 e os 54 anos observaram-se, por sua vez, subidas homólogas, de 40,6% e 29,7%, respetivamente. Segundo os mesmos dados, o prolongamento do subsídio social de desemprego chegou em agosto a 10 pessoas, estabilizando face a julho.

Já a medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração, que começou a ser processada em julho de 2016 atingiu 1.413 beneficiários, ligeiramente abaixo dos 1.444 registados no mês anterior.

De acordo com as estatísticas mensais, o valor médio das prestações de desemprego foi de 501,33 euros em agosto, ligeiramente inferior aos 502,46 euros em julho e dos 504,83 registados no mesmo mês do ano anterior.

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RENAULT QUER REDUZIR ATÉ 50% CUSTOS NO FABRICO DE AUTOMÓVEIS

O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.

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O grupo francês Renault apresentou hoje um plano de transformação para reduzir os custos industriais em 30% por veículo no caso dos carros a combustão e em 50% nos elétricos.

A fabricante francesa, que anunciou paralelamente o fabrico de oito novos veículos da marca Renault nas suas fábricas, explicou, em comunicado, que esta “transformação profunda do [seu] sistema industrial” será possível essencialmente graças à digitalização, à implantação do metaverso e à inteligência artificial.

Todas estas tecnologias estarão ao serviço dos colaboradores da empresa para facilitar o seu trabalho, que será assim mais produtivo, disse a empresa.

A Renault, que não divulgou números sobre os investimentos necessários, garantiu que este aumento esperado na produtividade das suas fábricas não se traduzirá em caso algum numa redução de pessoal.

“Esta transformação da indústria visa tornar o nosso sistema mais ágil, mais virtuoso, mais competitivo, o que também nos permitirá responder mais rapidamente ao que os nossos clientes esperam, destacou Thierry Charvet, gestor industrial da Renault.

O responsável acrescentou: “trata-se de aproveitar os nossos pontos fortes, fazer o que fazemos bem com muito mais rapidez e, juntos, levar o sistema industrial ao máximo da sua excelência, reinventando-o”.

Neste sentido, a empresa garante que o nível de fiabilidade dos seus veículos se multiplicou por três e está “nos melhores níveis”, que as suas fábricas estão no topo das classificações do gabinete independente Harbour Report e que está entre os três fabricantes globais com melhor eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2).

Depois de ter sido o primeiro fabricante automóvel a ser equipado com o metaverso industrial, pretende agora alargar a sua aplicação com maior digitalização para desenvolver “procedimentos inovadores” que permitam um tempo de fabrico reduzido a nove horas para o futuro modelo elétrico Renault 5.

Este ambiente de metaverso industrial, com 12 mil equipamentos conectados nas suas fábricas de todo o mundo, permite a recolha de dois milhões de dados por minuto e, assim, produz com mais rapidez e, portanto, com menores custos.

A empresa, de facto, estima para este ano uma poupança graças ao metaverso que ronda os 270 milhões de euros.

Todas estas ligações do ecossistema industrial permitem à empresa esperar uma redução de 60% nos prazos de entrega de veículos, reduzindo ainda para metade a pegada de carbono no fabrico dos seus veículos.

A Renault afirma que desde 2019 conseguiu uma redução de 20% no consumo de energia e que o objetivo é elevar esse valor para 40% até 2025.

A inteligência artificial deve contribuir para isso, com dispositivos preditivos que a empresa estima contribuir para uma queda de 20% no consumo de energia.

O grupo Renault estabeleceu o objetivo de atingir zero emissões líquidas de CO2 em 2025 no seu complexo de carros elétricos em França – ElectriCity – a partir de 2030 em todas as suas fábricas na Europa e em 2050 em todo o mundo.

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PREÇO DO OURO ATINGE NOVO MÁXIMO HISTÓRICO

O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.

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O preço do ouro, um dos ativos considerados como um refúgio seguro em tempos de incerteza, subiu hoje 0,7% na abertura das negociações, atingindo um novo máximo histórico de 2.087 dólares por onça.

De acordo com dados da Bloomberg recolhidos pela agência de notícias EFE, às 06:15, o preço do ouro está a subir 0,7% para 2.087,41 dólares, embora durante as primeiras horas da manhã tenha chegado a subir para 2.135,39 dólares por onça.

Na sexta-feira, o ouro já ultrapassara o recorde atingido em agosto de 2020, de 2.075 dólares.

No acumulado do ano, o preço do ouro já registou uma valorização de 14,29%.

Um analista da XTB, Joaquín Robles, explicou que o preço do ouro é impulsionado pela fraqueza do dólar norte-americano e pela queda dos rendimentos das obrigações.

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