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NACIONAL

GOVERNO GARANTE QUE AS MÁSCARAS ‘TÊM CHEGADO A TODA A POPULAÇÃO’

O secretário de Estado da Saúde disse hoje que as máscaras “têm chegado a toda a população”, incluindo às pessoas mais carenciadas, frisando que o esforço da sociedade civil tem permitido a distribuição desse tipo de equipamento.

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O secretário de Estado da Saúde disse hoje que as máscaras “têm chegado a toda a população”, incluindo às pessoas mais carenciadas, frisando que o esforço da sociedade civil tem permitido a distribuição desse tipo de equipamento.

“Tem havido uma mobilização da sociedade civil, em conjunto com as instituições e autarquias, e essas máscaras têm chegado a toda a população”, disse António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da covid-19.

O secretário de Estado respondia à agência Lusa quando questionado sobre a possibilidade do Governo criar algum tipo de programa de distribuição de máscaras ou de aquisição a preços reduzidos para pessoas com menos recursos.

Esta questão surge após o barómetro Covid-19 da Escola Nacional de Saúde Pública ter concluiu que pessoas com baixos rendimentos e baixa escolaridade são as que mais reportam ter dificuldades em comprar máscaras e em utilizá-las adequadamente, sendo este o grupo que mais precisa de sair para exercer a sua atividade profissional.

António Lacerda Sales afirmou que tem sido reportado ao Governo que as máscaras distribuídas pela sociedade civil “têm chegado a toda a população”.

Nesse sentido, apelou para que se mantenha “essa mobilização para que não falte a nenhum português uma máscara”.

Na conferência de imprensa, António Lacerda Sales avançou que são realizadas quase 57 mil testes de diagnóstico à covid-19 por milhão de habitante em Portugal, tendo sido feitos 584.121 testes acumulados.

“Isto faz de Portugal sexto país da Europa, a seguir à Lituânia, ao Chipre, à Malta, ao Luxemburgo e à Dinamarca, que mais testa”, disse, frisando que Portugal está a fazer “um esforço muito grande para testar e reforçar esta testagem”.

Por sua vez e após ter sido questionada sobre os sistemas de informação de vigilância epidemiológica, a diretora-geral da Saúde (DGS), Graça Freitas, afirmou que a DGS quer melhorar e que tem parcerias com académicos e cientistas.

“Neste momento estamos a trabalhar para ter um sistema melhor, mais robusto, efetivo e eficiente, mas temos dados para saber onde estamos e para projetar para onde vamos. É isso que se pede a um sistema de vigilância epidemiológica”, disse.

Na quarta-feira, o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, defendeu que são necessárias “ferramentas mais robustas e mais eficazes” para ter um sistema de vigilância epidemiológico que permita tomar decisões e avaliar o que vai acontecer.

O médico explicou que, “entre o momento em que uma pessoa é exposta até ao momento em que a notificação ocorre”, decorre uma média de 10 dias, defendendo a “maior agilidade possível” para que quando as decisões estão a ser tomadas “sejam o mais alicerçadas possível em dados reais”.

Portugal regista hoje 1.184 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quarta-feira, e 28.319 infetados, mais 187, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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