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DEIXAR DE FUMAR ? EIS AS DICAS

Farto de tentar tudo para vencer o tabaco? Leia este artigo, juntámos uma série de dicas, métodos e tratamentos que o podem ajudar a deixar de fumar. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Farto de tentar tudo para vencer o tabaco? Leia este artigo, juntámos uma série de dicas, métodos e tratamentos que o podem ajudar a deixar de fumar. A luta contra o tabaco é uma luta lenta, difícil e que exige muita persistência e força de vontade. Sem estes ingredientes, muito dificilmente conseguirá deixar de fumar. Após mentalizar-se de que é mesmo isso que quer, existem algumas soluções – naturais ou com base em medicação – que podem dar uma ajudinha.

MÉTODOS MAIS EFICAZES PARA DEIXAR DE FUMAR

CIGARRO ELETRÓNICO

O cigarro eletrónico é um aparelho eletrónico desenvolvido com o objetivo de simular um cigarro e o ato de fumar. É um dispositivo que produz vapor inalável com ou sem nicotina, apresentando diversos sabores (ex: tabaco, café, frutas, etc.) e pode servir como uma alternativa ao fumador, pois, além de emitir nicotina, também proporciona sabor e sensação física semelhante à da inalação do tabaco, embora não exista tabaco, combustão e fumo.

Além disso, o cigarro eletrónico imita o hábito de fumar, o que para muitos fumadores é um dos obstáculos para o sucesso em parar de fumar. O modelo clássico do cigarro eletrónico é visualmente muito parecido com o produto verdadeiro, ou seja, possui a mesma cor branca e amarela, o mesmo formato e até a ponta simula estar acesa quando se fuma.

Existem também diversos modelos disponíveis no mercado, em forma de charutos, cigarrilhas, cachimbo, entre outros. Atualmente, a maioria dos cigarros eletrónicos disponíveis para venda são reutilizáveis e contêm peças de reposição e/ou recarregáveis.

Com esta tecnologia pode poupar até 60% do que gastaria com tabaco normal.

PASTILHAS E OUTROS SUBSTITUTOS DE NICOTINA

Estes fármacos libertam nicotina através da pele ou das mucosas bucais. Existem em forma de adesivos transdérmicos, pastilhas elásticas ou rebuçados e o tratamento dura cerca de três meses.

Estes substitutos de nicotina fornecem ao organismo a dose de nicotina suficiente para o acalmar, mas sem criar dependência. No entando, deve deixar de fumar desde o primeiro dia de tratamento, pois caso contrário está a aumentar o consumo diário de nicotina.

Os mais ansiosos devem escolher as pastilhas. Estes substitutos estão à venda nas farmácias (não é necessária prescrição médica) e custam um valor aproximado ao que o fumador gasta em média no tabaco.

ACUPUNTURA

Este método milenar da medicina tradicional chinesa consiste em inserir na pele agulhas de aço cirúrgico muito finas com o objetivo de reequilibrar o sistema energético. Uma vez recuperado o equilíbrio, a irritabilidade desaparece e a pessoa sente-se melhor, mais relaxada e com menos vontade de fumar.

O tratamento inclui uma sessão semanal durante um mês e é acompanhado de outras técnicas como a fitoterapia (terapia à base de plantas) e a auriculoterapia (estimulação de pontos específicos na orelha que induzem a produção de endorfinas, as hormonas do bem-estar).

A sua taxa de êxito pode chegar aos 80%. Esta solução requer, no entanto, a colaboração e a confiança total do paciente na terapia. As consultas de acupuntura, dependendo do local escolhido, podem ir desde 30€ a 90€, aproximadamente.

HIPNOSE

O cigarro causa não só dependência física como psíquica, daí que a hipnoterapia possa ter resultados bastante eficazes. A hipnose é um estado de consciência alterada, semelhante ao “transe”, durante o qual o indivíduo sente um profundo relaxamento físico e emocional.

