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NACIONAL

ESTADO DEIXA ENSINO ESPECIAL EM RISCO

Vários colégios de ensino especial estão à beira da rutura financeira devido a atrasos no pagamento de cerca de 600 mil euros devidos pelo Estado, alertou hoje a Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP). Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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ESTADO DEIXA ENSINO ESPECIAL EM RISCO

Vários colégios de ensino especial estão à beira da rutura financeira devido a atrasos no pagamento de cerca de 600 mil euros devidos pelo Estado, alertou hoje a Associação dos Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).

Cerca de 400 crianças e jovens com necessidades educativas especiais particularmente severas foram confiados a colégios pelas famílias, pelo Ministério da Educação (ME) e pelos Tribunais de Família e Menores.

Estes colégios celebram anualmente contratos com o ME, que se compromete a pagar por estes alunos, mas há cinco escolas que se queixam de ainda não terem recebido este ano letivo.

“Os serviços do Ministério da Educação só enviaram os contratos para o Tribunal de Contas (TdC) em setembro, sendo que os processos foram devolvidos a 27 de outubro”, lamentou o diretor da AEEP, Rodrigo Queiroz e Melo, defendendo que os processos deveriam ter sido iniciados mais cedo, uma vez que as verbas só são transferidas depois do visto do TdC.

“Se não receberem em novembro, o funcionamento das escolas ficará em risco”, alertou.

Contactado pela Lusa, o gabinete de comunicação do ME garantiu que “neste momento, todas as transferências relativas a este ano, mesmo as que carecem de visto do Tribunal de Contas, estão em fase de regularização”.

Os colégios queixam-se ainda de ainda não terem recebido os acertos que são sempre feitos no final do ano letivo tendo em conta a entrada ou saída de alunos durante o ano.

No Colégio Bola de Neve, por exemplo, entraram novos meninos no ano passado e, segundo as contas do diretor daquela escola, Gonçalo Pimentel, o ME deve-lhe cerca de 22 mil euros.

No entanto, Gonçalo Pimentel diz que foi informado de que deverá receber apenas 14 mil euros, porque “os serviços do ME alteraram as regras sobre pagamento de refeições e transportes dos alunos”.

O ME garante que estão “a ser pagos acertos relativos ao ano passado, não havendo qualquer alteração das regras”, sublinhando que está a ser aplicada legislação de 1997 que define que os subsídios de alimentação e de transporte atribuídos no âmbito da acção social escolar são concedidos no “caso de efetiva utilização desses serviços”.

Acrescenta que “é a verificação dessa efectiva utilização pelos alunos que está neste momento a fazer-se para efeitos de acertos dos pagamentos do ano passado. Tratando-se de um subsídio por aluno e por serviço efectivamente utilizado, não poderão ser pagos serviços não prestados”.

Já Rodrigo Queiroz e Melo entende que a aplicação desta norma é uma novidade, criticando o facto de a mudança surgir no final do ano.

O diretor do Colégio Bola de Neve contou à Lusa que no final do ano passado os serviços pediram ao colégio que entregasse os mapas de assiduidade dos alunos, sem explicar a razão para que pretendia tal informação.

O Colégio Bola de Neve foi surpreendido com um corte de oito mil euros no pagamento das refeições nos dias em que os alunos faltaram.

“O meu caso não é dos mais graves, porque o corte foi só na alimentação”, desabafou Gonçalo Pimentel, explicando que “na grande maioria dos casos os pais não avisam que os alunos vão faltar” e, por isso, as carrinhas continuam a fazer as viagens habituais e as refeições continuam a chegar diariamente à escola.

Enquanto aguardam as transferências estatais, os colégios têm já pagamentos em atraso e tentam a todo o custo cumprir com o pagamento dos salários, mas admitem que não vão conseguir manter a situação por muito mais tempo.

“A nossa primeira prioridade é o pagamento dos salários, porque precisamos de um quadro de pessoal estável e fixo. Estamos a lidar com crianças e jovens que precisam de muita atenção. Estamos a viver a conta-gotas para ver se aguentamos”, desabafou o diretor do colégio Bola de Neve.

LUSA

NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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NACIONAL

RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA DE 2024 SEM DADOS DE NACIONALIDADE E GÉNERO

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

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O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 está a ser elaborado e não vai incluir dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género, indicou o Sistema de Segurança Interna, avançando que uma eventual alteração será efetuada no próximo ano.

“O Relatório Anual de Segurança Interna 2024, encontra-se em fase de execução, não se prevendo alterações relativamente ao modelo e conteúdo. Deste modo, os dados respeitantes a crimes praticados por estrangeiros, vão continuar a poder ser consultados no capítulo relativo à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”, refere o Sistema de Segurança Interna, numa resposta enviada à Lusa.

A 15 de janeiro, num debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro manifestou abertura a uma proposta do presidente da Iniciativa Liberal para que o Relatório Anual de Segurança Interna inclua no futuro dados sobre criminosos e vítimas por nacionalidade, idade ou género.

Na resolução entregue no parlamento, a IL defende que o RASI passe a divulgar a nacionalidade e o género dos criminosos e das vítimas, argumentando que esses dados contribuiriam para combater a desinformação.

O Sistema de Segurança Interna acrescenta ainda que “qualquer eventual alteração que este relatório possa vir a sofrer, apenas deverá ter lugar no próximo ano”.

O RASI, que reúne as estatísticas da criminalidade das forças e serviços de segurança, é da responsabilidade do Sistema de Segurança Interna e é entregue anualmente na Assembleia da República até 31 de março.

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