ECONOMIA & FINANÇAS
GOVERNO QUER CONTINUAR A INVESTIR NAS OBRAS PÚBLICAS
O Governo assegurou hoje que vai “continuar a fazer crescer o investimento” em obras públicas, sensibilizando ainda a União Europeia “para a necessidade de não fazer cortes”, mas o setor da construção está “preocupado” com estes orçamentos em 2019.
O Governo assegurou hoje que vai “continuar a fazer crescer o investimento” em obras públicas, sensibilizando ainda a União Europeia “para a necessidade de não fazer cortes”, mas o setor da construção está “preocupado” com estes orçamentos em 2019.
“Penso que estamos alinhados quanto ao desígnio em continuar a fazer crescer o investimento neste setor, com investimentos necessários para o desenvolvimento do país, e é assim que o estamos a fazer agora”, disse o ministro do Planeamento, Pedro Marques, à agência Lusa.
Falando à margem da abertura da 20.ª edição da Feira Internacional de Construções e Obras Públicas (Tektónica), em Lisboa, o responsável assinalou que “o investimento [no setor] em 2017 cresceu praticamente 10%, contribuindo muito para os bons resultados da economia”.
Realçando que, no ano passado, “o Governo lançou também investimentos muito significativos na área da ferrovia”, o ministro notou que “não só [esses investimentos] estão no terreno e, portanto, já têm impacto no orçamento deste ano”, em zonas como a Beira Baixa ou o Alentejo, como foi agora lançado um “investimento muito significativo de centenas de milhões de euros que se vão projetar na sua execução no ano de 2019 e de 2020″.
“E vamos continuar a lançar investimentos ao longo deste período”, acrescentou Pedro Marques, garantindo que a ferrovia “é este ano e há de continuar a ser no próximo ano uma prioridade governamental”.
Ao mesmo tempo, o executivo está a “sensibilizar a União Europeia para a necessidade de não fazer cortes nas políticas de coesão”, no âmbito do orçamento daquela instituição para 2019.
Nos “próximos meses”, o Governo vai ainda debater os “investimentos prioritários” do programa de apoios comunitários Portugal 2030, segundo Pedro Marques.
O responsável aludia às preocupações elencadas pelo presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Manuel Reis Campos, relacionadas com o Orçamento do Estado para 2019 e com o orçamento da União Europeia.
“Fizemos o trabalho de casa com tempo, neste Governo e nesta legislatura, preparámos concursos e as obras estão agora a ir para o terreno – como na área da ferrovia – e estamos a começar a fazer já o debate para a próxima época, portanto parece-me que estamos alinhados com as preocupações da CPCI”, adiantou Pedro Marques.
Porém, Manuel Reis Campos disse estar “preocupado com os dois orçamentos”.
No que toca ao português, o responsável frisou que “o investimento privado foi o motor do relançamento [do setor da construção e do imobiliário] e é preciso que o investimento público acompanhe”.
Ressalvando que o Orçamento do Estado “depende de um pacto político”, Manuel Reis Campos falou na importância de se alcançar tal acordo, já que “há questões do setor, como a reabilitação urbana e as grandes obras, que não são partidárias, são políticas e devem ser assumidas agora”.
Quanto ao orçamento de Bruxelas, sustentou que “se a União Europeia define o setor da construção e do imobiliário como um grande motor, deve ter em atenção” as verbas atribuídas.
“Não devemos ser prejudicados pelos cortes, que terão de ser noutras atividades e não na nossa”, adiantou Manuel Reis Campos.
A Tektónica é uma das maiores feiras internacionais na área da construção e das obras públicas em Portugal e, na edição deste ano, regista um aumento de 20% no número de face a 2017, ultrapassando os 500, numa área de 30 mil metros quadrados.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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