Este estado de transe hipnótico é um estado de concentração profunda e absoluta, durante o qual o paciente foca toda a sua atenção no que lhe é dito, mantendo-se sempre consciente, nunca perdendo a sua compostura nem fazendo nada contra a sua vontade. Nestas consultas, é dada a “ordem” para que o paciente deixe de ter prazer a fumar e para que deixe de ter vontade de o fazer.

As consultas podem variar os seus preços, começando nos cerca de 40 euros por sessão.

VARENICLINA

Em forma de comprimido, este fármaco atua ao nível do sistema nervoso central, reduzindo a vontade de fumar. Começou a ser comercializado em Portugal em março de 2007 e o fumador deverá inciar o tratamento uma a duas semanas antes de deixar de fumar. Dores de cabeça, náuseas e outros problemas de ordem gastrointestinal são alguns dos possíveis efeitos secundários.

Para quem escolher esta nova forma de tratamento, a Pfizer (laboratório responsável pelo medicamento) oferece um plano de ajuda que contém apoio comportamental e programas interactivos online, completamente gratuitos.

Este medicamento está sujeito a receita médica e encontra-se à venda nas farmácias. Uma caixa de 25 unidade custa cerca de 42€.

OUTRAS AJUDAS PARA DEIXAR DE FUMAR

Consultas de Cessação Tabágica promovidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), que deverão estar disponíveis em todos os centros de saúde, bem como alguns serviços hospitalares públicos e centros de atendimento a alcoólicos e toxicodependentes.

Outros profissionais de saúde: procure o seu médico de família, pneumlogista ou psicólogo, eles poderão atendê-lo e prescrever um tratamento caso seja necessário.

Linha telefónica SOS-Deixar de fumar, do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva: o telefone 808 208 888 funciona todos os dias úteis, das 13h00 às 21h00, e tem o custo de uma chamada local.

Escola Superior de Saúde Pública: com um acompanhamento personalizado, através da internet, esta escola ajuda-o na luta contra o tabaco. Saiba mais em www.parar.net.

Qualquer destes métodos e técnicas vão acabar por ser infrutíferos se não tiver realmente vontade de deixar de fumar. Por isso, já sabe: mentalize-se e dê o primeiro passo, a sua saúde agradece!

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PROCURA RENOVAR O SEU JARDIM? QUATRO DICAS DE OURO

Com este artigo, poderá encontrar a motivação que necessita para começar a pensar no seu próximo projeto: remodelar o exterior da sua casa. E que boa altura para o fazer. Comece agora no inverno para que, na primavera e verão, possa aproveitar ao máximo deste novo espaço da sua casa e da sua vida.

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No processo de compra e remodelação de uma casa nova, existem certas partes que vão ficando para trás no processo. É o caso do espaço exterior da casa – normalmente, as pessoas focam-se na construção do interior, ficando o exterior para mais tarde.

Com este artigo, poderá encontrar a motivação que necessita para começar a pensar no seu próximo projeto: remodelar o exterior da sua casa. E que boa altura para o fazer. Comece agora no inverno para que, na primavera e verão, possa aproveitar ao máximo deste novo espaço da sua casa e da sua vida.

Por onde começar:

Seja um espaço pequeno ou um jardim amplo, existem diversas soluções para otimizar a utilização e criar um ambiente harmonioso, tal como vê naquelas publicações inspiradoras. Desde a seleção dos materiais certos até à integração de elementos naturais, cada detalhe faz uma diferença significativa.

Pretende um local para relaxar, conviver com amigos e família, ou criar uma zona de lazer para crianças? A resposta a esta questão ajudará a orientar todas as decisões de design. Caso o objetivo seja um ambiente relaxante, apostar em mobiliário confortável, como sofás de exterior e espreguiçadeiras, poderá ser uma excelente opção. Se a prioridade for o convívio social, considere uma área de jantar ao ar livre, equipada com uma mesa espaçosa e cadeiras ergonómicas.

Escolha dos materiais e iluminação:

A escolha dos materiais é outro fator crucial. Opte por materiais duráveis e resistentes às condições climáticas, como madeira tratada, pedra natural ou compósitos de alta qualidade (bem se sabe o quão instáveis podem ser as condições metereológicas no decorrer do ano em Portugal, nomeadamente na zona norte. Estes materiais não só garantem longevidade, como também acrescentam valor estético ao espaço. Para o pavimento, sugere-se a madeira deck, uma solução elegante e funcional.

