ECONOMIA & FINANÇAS
FAMÍLIAS CARENCIADAS COM MAIORES DIFICULDADES FACE AO AUMENTO DOS PREÇOS
O Banco de Portugal (BdP) considera que as famílias endividadas de menor rendimento terão, este ano, dificuldade em fazer face ao aumento dos preços dos alimentos e da energia e das taxas de juro.
O Banco de Portugal (BdP) considera que as famílias endividadas de menor rendimento terão, este ano, dificuldade em fazer face ao aumento dos preços dos alimentos e da energia e das taxas de juro.
Na publicação ‘Economia numa imagem’, hoje divulgada, o BdP indica o impacto nos orçamentos familiares da subida da inflação e das taxas de juro, concluindo que o impacto é diferente consoante as famílias, sendo maior nas famílias mais pobres.
“O impacto do aumento acentuado dos preços dos bens alimentares e energéticos é mais marcado para as famílias de menor rendimento, refletindo o maior peso destes bens no seu cabaz de consumo”, refere o banco central, acrescentando que as famílias com dívidas a taxa variável, caso dos créditos à habitação, “são especialmente afetadas pelo choque de taxa de juro”.
Segundo o BdP, cerca de 30% do total de agregados familiares tem dívida a taxa variável.
Utilizando informação dos inquéritos às famílias, o Banco de Portugal projeta, para este ano, um aumento médio do rendimento disponível das famílias endividadas em torno de 6%.
Para as famílias endividadas de maior rendimento, esse aumento do rendimento “permite manter o volume de consumo de bens alimentares e energéticos e satisfazer o serviço da dívida, sem pôr em causa outro tipo de despesas”, refere o BdP.
Contudo, já para as famílias endividadas de menor rendimento “a variação média do rendimento não cobre os aumentos da despesa em bens alimentares e energéticos e do serviço da dívida, implicando um ajustamento mais exigente”.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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