Ligue-se a nós

NACIONAL

TANCOS: AFINAL COSTA SABIA DA “ENCENAÇÃO”

A ex-Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, das suspeitas em torno da encenação da Polícia Judiciária Militar no caso de Tancos. E António Costa terá tido conhecimento dessas suspeitas.

Online há

em

A ex-Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, terá informado o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, das suspeitas em torno da encenação da Polícia Judiciária Militar no caso de Tancos. E António Costa terá tido conhecimento dessas suspeitas.

Uma investigação do programa “Sexta às 9” da RTP1 revela que Joana Marques Vidal, que deixou recentemente o cargo de Procuradora-Geral da República (PGR), terá telefonado a Azeredo Lopes, quando ainda era o ministro da Defesa, para o informar das suspeitas em torno da actuação da Polícia Judiciária Militar (PJM) no caso de Tancos.

Marques Vidal terá dito a Azeredo Lopes que os militares “passaram a perna” à Polícia Judiciária (PJ), no âmbito do processo de recuperação das armas roubadas em Tancos.

Este dado terá sido divulgado pelo coronel Luís Pereira, ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes, no interrogatório realizado no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), no âmbito do inquérito que investiga a encenação da PJM.

De acordo com o “Sexta às 9”, Marques Vidal terá manifestado a Azeredo Lopes o “enorme desagrado” com o comportamento da PJM, notando que havia suspeitas quanto à operação de recuperação das armas.

O ex-ministro da Defesa terá solicitado à ex-PGR que colocasse essas dúvidas num documento escrito.

O teor desse telefonema terá chegado aos ouvidos do primeiro-ministro, sustenta a investigação da RTP1.

Costa assegura que não sabia de nada:

António Costa revelou na sexta-feira que não teve conhecimento do memorando sobre o reaparecimento do material militar furtado em Tancos, e onde se dá nota da encenação efectuada na recuperação das armas.

“Nem através de Azeredo Lopes, nem através de ninguém. Não conhecia”, garantiu o primeiro-ministro à saída do congresso “Sintra Economia 20/30”, no Centro Cultural Olga Cadaval.

Notando que achava não ter sido enganado por Azeredo Lopes, Costa frisou que só deseja que “as autoridades judiciárias competentes concluam, tão depressa quanto possível, esta investigação esclarecendo tudo, desde logo quem roubou, detendo e responsabilizando os ladrões e, naturalmente, eventuais cúmplices ou encobridores que tenha havido”.

Também o Presidente da República alinha pelo mesmo discurso, notando que “o país precisa de virar a página, não sem antes responsabilizar quem esteve envolvido”.

“Não se pode esquecer nem se pode minimizar”, notou ainda, prometendo que vai ser “o chato do costume” que não desiste de reclamar a necessidade de apuramento dos factos.

A nova PGR disse, entretanto, que o importante no caso é que “o Ministério Público prossiga o seu trabalho” e que “as investigações sejam levadas a cabo com rigor, determinação e serenidade”.

Por outro lado, Rui Rio, presidente do PSD, considerou que “não é muito normal” que, num assunto tão importante como a encenação do caso de Tancos, “o ministro da Defesa não o transmita ao primeiro-ministro”.

Apesar dessa ideia, Rio frisou que não pretende chamar o primeiro-ministro à Comissão de Inquérito sobre Tancos que será aprovada esta semana. “Não porque eu não vou trás de foguetes”, referiu, salientando que não se lembra de “um primeiro-ministro vir a uma Comissão”.

“O primeiro-ministro tem de dar explicações”, mas tem de fazê-lo em plenário, nomeadamente nos debates quinzenais na Assembleia da República, concluiu Rio.

ZAP | LUSA

Publicidade

HELPO, EU CONSIGNO EU CONSIGO, IRS 2024
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

3 COMENTÁRIOS

1 COMENTÁRIO

  1. Jsantos

    26 de Novembro, 2019 at 14:36

    Uma vez a verdade comprovada será de bom senso apresentarem a demissão o mais breve possível e pedirem desculpa aos portugueses

    Demonstra que são políticos menos claros na responsabilidade dos cargos que ocupam que omitiram e mentiram em todas as linhas um problema tão sensível

  2. Paulo

    26 de Novembro, 2019 at 14:23

    Não restam dúvidas que o pm e o PR ambos sabiam da encenação. Daí terem impedido o ministério público de os interrogar. País de bananas. Agora ninguém fala disso. Quem o fizer põe a cabeça a premio. Corruptos, nação de corruptos. Não escapa ninguém.

  3. HILÁRIO SOARES

    21 de Novembro, 2019 at 21:43

    1º MINISTRO TEM OBRIGAÇÃO DE APRESENTAR SUA DEMISSÃO, EM FACE DE ENCOBRIMENTO DA VERDADE DO PROCESSO DE TANCOS. E, SE O PR TAMBÉM TINHA CONHECIMENTO, COMO É PROVÁVEL, DEVE IGUALMENTE PRESENTAR SUA DEMISSÃO, IMEDIATAMENTE.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

Online há

em

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

LER MAIS

NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

Online há

em

A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS