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NACIONAL

ENFERMEIROS: GREVE NACIONAL POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO

O Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE) inicia hoje às 08:00 uma greve de 24 horas por causa da “ausência de resposta e indisponibilidade do ministro da Saúde em iniciar um processo negocial” com os profissionais.

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O Sindicato Nacional dos Enfermeiros (SNE) inicia hoje às 08:00 uma greve de 24 horas por causa da “ausência de resposta e indisponibilidade do ministro da Saúde em iniciar um processo negocial” com os profissionais.

Em comunicado, o SNE acusou o Governo de não responder aos “graves problemas que afetam os doentes” nem “aos apelos do Presidente da República para que o ministro da Saúde reunisse com os sindicatos do setor”.

Por isso, “dada a manifesta ausência de resposta e indisponibilidade do ministro da Saúde em iniciar um processo negocial com os enfermeiros”, o SNE convocou uma greve nacional, “a que se juntarão novas formas de luta”.

Os enfermeiros reclamam “a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho Global aplicável aos enfermeiros e a revisão da tabela salarial”.

O SNE refere que “a maioria das reivindicações dos Enfermeiros se relaciona com a defesa da qualidade da enfermagem e do acesso dos doentes a cuidados de Saúde em tempo útil e de qualidade”, propondo “condições de trabalho dignas, planeamento e organização do serviço público e uma política correta de gestão de recursos humanos”, com “aumento da capacidade de resposta, desde os cuidados de saúde primários, passando pelos internamentos hospitalares, serviços de urgência, blocos operatórios e pela rede nacional de cuidados continuados integrados”.

Aos enfermeiros, o SNE pede que “denunciem todas as situações de potencial falência de segurança clínica, que podem causar dano ou custar a vida aos doentes”, aconselhando a entrega de “declarações de denúncia à Ordem dos Enfermeiros” e recomendando que não prestem serviço em condições de falta de segurança clínica, de acordo com as suas regras deontológicas.

Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse que o Governo está a examinar as condições para voltar a negociar com os sindicatos médicos, reconhecendo que, apesar de estar em plenas funções, “não pode olhar para o futuro como antes da crise política”.

Na terça-feira da semana passada, o governante disse que está a fechar dossiês pendentes e recebeu na terça-feira o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) sobre a reclassificação da carreira dos enfermeiros, uma matéria que, segundo o governo, estava já na fase final de negociações.

NACIONAL

PORTUGAL: 8,5% DOS JOVENS NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM

Portugal tem 8,5% de jovens que não estudam, não trabalham e não estão a frequentar uma ação de formação, conhecidos como “jovens Neet”, revelou hoje à Lusa o secretário de Estado do Trabalho.

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Portugal tem 8,5% de jovens que não estudam, não trabalham e não estão a frequentar uma ação de formação, conhecidos como “jovens Neet”, revelou hoje à Lusa o secretário de Estado do Trabalho.

“Neste momento estamos com 8,5% de jovens entre os 15 e os 29 anos classificados como “jovens Neet”, jovens que não trabalham, não estudam, nem frequentam qualquer ação de formação e, portanto, estão numa situação de não-ocupação”, disse Miguel Fontes, no final da conferência internacional “Trabalhar em conjunto para oferecer um futuro melhor para os jovens no Mediterrâneo”, em Matosinhos, no distrito do Porto.

O número de “jovens Neet” diminuiu de forma significativa, depois de em 2015 se situar nos 13,2%, adiantou Miguel Fontes, acrescentando que de entre as faixas etárias dos “jovens Neet”, entre os 15 e os 29 anos, a dos 25 aos 29 anos é a que tem maior percentagem.

A incidência entre os 15 e os 19 anos é menor devido à redução do abandono escolar precoce, explicou.

Miguel Fontes revelou ainda que os jovens que integram este grupo têm, na sua maioria, baixas qualificações fruto de sucessivas exclusões sociais e do abandono precoce do sistema educativo e formativo, o que gera dificuldades em ingressar no mercado de trabalho.

“Na sua esmagadora maioria, são jovens profundamente marcados por situações de exclusão social e vulnerabilidade económica”, reforçou.

O governante explicou que motivar os “jovens Neet” para o sistema da formação e da educação e para o mercado de trabalho é muito difícil, sendo o primeiro desafio saber quem são, onde estão e como é possível fazer a sua aproximação.

