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NACIONAL

GOVERNO LANÇA MAIS 90 MEDIDAS PARA MODERNIZAÇÃO DA JUSTIÇA

O Ministério da Justiça vai lançar hoje mais 90 medidas do Plano de modernização “Justiça + Próxima”, a concretizar até 2023, em áreas como o sistema judicial, serviços de justiça, sistema prisional e investigação criminal e forense.

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O Ministério da Justiça vai lançar hoje mais 90 medidas do Plano de modernização “Justiça + Próxima”, a concretizar até 2023, em áreas como o sistema judicial, serviços de justiça, sistema prisional e investigação criminal e forense.

Segundo dados do Ministério da Justiça fornecidos à agência Lusa, as 140 medidas do Plano Justiça + Próxima (PJ+P) para a edição 2020-2023 integram iniciativas já em execução às quais se juntam algumas ainda não iniciadas e mais 90 originais.

Das 140 medidas previstas para executar nos próximos três anos o Ministério da Justiça destacou 20, entre as quais um projeto piloto de partilha de dados do cartão de cidadão com o passaporte, que assim “evitará a duplicação de procedimentos”, e um “julgado de paz virtual” que permitirá aos cidadãos “uma forma ágil de aceder ao sistema de justiça, aproveitando as sinergias propiciadas pelo recurso a tecnologias de informação”.

Entre as medidas consta ainda um projeto piloto de submissão ‘online’ de pedidos de nacionalidade, a iniciar-se para os descendentes de judeus sefarditas, de forma a eliminar o processamento em papel, “aumentando a eficiência e capacidade de resposta perante o maior afluxo de novos pedidos”.

No pilar da eficiência, o MJ tem previsto criar um serviço partilhado da automatização do processo de expedição de correio na Justiça, incluindo impressão, dobragem, envelopagem e expedição.

Do PJ+P 2020/2023 consta igualmente a expansão do conceito do Tribunal + a nível nacional para os tribunais ainda não abrangidos nas fases anteriores, isto é, 48 balcões e intervenção em 53 edifícios.

No pilar da humanização está pensada a criação do projeto “Cidad@o Recluso+”, que prevê o desenvolvimento de um acesso digital para a população reclusa de um conjunto definido de sítios ‘web’ com informação e serviços fundamentais, que facilitam o processo de reinserção na sociedade e também o Projeto “Saúde + Próxima” que pressupõe o reforço da telemedicina entre os estabelecimentos prisionais e as unidades de saúde.

No pilar da inovação está previsto o Tribunal + 360º que vai testar a tramitação exclusivamente eletrónica e a utilização de novas ferramentas digitais.

Entre as 90 medidas a adotar destaca-se ainda a intenção do Governo de proceder ao reembolso imediato das despesas com a deslocação de testemunhas e vítimas a tribunal, no âmbito dos processos judiciais.

Na cerimónia de lançamento das novas medidas, que decorre hoje no Campus da Justiça, em Lisboa, estará presente o primeiro-ministro, António Costa, o secretário-geral Adjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Ludger Schuknecht, e a ministra da Justiça, Francisca van Dunem

Os projetos do PJ+P estão repartidos por quatro pilares estratégicos: eficiência, inovação, proximidade e humanização, para os quais foram pensadas 140 medidas distribuídas por sete áreas: sistema judicial, serviços de justiça, registos e propriedade industrial, investigação criminal e meios forenses, sistema prisional e de reinserção social, proteção de pessoas vulneráveis e acesso ao direito.

O “Justiça + Próxima” foi lançado em março de 2016 é o instrumento político e de articulação organizacional para planear, executar e monitorizar as medidas que materializam a resposta às necessidades identificadas nos diversos setores da Justiça, considera o MJ.

Até ao momento, foram concretizadas 122 medidas e investidos 25 milhões de euros com a participação dos fundos estruturais e do Fundo de Modernização da Justiça.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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