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NACIONAL

DGS APELA AOS RASTREIO DE INFEÇÕES POR VIH/HIV E HEPATITES VIRAIS

A Direção-Geral da Saúde (DGS) apelou esta segunda-feira à população para fazer o rastreio às infeções pelo VIH e hepatites virais, no âmbito de uma iniciativa europeia que decorre esta semana e visa alertar para a importância do diagnóstico precoce.

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) apelou esta segunda-feira à população para fazer o rastreio às infeções pelo VIH e hepatites virais, no âmbito de uma iniciativa europeia que decorre esta semana e visa alertar para a importância do diagnóstico precoce.

“Estamos a falar principalmente de três doenças, sida, hepatite B e hepatite C, que são causa de morte“, mas para as quais “a medicina tem vacinas, tem cura e tem tratamento para salvar vidas”, disse à agência Lusa o diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais (PNHV) da DGS, Rui Tato Marinho.

As estimativas apontam para que haja cerca de 100.000 pessoas com estas três doenças em Portugal, sendo o objetivo da “Semana Europeia do Teste de Outono 2022”, que começou neste dia e termina no sábado, sensibilizar a população para o benefício do diagnóstico precoce destas infeções e para a eficácia da adesão ao tratamento.

Os rastreios, que são gratuitos e anónimos, podem ser feitos em unidades móveis de várias organizações da sociedade civil espalhados pelo país.

“Através de uma gota de sangue, num minuto, conseguimos detetar três doenças muito silenciosas, muito ameaçadoras, potencialmente graves e, a partir daí, pessoas que não sabiam que estavam infetadas podem avançar para o tratamento, vacinação dos familiares” e no caso da hepatite C para a cura.

Segundo o relatório do PNHV 2022, entre 2015 e 2021 foram autorizados 30.086 tratamentos para a hepatite C, dos quais 28.844 já iniciados.

“Quando se restringe a análise ao universo de indivíduos que já concluíram o tratamento e em que se pode avaliar a resposta virológica sustentada, verifica-se que 18.074 estão curados (96,7%) contra 623 doentes não curados (3,3%)”, lê-se no documento.

Questionado se estas doenças estão subdiagnosticadas em Portugal, Rui Tato Marinho considerou que irá haver sempre pessoas que não sabem que têm a doença.

“Como são doenças que evoluem de forma silenciosa, sem sintomas, durante muitos anos, até 30 anos, existirão sempre pessoas que não sabem que as têm”, comentou.

Por isso, reiterou, fazer o teste é a única maneira de saber que tem a doença.

“Não é preciso fazer TAC, nem ressonância, é apenas uma gota de sangue”, disse, lembrando que, com a covid-19, as pessoas habituaram-se a realizar testes, que neste caso também salvaram e quebraram cadeias de transmissão da doença.

Rui Tato Marinho alertou que todos devem fazer o rastreio: “Basta estar vivo, ter uma relação sexual e ter uma destas doenças“.

Por outro lado, advertiu, Portugal tem neste momento “muita imigração” e até de países com mais risco.

“Mesmo que o problema seja resolvido na população portuguesa, temos de pensar que temos imigrantes vindos da Ásia, da África, onde há países em que a percentagem de pessoas infetadas é maior”, disse.

Nesse sentido, disse o especialista, “o objetivo também é ajudar essas pessoas que vieram para Portugal, onde têm melhores cuidados de saúde, e oferecer-lhes o que a medicina portuguesa tem de bom, que é ajudar a salvar vidas”.

Em 2021, fizeram-se em Portugal 17.573 testes de rastreio à hepatite B e 22.820 testes à hepatite C, com uma prevalência de 1,12% e de 1,09% de resultados reativos, respetivamente, refere o relatório.

“Os dados de 2021 mostram uma recuperação na tendência crescente do número de testes realizados nestes contextos, ultrapassando mes­mo os dados de 2019”, ano pré-pandemia.

De forma sustentada, a proporção de casos reativos identificados tem vindo a diminuir anualmente.

“Os doentes com hepatite C são cada vez menos nas consultas, muitos foram curados e tiveram alta e os doentes com hepatite B são os que já lá estavam, porque em muitos casos é uma doença crónica para toda a vida”, disse Rui Tato Marinho.

A Direção-Geral da Saúde associou-se aos restantes países da Europa, reforçando a necessidade de continuidade de respostas adequadas por parte dos serviços que acompanham os doentes em situação de maior risco.

NACIONAL

FENPROF ACUSA MINISTRO DE “ESCONDER” A REALIDADE SOBRE A COLOCAÇÃO DE PROFESSORES

A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

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A Federação Nacional de Professores (Fenprof) acusou hoje o ministro da Educação de, no parlamento, voltar a “esconder a realidade” ao dizer que apenas 02% dos alunos ainda não têm docentes.

