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ECONOMIA & FINANÇAS

ECONOMIA CRESCE ACIMA DO ESPERADO

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta terça-feira, 14 de Fevereiro, o valor do crescimento da economia portuguesa no conjunto de 2016, que superou as expectativas. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta terça-feira, 14 de fevereiro, o valor do crescimento da economia portuguesa no conjunto de 2016, que superou as expectativas.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje o valor do crescimento da economia portuguesa no conjunto de 2016, tendo a economia crescido acima das previsões do Governo, da Comissão Europeia e dos analistas.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% em termos homólogos e 0,6% face ao trimestre anterior, e 1,4% no conjunto do ano 2016.

Adianta o INE que o crescimento no 4º trimestre de 2016 se deveu ao “aumento do contributo da procura interna, observando-se uma recuperação do Investimento e um crescimento mais intenso do consumo privado”. No entanto, pela negativa, verificou-se “uma aceleração mais acentuada das Importações de Bens e Serviços em volume que a das Exportações de Bens e Serviços”.

No que diz respeito ao conjunto do ano – tendo a economia crescido 1,4% – o “contributo da procura interna para a variação do PIB diminuiu” o que se refletiu na “redução do Investimento e, em menor grau, a desaceleração do consumo privado”. No que diz respeito às exportações, estas tiveram “um contributo significativamente menos negativo que em 2015”.

Na segunda-feira, a Comissão Europeia tinha já revisto em alta a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português, prevendo uma subida de 1,3%, um valor semelhante à média de previsões de analistas contactados pela agência Lusa. Embora ligeiramente acima da previsão de 1,2% estimada pelo Governo no Orçamento do Estado para 2017 (em outubro), este valor, a confirmar-se, está ainda assim abaixo do crescimento do PIB registado em 2015, quando progrediu 1,5%.

A Comissão Europeia justificou a melhoria da previsão devido a um “forte desempenho na segunda metade do ano, particularmente no turismo”, e no consumo privado, apesar da contração no investimento.

Os economistas contactados pela Lusa estimavam uma subida do PIB de 1,3%. Entre as estimativas recolhidas pela Lusa, apenas o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) apresentou a estimativa de crescimento mais otimista, de 1,4%, depois de um quarto trimestre do ano que “correu bastante bem”. E que parece confirmar-se.

Após o crescimento económico no terceiro trimestre (0,8% em cadeia e 1,6% em termos homólogos) ter apanhado os analistas de surpresa, o ISEG antecipa que este ritmo se tivesse mantido nos últimos três meses do ano, ao crescer também 0,8% em cadeia e 2% em termos homólogos.

Segundo António da Ascensão Costa, do ISEG, foi “claramente o consumo privado” a explicar o crescimento de 2016, que, no segundo semestre, acelerou, “começando a responder a um conjunto de medidas que tinham sido tomadas” pelo Governo, como o fim faseado dos cortes salariais na Administração Pública.

Por sua vez, o Núcleo de Conjuntura da Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica tinha previsto uma subida de 1,3% no PIB em 2016, estimativa influenciada também pela “surpresa positiva” do terceiro trimestre.

Nesse sentido, o NECEP antecipava que o PIB tivesse crescido, no quarto trimestre, 0,6% em cadeia e 1,8% em termos homólogos.

Questionado sobre o que explica o crescimento económico no conjunto do ano, João Borges de Assunção, da Católica, disse que “uma das possibilidades é a maneira como o próprio Governo construiu a política orçamental em 2016, porque há uma série de efeitos que só ocorreram no final do ano”, como a reposição dos salários da função pública e a redução do IVA na restauração.

O BPI, por sua vez, antecipou nas projeções para a Lusa que a economia tinha crescido entre 1,2% e 1,3% em 2016, depois de um quarto trimestre com uma subida entre 0,4% e 0,5% em cadeia e entre 1,6% e 1,8% em termos homólogos.

“Parece-nos que, atendendo também à dinâmica do resto do ano, os principais contributos poderão ser das exportações e do consumo privado também. E depois nota-se uma tentativa de estabilização das exportações para Angola que têm um peso significativo ainda. Também deverá ponderar o reforço da atividade de turismo”, disse a economista-chefe do BPI, Paula Carvalho.

Já o Montepio apresentava a estimativa mais pessimista, antecipando que o PIB aumentasse 1,2% no conjunto de 2016 – em linha com o Governo.

“O abrandamento face a 2015 resultou sobretudo do investimento em capital fixo, que terá caído em 2016”, destacou o economista-chefe do banco, Rui Bernardes Serra. O economista salientou ainda que o consumo privado também terá tido “algum abrandamento”, enquanto as “exportações líquidas terão tido um contributo ligeiramente positivo para o crescimento”.

LUSA

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TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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