Aliado aos materiais, a iluminação desempenha um papel fundamental na arquitetura exterior, permitindo prolongar o uso do espaço para além do dia. Luzes embutidas no solo, candeeiros de parede e fitas de LED são algumas opções que podem ser utilizadas para criar uma atmosfera acolhedora e destacar elementos arquitetónicos.

Já pensou em adicionar um abrigo de jardim?

Outro elemento a considerar são os abrigos de jardim, que proporcionam uma solução versátil e estética para organizar o espaço exterior. Estes abrigos podem ser utilizados para armazenamento de ferramentas, mobiliário ou equipamentos de jardim, protegendo-os das condições meteorológicas.

Além disso, ao adotar esta utilidade poderá sempre convertê-los em pequenas áreas de lazer, como escritórios ao ar livre, ateliês de arte ou mesmo um espaço de leitura tranquilo – já imaginou o quão maravilhoso seria criar o seu próprio oásis no exterior, mas sem nunca sair realmente de sua casa?

No momento de escolha de qual o abrigo de jardim que se adequa às suas necessidades, procure modelos que combinem com o estilo da sua casa, seja esta moderna, rústica ou minimalista.

Integração de vegetação e elementos de água:

Tal como não pode deixar de ser, ao criar um espaço exterior pode sempre ponderar adicionar vegetação – seja através de plantas e árvores ou frutos, a introdução de vida vegetal não só acrescenta cor e vida, como também contribui para um ambiente mais fresco e saudável.

Para criar um ambiente harmonioso, opte por escolher espécies que se adaptem ao clima local e que requeiram pouca manutenção, como suculentas, lavanda ou oliveiras. Pode também recorrer a jardins verticais para otimizar espaços pequenos, criando uma parede verde visualmente impactante.

Se tenciona adicionar vegetação, claramente terá de considerar integrar elementos de água. Para além de valorizar o ambiente exterior, ao incorporar elementos como fontes, lagos artificiais ou pequenas cascatas, estará a trazer um elemento que representa tranquilidade e sofisticação. A utilização destes elementos possibilitará, ainda, que nos dias mais quentes tenha sempre onde se poder refrescar. Aliás, já imaginou o quão mágico seria criar a sua própria natureza, à escala da sua casa?

Personalize cada detalhe ao seu gosto:

A personalização é a chave de ouro para fechar qualquer projeto. No caso de criação de um jardim exterior, e após as dicas e sugestões que foi analisando, importa agora compreender o que procura para si e para o seu espaço.

Para isso, dedique tempo a fazer a sua pesquisa: seja através de revistas de bricolage, design de exteriores, ou de arquitetura, tente encontrar exemplos daquilo que procura. Dica importante: encontre a sua visão nos pormenores. Seja através de almofadas coloridas, tapetes de exterior, lanternas ou vasos decorativos – estes certamente dão um toque único e aconchegante ao ambiente.

Ao apostar também em elementos sustentáveis, como mobiliário reciclado ou iluminação solar, poderá reduzir o impacto ambiental e criar um espaço mais ecológico. Seja qual for a linha de design que optar por seguir, o mais importante é garantir que o seu gosto e visão pessoal são cumpridas, tendo em conta o espaço envolvente e a sua casa. A partir das dicas deste artigo, certamente conseguirá transformar o espaço exterior da sua casa num verdadeiro refúgio, onde poderá desfrutar de momentos de lazer e convívio com o máximo de conforto e, claro, estilo.

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ESTUDO REVELA QUE HÁ MAIS PESSOAS SEM DENTES E PIORES HÁBITOS DE HIGIENE ORAL

Mais pessoas sem dinheiro para ir ao dentista, com maior perda de dentes e piores hábitos de higiene oral são as conclusões do Barómetro da Saúde Oral 2024 divulgado hoje pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).

