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NACIONAL

ESCOLAS: MAIS DE 36% DAS REFEIÇÕES ESCOLARES COM PEIXE ‘CONTAMINADO’

Mais de 36% das ementas escolares analisadas em 2022 incluíram peixe com elevado teor de um composto de mercúrio que os dados científicos sugerem que constitui um “risco químico relevante” para a saúde.

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Mais de 36% das ementas escolares analisadas em 2022 incluíram peixe com elevado teor de um composto de mercúrio que os dados científicos sugerem que constitui um “risco químico relevante” para a saúde.

“Das ementas analisadas, 36,1% forneciam pescado com elevado teor de MeHg [metilmercúrio], correspondendo a 5,5% do total de refeição de pescado fornecidas” nessas escolas, avança o relatório de 2022 do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde esta sexta-feira divulgado.

No último ano, o PNPAS analisou a oferta de pescado na alimentação disponibilizada nas escolas, através da avaliação dos planos mensais de ementas de 133 municípios.

Os resultados indicaram que as espécies de pescado com “elevado teor de metilmercúrio fornecidas foram maioritariamente a maruca (47,7%), tintureira (24,6%), cação (9,2%), peixe-espada (7,7%), cardinal (6,2%) e espadarte (4,6%)”, adianta o documento.

“Embora a evidência relativa à análise de risco-benefício do consumo de pescado durante a infância seja ainda escassa, e ainda que algumas espécies de pescado sejam suscetíveis à contaminação por MeHg, os estudos reforçam a importância do consumo de pescado pelos seus benefícios, mas importa reduzir os riscos, evitando as espécies de pescado acima mencionadas, que apresentam níveis mais elevados deste contaminante”, alerta ainda o documento.

No capítulo do relatório dedicado à análise do fornecimento de pescado em contexto escolar, a DGS refere também que o consumo de peixe de maiores dimensões e com maior tempo de vida, como o cação, cardinal, espadarte, maruca, peixe-espada, tintureira, “pode representar um risco para a saúde, na medida em que, pode contribuir para a exposição humana a metilmercúrio”.

Trata-se de um composto de mercúrio cuja “evidência [prova] científica sugere constituir um risco químico relevante para a saúde das populações“, salienta também o relatório, ao adiantar que, em populações com um elevado consumo de pescado, a exposição pré-natal e na infância ao MeHg “parece estar associada, entre outros, a neurotoxicidade no feto e comprometimento do desenvolvimento psicomotor na criança”.

“Estando bem documentado que a maior suscetibilidade ao MeHg ocorre durante as primeiras fases da vida, a minimização da exposição ao MeHg é particularmente importante e é possível, nomeadamente através da seleção do pescado e da sua frequência de consumo”, avança o PNPAS.

Nas escolas dos municípios analisados, 46,8% das refeições forneciam pescado e, em média, as cantinas disponibilizaram nove refeições de peixe por mês.

“Cada município fornecia por mês em média seis diferentes espécies de pescado nas refeições escolares e duas refeições de peixe gordo, sendo que apenas 11% das ementas analisadas cumpriam a recomendação para o fornecimento de uma vez por semana de peixe gordo”, adianta o relatório.

Nas ementas escolares analisadas as espécies de pescado fornecidas com mais frequência foram a pescada (24,4%), o atum (16,2%) e o salmão (14,4%).

O PNPAS é um dos 12 programas nacionais de saúde prioritários, desenvolvido no âmbito do Plano Nacional de Saúde (PNS), e visa promover o estado de saúde da população portuguesa, atuando num dos seus principais determinantes, a alimentação.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

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