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ECONOMIA & FINANÇAS

TRIBUNAL DE CONTAS ACUSA GOVERNO DE IGNORAR RECOMENDAÇÕES SOBRE O ABANDONO ESCOLHAR

Falhas no controlo das matrículas dos alunos ou situações de risco de abandono escolar não detetadas são alguns dos problemas apontados pelos auditores do Tribunal de Contas (TdC), que acusam o anterior Governo de não ter seguido as suas recomendações.

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Falhas no controlo das matrículas dos alunos ou situações de risco de abandono escolar não detetadas são alguns dos problemas apontados pelos auditores do Tribunal de Contas (TdC), que acusam o anterior Governo de não ter seguido as suas recomendações.

OTdC analisou, em 2020, os sistemas de recolha de dados e monitorização do abandono escolar precoce, tendo feito um conjunto de recomendações ao ministério da Educação para melhorar as falhas, mas os auditores revelam agora que “não foi acolhida nenhuma das seis recomendações formuladas”.

O relatório da auditoria de seguimento, hoje divulgado na página ‘online’ do TdC, diz que “não foram tomadas medidas para suprir as várias insuficiências e deficiências que tinham sido identificadas pela auditoria”, assim como as medidas tomadas pela tutela “não produziram os efeitos esperados”.

Entre os problemas detetados pelos auditores estão a ausência de uma estratégia global de combate ao abandono escolar, falhas nos sistemas de controlo de matrícula e frequência ou a fiscalização do cumprimento da escolaridade obrigatória.

“A estratégia global para o combate ao abandono continua por aprovar”, acusam os auditores, que reconhecem que o anterior Governo levou a cabo vários programas e medidas, tendo mesmo anunciado uma “Estratégia de Combate ao Abandono Escolar” e implementado um “Programa Nacional para Promoção do Sucesso Escolar”.

No entanto, o TdC critica o facto de a monitorização e avaliação das medidas serem feitas de “forma autónoma” e com uma periodicidade diversa, o que impossibilita “uma panorâmica global e integrada do combate ao abandono”.

Perante esta avaliação, o TdC conclui que a recomendação não foi acolhida uma vez que não há, ainda, uma estratégia que “inclua a monitorização e avaliação global das medidas de política pública, essencial num momento em que se regista um aumento do abandono”.

Outras das recomendações não acolhidas dizem respeito à melhoria dos sistemas de controlo de inscrições e frequência dos alunos na escola como forma de despistar casos de abandono.

Sem acesso às listas de matrícula ou de nascimento, muitas escolas não conseguem garantir que todos os meninos estão inscritos, lê-se no relatório que aponta como resultado um “controlo deficiente” dos alunos quando entram para o 1.º ano.

Os auditores alertam para “o risco de haver crianças em idade escolar sem terem ingressado no sistema de ensino”, mas também o perigo de abandonarem a meio do percurso sem que seja detetado.

Quando mudam de escola ou de ciclo, “o controlo do dever de frequência na escolaridade obrigatória era efetuado, mas fragilizado por procedimentos não automáticos”, refere o relatório, que fala ainda em casos de abandono escondidos por falhas dos sistemas.

Também “os sistemas de registo e recolha de informação continuam a apresentar erros e não fornecem o número real de casos de abandono”, refere o relatório, apontando assim mais uma “recomendação não acolhida”.

Os auditores consideram que as situações de abandono registadas ou reportadas aos serviços centrais são residuais, apontando como motivos a “imprecisão do conceito” de abandono ou a inexistência de uniformização de procedimentos pelas escolas.

Esta acaba por ser outra das recomendações não acolhidas – a definição dos conceitos e indicadores de “abandono” e de “risco de abandono”. Em 2020, os auditores alertavam para o facto de não existir uniformidade nos conceitos o que tornava difícil distinguir entre situações de abandono ou de risco de abandono.

Mais de três anos passados, os auditores consideram que “não ocorreram melhorias nos sistemas de informação”.

No final do ano letivo de 2022/2023, havia o registo de 153 situações de abandono num universo de 661 escolas públicas, que abrangem 817.092 alunos, segundo dados do relatório, onde os relatores falam mais uma vez em “casos residuais”.

Os auditores consideram que também continua por fazer um mapeamento sistemático do abandono e das razões que levam os alunos a deixar a escola antes do tempo.

O relatório indica que falta um mapeamento do abandono, com detalhe a nível nacional, regional e local. Em resposta, a tutela disse estarem em curso ações para mapear o abandono e sinalizar os alunos em risco, mas para os auditores falta um trabalho sistemático.

Para o TdC deveria haver mais transparência e detalhe no programa orçamental, “onde se mostre evidenciado, designadamente, o montante afeto ao combate ao abandono”.

Apesar das críticas, o relatório aponta Portugal como um exemplo europeu na redução do abandono: Se, em 1992, metade dos alunos abandonavam a escola antes do tempo, em 2015 representavam 13,7 % e em 2021 5,9 %.

O estudo recorda ainda os seis indicadores estruturais apresentados no relatório da Eurydice para combater o abandono escolar, em que Portugal apresenta resultados positivos em quatro deles, faltando apenas a criação de sistemas de alerta precoce para prevenir o abandono e a educação e orientação profissional.

Já em curso estão medidas como a prevenção do ‘bullying’ e da violência, a educação e formação de professores sobre o tema, o apoio aos alunos em risco de abandono e as criação de equipas de apoio multidisciplinares.

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TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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