ECONOMIA & FINANÇAS
ESTADO INVESTE 518 MILHÕES PARA COBRIR RESULTADOS NEGATIVOS DA CP
O Estado determinou a entrada de mais de 518 milhões de euros “em numerário” na CP para “cobertura de resultados transitados negativos”, de acordo com um comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O Estado determinou a entrada de mais de 518 milhões de euros “em numerário” na CP para “cobertura de resultados transitados negativos”, de acordo com um comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A transportadora informou que o Estado “determinou a entrada de capital, em numerário, no valor global de 518.616.538 euros, para cobertura de resultados transitados negativos”.
Segundo explicou à Lusa fonte da CP, este valor será usado “exclusivamente” no reembolso de um empréstimo obrigacionista que vence em outubro.
Em outubro de 2009, o Governo autorizou a CP a emitir um empréstimo obrigacionista de 500 milhões de euros, destinado a financiar o passivo de curto prazo da empresa, segundo um despacho publicado em Diário da República.
A operação, com um prazo de 10 anos, contava com a “garantia pessoal do Estado”.
Em abril deste ano, a CP anunciou que tinha reduzido os prejuízos em 5,6% no ano passado, atingindo os 105,6 milhões de euros, face aos 112 milhões de euros registados em 2017.
No relatório e contas da empresa, a CP revela que atingiu no ano passado 259 milhões de euros em proveitos de tráfego, um aumento de 3,7% em relação a 2017, com o crescimento de 3,5% do número de passageiros transportados, num total de 126,2 milhões.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da transportadora, pelo contrário, reduziu-se em 15%, para 9,4 milhões de euros.
Os gastos operacionais da empresa subiram 4,3%, fixando-se em 279 milhões de euros, de acordo com o mesmo documento.
Numa mensagem publicada no relatório, o presidente da CP, Carlos Nogueira, lembrou que “a empresa depara-se com fortes constrangimentos à sua atividade decorrentes do atraso na concretização de investimentos na infraestrutura ferroviária, da obsolescência e vetustez do parque de material circulante, sem a correspondente substituição e da desadequação do quadro de efetivos dos diferentes níveis às necessidades funcionais”.
O presidente da CP disse ainda que são “absolutamente cruciais” os planos de recrutamento previstos de 2018 e 2019 “que aguardam aprovação superior”. E avisou mesmo que, caso não sejam cumpridos, “será inevitável a redução da oferta e, em consequência, o não cumprimento dos níveis de serviço preconizados no Contrato de Serviço Público”.

ECONOMIA & FINANÇAS
TARIFAS DO GÁS NATURAL SOBEM 0,6% NO MERCADO REGULADO A PARTIR DE HOJE
As tarifas do gás natural para as famílias no mercado regulado aumentam 0,6% a partir de hoje, face aos preços praticados em setembro, de acordo com a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

As tarifas do gás natural para as famílias no mercado regulado aumentam 0,6% a partir de hoje, face aos preços praticados em setembro, de acordo com a ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
De acordo com o regulador, “os consumidores em mercado regulado irão observar a partir de outubro um acréscimo médio de 0,6% no preço de venda final, face aos preços em vigor em setembro”, sendo que, face ao preço médio do ano gás anterior (2022-2023), “os consumidores em mercado regulado observam, a partir de outubro (ano gás 2023-2024), um acréscimo médio de 1,3% no preço de venda final”.
Este aumento implica uma subida média mensal entre dez e 15 cêntimos para as duas categorias mais representativas de clientes, um casal com dois filhos e um casal sem filhos, respetivamente.
No caso das tarifas de aceso às redes no mercado livre, irão subir 2,9% (alta pressão) e 3,3% (média e baixa), em relação ao ano gás anterior.
Os consumidores com tarifa social contarão com um desconto de 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais.
A Galp, por sua vez, vai aumentar os preços do gás natural em média em 4%, a partir de hoje, mas manterá inalterado o preço da eletricidade até ao final do ano, segundo indicou fonte oficial à Lusa, em agosto.
Já a EDP anunciou em 08 de setembro que iria descer o preço do gás natural em cerca de 20% a partir de hoje.
ECONOMIA & FINANÇAS
GOVERNO REDUZ CARGA FISCAL NOS COMBUSTÍVEIS COM DESCONTO NO ISP
O Governo vai devolver a receita adicional do IVA através de um desconto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), o que se traduzirá numa redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo na gasolina.

O Governo vai devolver a receita adicional do IVA através de um desconto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), o que se traduzirá numa redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo na gasolina.
“No quadro de evolução dos preços, o Governo determina a devolução da receita adicional do IVA, por via do ISP, tendo por referência os valores anteriores ao conflito na Ucrânia, traduzindo-se numa redução adicional de dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina”, anunciou hoje o Ministério das Finanças em comunicado.
Segundo o executivo, o desconto no ISP “ascende assim a 15,1 cêntimos por litro no gasóleo e a 16,3 cêntimos por litro na gasolina”, sendo que, “tendo em conta todas as medidas em vigor, a redução de impostos é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina”.
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