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GOVERNO GARANTE FINANCIAMENTO PARA A REABILITAÇÃO DO CACHÃO

O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, garantiu hoje apoio financeiro para a segunda fase de reabilitação do antigo Complexo do Cachão, em Trás-os-Montes, que recebeu a visita de um ministro, pela primeira vez, desde o 25 de Abril.

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O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, garantiu hoje apoio financeiro para a segunda fase de reabilitação do antigo Complexo do Cachão, em Trás-os-Montes, que recebeu a visita de um ministro, pela primeira vez, desde o 25 de Abril.

O complexo que já foi o maior empregador da região, com mais de mil postos de trabalho, entrou em decadência na década de 1980 e tenta agora reerguer-se dos impactos de dois incêndios, em 2013 e 1016, que deixaram cinco mil toneladas de resíduos perigosos.

A retirada dos resíduos foi concluída no início do ano e o ministro do Ambiente visitou hoje as instalações, respondendo positivamente às pretensões locais de apoio para uma nova fase da reabilitação que é a remoção dos escombros e para a qual serão necessários, pelo menos 200 mil euros.

O ministro adiantou que será tornado público até ao final do mês de janeiro o despacho do Fundo Ambiental, que é da sua responsabilidade, “e esta era mesmo a altura ideal para vir perceber o que é que ainda faz falta no Cachão”.

O governante indicou que mesmo que não seja possível financiar os trabalhos no todo, pelo menos “uma boa parte” deverá ser contemplada “nesse despacho do final de janeiro”.

O Fundo Ambiental tem a expectativa de receita para o ano de 2019 de 397 milhões de euros destinada aos diferentes projetos que podem se candidatados a este apoio financeiro a nível nacional.

O antigo complexo Agro Industrial do Nordeste (CAICA) é agora Sociedade Agro Industrial do Nordeste (AIN) gerida pelas Câmaras de Mirandela e Vila Flor.

Os municípios e a administração substituíram à empresa Mirapapel que armazenava plástico e papel prensado em vários espaços do complexo, depois de cinco anos de poluição ambiental resultantes dos resíduos queimados que permaneceram no local.

“Esta era uma preocupação das autarquias, da CCDR-N [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte] à qual o Estado se associou porque havia aqui um passivo ambiental. Eram cerca de cinco mil toneladas de lixo que tinham necessariamente que sair daqui, que não deixavam de ser um entrave até à própria captação de outros negócios e de outros interesses económicos para a zona do Cachão”, considerou hoje o ministro.

O Fundo Ambiental financiou a retirada dos resíduos, orçada em perto de 270 mil euros e as autarquias realizaram os trabalhos adjudicados a uma empresa do setor.

As administrações central e local substituíram-se à empresa que armazenou o lixo para resolver um problema ambiental e de saúde pública, porém o ministro indicou hoje que não deixarão de, em conjunto, “procurar saber se há alguém com uma responsabilidade mais direta e, se assim for, ir à procura de ser ressarcido por esse mesmo valor que aqui foi investido”.

“Cumprimos a nossa missão e, por isso, estamos satisfeitos. Foi um trabalho muito difícil, mas neste momento, depois de feito e em prol das pessoas do Cachão, que era as mais atingida, ficamos satisfeitos”, afirmou o presidente do Conselho de Administração do Cachão e presidente da Câmara de Vila Flor, Fernando Barros.

A reabilitação daquele espaço é para o responsável “premente e necessária” para acabar com o “ar fantasmagórico que ficou, não só no aspeto visual, mas também em questões de segurança, porque há paredes em risco de ruína”.

Depois da reabilitação ambiental e física, as duas câmaras irão trabalhar, como referiu, “no sentido também de promover a reabilitação económica e financeira”, nomeadamente tentar captar mais investimentos para o Cachão.

Atualmente estão ali instaladas poucas empresas nas áreas das lãs, castanha, azeite, um laboratório de análises, que empregam cerca de uma centena de pessoas, a maior parte das quais no matadouro regional, que foi encerrada antes do Natal pela ASAE.

O matadouro é o maior da região e está a ser sujeito a obras ao nível de pinturas e substituições de pavimentos, com Fernando Barros a esperar “que no final do mês estejam reunidas as condições para pedir uma vistoria para reabrir”.

O responsável está convencido de que há condições para criar uma nova dinâmica no complexo que tem gás canalizado, ETAR, abastecimento de água, e está a dez quilómetros de duas das principais estradas transmontanas, o IC5 e a A4.

Já o presidente da junta de freguesia de Frechas, José Carlos Teixeira, que abrange o Cachão, está satisfeito com os avanços, porém de forma “realista”, considera que o antigo complexo “nunca vai ser aquilo que já foi”.

“Mas presumo que é o início de uma nova etapa e agora com a retirada do lixo tem mais condições para captar empresas e há interessadas em vir para este complexo”, considerou.

LUSA

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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