REGIÕES
FOZ CÔA NA ROTA INTERNACIONAL DA ARTE RUPESTRE
Portugal, Espanha e França uniram-se hoje, no Museu do Côa, através de um protocolo, com o objetivo de criar um ‘itinerário europeu robusto’ dedicado à arte rupestre de sítios tão distritos como Altamira, Lascaux, Vale Côa e Siega Verde.
Portugal, Espanha e França uniram-se hoje, no Museu do Côa, através de um protocolo, com o objetivo de criar um “itinerário europeu robusto” dedicado à arte rupestre de sítios tão distritos como Altamira, Lascaux, Vale Côa e Siega Verde.
“Este protocolo serve para abrir o diálogo sobre arte rupestre, entre os poderes políticos dos três países envolvidos nesta ação. Ao mesmo tempo, pretendemos que os técnicos que trabalham na arte rupestre de Portugal, Espanha e França possam partilhar conhecimentos e experiências para se ganhar escala a nível europeu, no sentido de criar um verdadeiro itinerário cultural europeu robusto”, disse à Lusa o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro.
A ideia, agora firmada, servirá, de acordo com as partes envolvidas, para atrair cada vez mais turistas a cada uns dos sítios arqueológicos e captar fundos europeus.
“Estamos a falar de três regiões europeias como a Cantábria (Espanha), a Dordonha (França) e o Vale do Côa (Espanha e Portugal), que têm muito em comum, como a sua classificação e reconhecimento por parte da UNESCO, ou a sua raiz agrícola, onde o património pode servir de porta de entrada para uma cooperação, não só cultural, mas também turística e económica”, frisou o responsável pelo Museu e Parque Arqueológico do Vale do Côa.
Agora, o trabalho a desenvolver nestes três sítios arqueológicos da arte rupestre, passará para a esfera transfronteiriça, num programa já aprovado por Portugal e Espanha, ao qual França se junta agora.
Do lado espanhol, o diretor geral do Património Cultural de Castela e Leão, Enrique Saiz, destacou à Lusa que há boas experiências que no respeita ao trabalho transfronteiriço, como é caso da cooperação do Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Sítio Arqueológico de Siega Verde, que é o único sítio de arte classificado pela UNESCO em território raiano.
“Estamos muitos entusiasmados, em trabalhar em conjunto, com sítios mundialmente conhecidos da arte rupestre europeia, como é Altamira ou Lascaux, sendo importante o convivo cultural nesta matéria, o qual é muito valorizado pela própria UNESCO”, vincou o responsável castelhano.
Para o responsável, este tipo de ação pode trazer desenvolvimento a estes territórios transfronteiriços, aos mais diversos níveis, económicos e culturais.
“A cultura e a arte podem ser modelos alternativos de desenvolvimento face aos polos industriais que proliferam por toda a Europa”, observou.
O conselheiro de Cultura do Governo de Cantábria (Espanha) Francisco Fernandez Manhanes destacou que este caminho foi iniciado pelas regiões de Dordonha e Cantábria, dado o seu potencial ao nível de arte rupestre, mas sempre conscientes de que seria necessário juntar mais parceiros.
“O nosso objetivo é criar uma rede europeia de arte rupestre, à qual se vão juntar outras regiões, como as Astúrias. É importante este intercâmbio europeu, já que há uma aprendizagem comum para todos estes territórios”, observou o conselheiro.
Para os especialistas que hoje trocaram experiências no Vale do Côa, a partilha de recursos humanos e a motivação de novas gerações para o tema da arte rupestre europeia, é outro dos motivos desta nova etapa cultural.
“Pretendemos criar campos de trabalho para jovens vinculadas à restauração da arte rupestre europeia e peninsular”, especificou Francisco Fernandez Manhanes.
Para a delegação francesa presente na Cimeira Internacional do Vale do Côa, representada pelo presidente do Conselho Departamental da Dordonha, Germinal Peiro, trata-se de um protocolo importante para Laucaux, que, apesar de ser um sítio importante da arte rupestre, não pode trabalhar sozinha.
“Ao trabalhar em conjunto três países da Europa, estamos ao mesmo tempo a trabalhar em conjunto para o mundo”, enfatizou.
Três países europeus, com sítios da arte rupestre classificados pela UNESCO, partem agora para novas descobertas, em territórios transfronteiriços de Portugal, Espanha e França.
LUSA
REGIÕES
GUARDA PRISIONAL ACUSADO DE DOIS CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA
O Ministério Público (MP) acusou um guarda prisional e mais cinco arguidos de terem introduzido telemóveis e droga numa cadeia da região norte, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
O Ministério Público (MP) acusou um guarda prisional e mais cinco arguidos de terem introduzido telemóveis e droga numa cadeia da região norte, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
Segundo uma nota da PGRP publicada na sua página na internet, a 4 de março foi deduzida acusação contra um guarda prisional que exercia funções numa cadeia da região Norte, tendo-lhe sido imputada a prática de dois crimes de corrupção passiva.
Os outros arguidos são quatro reclusos e a companheira de um destes que estão acusados da prática de um crime de corrupção ativa.
De acordo com a acusação, citada pela PGRP, os factos ocorreram em 2017, quando o guarda prisional, a troco do pagamento ou promessa de vantagens patrimoniais, terá acedido a introduzir ou permitir a introdução de telemóveis, cartões SIM e cabos, e ainda, por uma vez, de estupefaciente, no Estabelecimento Prisional onde exercia funções.
Segundo o MP, estes produtos tinham como destino os restantes arguidos reclusos e seriam para vender a terceiros.
O despacho de acusação refere que a introdução dos artigos na cadeia terá acontecido em três ocasiões, na última das quais, o guarda prisional acabou intercetado por colegas, na posse de telemóveis e estupefaciente, acondicionados dentro de pacotes de leite.
Este material, de acordo com a investigação, tinha-lhe sido fornecido pela companheira do recluso e chegou-lhe às mãos pelo uso de fios ao longo da vedação do estabelecimento.
O MP requereu ainda a perda a favor do Estado de 700 euros, correspondendo às vantagens alegadamente pagas e prometidas ao guarda prisional.
A prática do crime de tráfico de estupefaciente conheceu tratamento em processo autónomo.
REGIÕES
AÇORES: GRUPOS OCIDENTAL E CENTRAL SOB AVISO AMARELO DEVIDO À CHUVA
As ilhas dos grupos Ocidental e Central dos Açores estão hoje sob aviso amarelo devido às previsões de “precipitação por vezes forte”, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
As ilhas dos grupos Ocidental e Central dos Açores estão hoje sob aviso amarelo devido às previsões de “precipitação por vezes forte”, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo um comunicado do IPMA, nas ilhas do grupo Ocidental (Corvo e Flores) o aviso amarelo entrou em vigor às 08:00 locais (09:00 em Lisboa) e estende-se até às 17:00 locais (18:00 em Lisboa).
Nas ilhas do grupo Central (Terceira, Pico, São Jorge, Graciosa e Faial) o aviso é válido entre as 14:00 locais (15:00 em Lisboa) e as 24:00 (01:00 de terça-feira em Lisboa).
De acordo com o IPMA, o aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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