O secretário de Estado disse que o que o governo tem feito é procurar mobilizar respostas, designadamente estágios profissionais para facilitar a transição do mundo da educação para o mundo profissional e do apoio à contratação com programas que estimulam e apoiam o tecido empresarial a contratar, sublinhou.

“Temos procurado encontrar respostas que sejam socialmente inovadoras, lançamos uma iniciativa a que demos o nome de incubadoras sociais de emprego para ajudar um conjunto de entidades que estão no terreno a desenvolver uma metodologia, uma metodologia já testada em Espanha, para podermos trabalhar de uma forma mais assertiva com este segmento da população jovem”, disse.

O fundamental é mobilizá-los para um futuro que seja mais inclusivo, garantindo que não há inadequação entre os perfis destes jovens e as suas aspirações, mas também entre as necessidades económicas e sociais do país, sublinhou Miguel Fontes.

Dizendo que esta é uma preocupação partilhada pelos países europeus, o secretário de Estado disse que a meta europeia era de até 2030 ter um número de “jovens Neet” não superior a 9%, destacando o facto de Portugal estar já abaixo dessa meta.

“Tínhamos traçado esta meta em conjunto com os demais países europeus de até 2030 chegarmos aos 9% e, como já atingimos, evidentemente que isso não nos deve resignar ou deixar-nos auto-satisfeitos com este resultado”, concluiu.

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NACIONAL

AVE DE RAPINA “ÁGUIA-CAÇADEIRA” EM RISCO DE EXTINÇÃO EM PORTUGAL – ESTUDO

A ave de rapina águia-caçadeira (circus pygargus) está no “limiar da extinção” em Portugal, depois de nos últimos dez anos ter sofrido uma diminuição de cerca de 80%, concluiu o primeiro censo nacional desta espécie divulgado hoje.

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A ave de rapina águia-caçadeira (circus pygargus) está no “limiar da extinção” em Portugal, depois de nos últimos dez anos ter sofrido uma diminuição de cerca de 80%, concluiu o primeiro censo nacional desta espécie divulgado hoje.

Segundo os resultados do censo, desenvolvido no âmbito do projeto “Searas com biodiversidade: Salvemos a Águia-caçadeira”, entre 2022 e este ano a população desta ave situa-se entre os 119 e 207 casais.

“Estamos perante um declínio muito acentuado, de 76 a 79% em apenas 10 anos, o que prova que a espécie se encontra a caminho da extinção caso não sejam implementadas medidas de emergência eficazes de conservação”, avançou o coordenador sénior do projeto e investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (BIOPOLIS-CIBIO) da Universidade do Porto.

Este declínio da espécie “é alarmante e está fortemente ligado às alterações nas práticas e políticas agrícolas em Portugal”, à semelhança do que se verifica com outras espécies de aves agrícolas prioritárias como o sisão, afirmou João Paulo Silva.

“Se compararmos a nova distribuição da espécie com os atlas de distribuição anteriores é precisamente no Alentejo que se verificam os declínios mais acentuados. A substituição de cereais para grão por fenos para alimentar o gado resulta em ações de corte da cultura muito mais antecipadas, colocando em risco os ninhos”, salientou.

A águia-caçadeira é uma ave migratória que inverna em África e escolhe a Europa para se reproduzir, fazendo pequenas colónias e ninhos no solo, nomeadamente em campos de cereais, estando dependente das práticas agrícolas.

Na zona de Trás-os-Montes também é evidente “a contração e fragmentação” desta ave, acrescenta um técnico superior da Palombar, parceira do projeto, Luís Ribeiro.

“Monitorizámos colónias grandes em 2022 que simplesmente desapareceram em 2023. Se morreram durante as ações de corte de fenos ou se se deslocaram para outras áreas, como Espanha, é algo que ainda temos de aferir”, disse.

O censo nacional da águia-caçadeira, que teve por objetivo recolher dados para um projeto nacional de conservação da espécie, identificando os locais onde persiste e quantificando a sua abundância, colocou em evidência a necessidade de se implementarem medidas urgentes para a salvaguarda da espécie, concluíram os responsáveis.

Acrescentando que tal passa “necessariamente pela disponibilização e proteção de searas para grão, habitat de nidificação mais importante”.

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