DESPORTO
FC AROUCA X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS
A dinâmica de movimentação, qualidade de passe e eficácia na finalização acabou por desequilibrar um jogo em que o Arouca não merecia perder por diferença tão grande. Faltou à equipa Arouquense eficácia na finalização e ter capacidade de controlar a velocidade de Rafa que foi decisivo nos lances que desbloquearam o jogo.
A dinâmica de movimentação, qualidade de passe e eficácia na finalização acabou por desequilibrar um jogo em que o Arouca não merecia perder por diferença tão grande. Faltou à equipa Arouquense eficácia na finalização e ter capacidade de controlar a velocidade de Rafa que foi decisivo nos lances que desbloquearam o jogo.
Arriscado o plano de jogo pensado por Daniel Sousa, treinador do Arouca, a tentar condicionar a construção do Benfica com o bloco muito subido. Não resultou porque nunca a sua linha defensiva conseguiu controlar a velocidade de Rafa e a superior qualidade técnica no passe de Di Maria, João Mário e Kokçu.
O resultado é penalizador para o Arouca que também poderia ter marcado. O segundo golo no início da segunda parte decidiu o jogo. O Benfica acabou por gerir e vencer de forma tranquila um jogo que se previa mais complicado.
Rafa num jogo em que se recordou o maior e melhor jogador de sempre do Benfica, foi decisivo, como era a “pantera negra” nos seus tempos de jogador. A sua velocidade foi impossível de controlar pela linha defensiva do Arouca. Marcou e assistiu e está a fazer a melhor primeira volta, desde que ingressou no Benfica e talvez da carreira, na época que se diz ser de despedida.
João Neves e Kokçu que também marcou e assistiu estiveram em bom plano.
Morato melhorou e parece mais adaptado à sua nova posição, Arthur Cabral está mais identificado com a forma como a equipa joga e Musa a partir do banco confirmou que é letal.
No Arouca David Simão, Sylla e Cristo González foram os melhores. Os jogadores do setor defensivo são penalizados nesta apreciação pelos 3 golos sofridos, apesar de Arruabarrena não ter tido culpa em nenhum deles.
Fábio Veríssimo bem auxiliado pelo VAR não teve influência no resultado nem no desenrolar do jogo.
José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.
