NACIONAL
GREVE FECHA ESCOLAS DE NORTE A SUL
Escolas encerradas ou a “funcionar de forma deficitária”, com salas, laboratórios, ginásios ou cantinas encerradas é o cenário traçado por vários diretores escolares, no dia da greve dos funcionários não docentes.
“Parece-me que é uma grande greve. As escolas que conseguiram abrir têm vários setores que não estão a funcionar, desde bibliotecas, bares a pavilhões gimnodesportivos, ou seja, estão a funcionar de forma deficitária”, contou à Lusa o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima.
No Agrupamento de Escolas Dr. Costa Matos, em Gaia, “três escolas estão encerradas. Só a escola sede abriu, com alguns setores fechados”, disse Filinto Lima, que é também diretor deste agrupamento.
Segundo o presidente da ANDAEP, “em Setúbal só há uma escola aberta em toda a cidade” e as escolas do Agrupamento de Valadares estão hoje de portas fechadas.
“Um colega de Viana de Castelo disse-me que a adesão é forte”, acrescentou Filinto Lima, que diz compreender as razões da greve dos funcionários.
Quase metade dos assistentes auxiliares recebe o ordenado mínimo, sendo que muitos deles trabalham há mais de 20 anos nas escolas, segundo um inquérito realizado em abril pelo blogue ComRegras em parceria com a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), ao qual responderam 176 diretores.
O aumento dos salários e o reforço de pessoal são duas das reivindicações destes trabalhadores.
“Os motivos são justos para os funcionários e para as escolas, que não têm gente suficiente”, reconhece Filinto Lima.
Também o presidente do Conselho das Escolas, José Eduardo Lemos, critica a falta de funcionários nas escolas: “É necessário mais gente, quer assistentes operacionais quer assistentes técnicos. A situação atual começa a ser preocupante”.
José Eduardo Lemos que é também diretor da Escola Secundária Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim, diz que a greve afetou alguns serviços, tendo sido suspensas as aulas de educação física.
Em Cinfães, os 1.300 alunos do Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto não tiveram hoje aulas.
“No meu agrupamento não tenho funcionários. Tive de fechar todas as escolas”, contou à Lusa Manuel Pereira, diretor do agrupamento, acrescentando que, às 08:30, ainda recebeu os alunos mais novos, do 1.º ciclo, mas que teve de organizar meios de transporte para que as crianças pudessem regressar a casa, “porque não havia condições para permanecerem na escola”.
Enquanto presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira diz ainda não ter uma visão nacional dos impactos da greve, mas também sublinhou a importância destes trabalhadores no funcionamento das escolas e lamentou a forma “como têm sido maltratados há muitos anos”.
Em Lisboa, o diretor do Agrupamento de Escolas de Benfica, Manuel Esperança, tinha diferentes situações nas suas três escolas: A secundária José Gomes Ferreira abriu normalmente, a EB23 Pedro Santarém “está a funcionar a meio gás” e a escola de 1.º ciclo Jorge Barradas está encerrada.
Na semana passada, o secretário-geral da Federação Nacional da Educação, João Dias da Silva, alertou para a possibilidade de a greve de hoje ser a “maior de sempre das escolas portuguesas”.
Os trabalhadores não docentes fazem greve contra a falta de pessoal nas escolas, a precariedade, os baixos vencimentos e as condições da carreira, exigindo o regresso de uma carreira especial interrompida há uma década.
LUSA
NACIONAL
A HISTÓRIA DO 25 DE ABRIL
O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.
Esta acção foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.
O movimento confiou a direcção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.
NACIONAL
FERNANDO ARAÚJO DIRETOR EXECUTIVO DO SNS APRESENTA DEMISSÃO
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde anunciou hoje que vai apresentar a demissão, em conjunto com a sua equipa, à ministra da Saúde, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde anunciou hoje que vai apresentar a demissão, em conjunto com a sua equipa, à ministra da Saúde, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.
“Respeitando o princípio da lealdade institucional, irei apresentar à senhora Ministra da Saúde, em conjunto com a equipa que dirijo, o pedido de demissão do cargo de diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde”, adiantou Fernando Araújo em comunicado.
Segundo referiu, esta “difícil decisão” permitirá que a nova tutela possa “executar as políticas e as medidas que considere necessárias, com a celeridade exigida, evitando que a atual DE-SNS possa ser considerada um obstáculo à sua concretização”.
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