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Mais pessoas sem dinheiro para ir ao dentista, com maior perda de dentes e piores hábitos de higiene oral são as conclusões do Barómetro da Saúde Oral 2024 divulgado hoje pela Ordem dos Médicos Dentistas (OMD).

“Dos cerca de um milhão de pessoas que nunca vão ou vão menos de uma vez por ano ao médico dentista, há 300 mil (30%) que apontam a falta de dinheiro como justificação para não realizarem qualquer consulta de medicina dentária”, uma percentagem que se agravou 5,6 pontos percentuais (p.p.) em relação a 2023.

A OMD refere que, apesar de não ser possível estabelecer uma relação direta, “a verdade é que 98,2% dos inquiridos consideram importante e/ou muito importante o acesso à saúde oral através do Serviço Nacional de Saúde” e 96,3% defendem que o Estado deveria comparticipar os tratamentos dentários, tal como faz com os medicamentos.

Analisando a frequência das consultas de medicina dentária, o estudo conclui que 65,4% dos 1.102 inquiridos, com 15 ou mais anos, o fazem pelo menos uma vez por ano, mais 1 p.p. face a 2023.

Contudo, a percentagem de pessoas que nunca marcou uma consulta para ‘check-up’ aumentou 3,6 p.p. para 27,4%.

Os dados também mostram um agravamento de 6,8 p.p. de pessoas com pelo menos um dente em falta, passando de 58,9% em 2023 para 65,7% em 2024, assim como da população com seis ou mais dentes em falta, que subiu de 22,8% para 28%.

Os dados indicam que são as mulheres quem tem mais falta de dentes, com apenas 31,7% com dentição completa, contra 36,8% nos homens.

Dos dois terços da população com pelo menos um dente em falta, 57,1% não tem nada a substituir, mais 7,2 p.p.

Quando o indicador em análise passa a ser a falta de seis ou mais dentes, considerado o número de referência que afeta a qualidade da mastigação e da saúde oral, também são as mulheres que apresentam os valores mais elevado: 31,4% face aos 23,4 dos homens.

Segundo o barómetro, os hábitos de higiene oral da população também pioraram, com 74,4% dos inquiridos a afirmar que escovam os dentes com frequência (pelo menos duas vezes por dia), menos 4,4 p.p.

O relatório de 2024 também revela que apenas 2,5% dos inquiridos vai a uma consulta através do SNS ou cheque dentista (+0,5 p.p.). Os restantes fazem-no por via particular ou pelo seguro.

Quanto a menores de seis anos que nunca foram ao médico dentista, a percentagem voltou a diminuir pelo terceiro ano consecutivo. Em 2021 era 73,4%, em 2022 baixou para 65,2%, número que se agravou em 2023 (53,5%) e em 2024 (49,6%).

Comentando os resultados do estudo, o bastonário da OMD, Miguel Pavão, afirma que “envergonham o país e refletem a ausência de investimento na saúde oral”.

“Os portugueses continuam à espera que o Governo apresente o Programa Nacional de Saúde Oral, que seria conhecido até ao final de 2024”, salienta o bastonário, citado num comunicado da OMD.

Miguel Pavão sustenta que “enquanto a Organização Mundial da Saúde dá passos importantes no reconhecimento do impacto da saúde oral na saúde geral e desafia os países a trabalharem para garantir o acesso universal a estes cuidados, o reforço do direito à saúde oral em Portugal continua estagnado”.

“Não podemos nunca dissociar os índices de saúde oral do facto de quase 20% da população estar na pobreza. Uma população sem recursos e mecanismos de acesso a condições de saúde oral enfrenta mais desigualdades sociais, maior absentismo e mais problemas sociais e de autoestima”, alerta.

Para o bastonário, é urgente ter um programa prioritário para a saúde oral, que promova a complementaridade entre os setores público, privado e social e que envolva os ministérios da Saúde, da Segurança Social e da Juventude, pelo papel que podem desempenhar na prevenção da saúde em todas as fases da vida e na intervenção junto dos grupos de risco.

“É fulcral investir, ter um orçamento para a saúde oral que permita executar e não apenas planear”, salienta.

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