“A ser assim, apontaria para cerca de 30.000 alunos. Se fossem apenas 30.000 os alunos sem os professores todos (número que, ainda assim, não seria desprezível), então a situação seria gravíssima para esses alunos, pois significaria que, em média, lhes faltariam três professores e não apenas um”, afirma a Fenprof em comunicado.

Para a estrutura sindical, alunos sem professores “serão cerca de 90.000”.

A Fenprof reagia assim à afirmação do ministro João Costa hoje na Assembleia da República segundo a qual 98% dos alunos têm todos os professores e aulas a todas as disciplinas.

No documento, a Fenprof adianta que na próxima segunda-feira “atualizará o contador que tem no seu ‘site’” sobre a colocação de professores, mas salienta que “compete ao Ministério da Educação (ME) confirmar o que foi afirmado hoje no parlamento, divulgando publicamente, escola/agrupamento o número de professores que estão em falta”.

“Lamentavelmente, os responsáveis do Ministério da Educação parecem sempre mais preocupados em iludir a realidade do que, perante ela e a sua gravidade, tomarem as medidas que se impõem: valorizar a profissão docente, melhorar as condições de trabalho nas escolas e atrair os jovens (desde logo os que a abandonaram) para a docência”, defende.

A Fenprof defende que é exigível do ministro “uma atitude responsável neste processo e menos desvalorizadora do problema”.

“Dos vários exemplos de medidas que estão a ser tomadas para, alegadamente, valorizar os professores, representando um investimento na ordem dos 300 milhões de euros, segundo o ministro, está a vinculação de cerca de 8.000 professores. Como pode o ministro incluir esta vinculação naquele valor se os docentes que ingressaram nos quadros se mantiveram no índice salarial (167) em que se encontravam?”, questionam.

Segundo a Fenprof, “estes docentes passarão, inclusivamente, a ganhar menos do que os colegas que continuam contratados a termo”, situação que considera “ilegal e em relação à qual vai agir também juridicamente”.

A estrutura sindical critica também os planos de recuperação de aprendizagens, também referidos por João Costa, que “deveria ter explicado como poderão as escolas concretizá-los com o corte de horas que impôs ao crédito que tinham para este efeito (80 e mais horas)”.

“Em relação ao aumento de financiamento em 27% dos colégios de educação especial, o ministro deveria ter reconhecido que é um aumento insuficiente, pois estes colégios estiveram década e meia sem atualização de financiamento (metade desse tempo, com governos a que João Costa pertencia), situação que quase provocou a sua asfixia, tendo alguns estado muito perto de encerrar”, critica.

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DESTAQUE

ESTUDO: 68% DOS JOVENS FORAM VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS

Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

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Uma investigação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, concluiu que 68% dos adolescentes portugueses, entre os 12 e 18 anos, foram vítimas de comportamentos agressivos em contexto escolar.

Os comportamentos de vitimação mais reportados foram em 92% dos casos de natureza psicológica (piadas agressivas, ignorar, culpar, mentir ou enganar), seguindo-se os de natureza física (pontapés, beliscar ou arranhar, ferir “a brincar”) com 82% e os de controlo (controlar ou proibir e ‘stalking’ [perseguir]) com 62%, referiu a UTAD, em comunicado enviado à Lusa.

Também se verificaram comportamentos associados ao ‘cyberbullying’ (assédio virtual) e de partilha de imagens íntimas sem consentimento (‘sexting’) com uma prevalência de 58%, sublinhou.

Embora a frequência seja inferior, o estudo demonstrou ainda que 35% dos adolescentes sofreram comportamentos tendencialmente mais graves (ameaças com objetos ou armas e lesões corporais graves) e 6% suportaram comportamentos de natureza sexual (relação forçada).

A investigação apurou ainda que 64% dos jovens assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Os atos de agressão, quer sejam perpetrados ou recebidos, acontecem de uma forma transversal em todos os anos de escolaridade e em ambos os sexos. Estes dados foram recolhidos em 61 estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário”, afirmou o investigador da UTAD, Ricardo Barroso, citado na nota de informação.

Estes dados foram recolhidos entre 2018 e 2022, no âmbito do PREVINT, um programa de prevenção da violência interpessoal implementado em mais de uma centena de escolas, abrangendo cerca de 20.000 estudantes.

Dos 7.139 jovens inquiridos, de ambos os sexos e com idades entre os 12 e 18 anos, 68% (4.837) revelaram ter sido vítima de algum comportamento de agressão e 64% (4.634) assumiram já ter praticado algum ato violento para com um colega de escola.

“Verificámos que são dados que se mantêm constantes ao longo dos anos e, embora em termos sociais se valorize mais o facto de existir violência física, uma prevalência tão elevada de violência psicológica é algo que nos preocupa, uma vez que esta tende a estar na base do sofrimento psicológico elevado dos adolescentes. A existência de trabalhos de prevenção e de intervenção junto dos adolescentes é tão crucial como junto dos pais/tutores e dos profissionais que trabalham em contexto escolar”, adiantou o investigador da UTAD.

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