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UMA CIDADE QUE OFERECE ‘RECOMPENSA’ A QUEM TIVER MENINOS
Uma aldeia na Polónia vai oferecer uma recompensa surpresa ao primeiro casal que tiver um menino, numa localidade com cerca de 300 moradores onde em dez anos nasceram 10 bebés do sexo feminino.

Uma aldeia na Polónia vai oferecer uma recompensa surpresa ao primeiro casal que tiver um menino, numa localidade com cerca de 300 moradores onde em dez anos nasceram 10 bebés do sexo feminino.
O presidente da câmara da cidade Miejsce Odrzanskie, na Polónia, está a prometer um prémio surpresa para o primeiro casal que tiver um menino, numa aldeia onde só nascem meninas há quase uma década.
O autarca, Rajmun Frischko, pai de duas meninas, disse à televisão “TVN24”, na passada sexta-feira, que aqueles que forem pais de um menino vão ter uma boa surpresa, sem revelar qual é a recompensa.
As autoridades da aldeia, que tem cerca de 300 moradores, dizem não compreender a razão de não ter nascido nenhum menino desde 2010 e começam a preocupar-se com o futuro no que diz respeito à mão-de-obra e aos trabalhos agrícolas.
A chefe da comunidade, Krystyna Zydziak, disse que nasceram 10 meninas desde 2010. As estatísticas mostram que na Polónia, ao contrário do que acontece em particular naquela localidade, nascem mais meninos do que meninas.
Em 2017, por exemplo, nasceram 207 mil rapazes e 196 mil meninas.

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WORLD WIDE FUND FOR NATURE DESACONSELHA O CONSUMO DE CARNE
A produção de proteína animal tem efeitos muito mais nefastos no ambiente do que a de origem vegetal, indica um guia divulgado esta quinta-feira pela associação ambientalista ANP/WWF, que recomenda a redução do consumo de carne.

A produção de proteína animal tem efeitos muito mais nefastos no ambiente do que a de origem vegetal, indica um guia divulgado esta quinta-feira pela associação ambientalista ANP/WWF, que recomenda a redução do consumo de carne.
No “Guia de Consumo de Proteína” a associação, que em Portugal representa a internacional “World Wide Fund for Nature” (WWF), admite em alternativa à proteína de origem vegetal, como exceção e uma escolha razoável, apenas a carne nacional de porco, produzida em modo extensivo ou biológico, ou a carne de aves de produção biológica.
O guia, para ajudar os consumidores a fazerem escolhas mais responsáveis e sustentáveis, é baseado num relatório técnico, que apresenta uma análise científica da produção de diferentes tipos de proteína de origem animal e vegetal. Revela, diz a associação, “um cenário pouco animador para Portugal“.
Segundo a associação, a proteína animal representa 62% da proteína disponível para consumo em Portugal, o que indicia que essa é a proteína mais consumida. E salienta que o consumo de cereais e leguminosas, embora não cumpram todos os critérios ambientais, deve ser privilegiado em detrimento do consumo de proteína de origem animal.
Em resumo, o guia, que teve em conta os impactos das emissões de gases com efeito de estufa, a utilização de pesticidas e a biodiversidade, sugere que se evite o consumo de carne de bovino e de suíno, e que quando for consumida se opte por carne portuguesa de produção biológica. E o mesmo se passa quanto à carne de ovinos e caprinos.
O consumo de frango, peru e pato deve ser repensado, e também quando é essa a opção, deve escolher-se produtos nacionais, de produção biológica.
A ANP/WWF afirma no guia que a carne dos animais ruminantes é a que apresenta pior avaliação de desempenho, porque os animais requerem grande quantidade de alimento no crescimento, e a ruminação produz metano, um gás de efeito de estufa com grande potencial de aquecimento climático.
O gado requer uma grande quantidade de alimento disponível, portanto, ou ocupa muita área de pastagens ou ocupa muita terra cultivada para a produção de rações para a sua alimentação, o que é, normalmente, prejudicial para o ambiente, diz.
Nos produtos derivados de origem animal, os ovos e o leite de vaca, ovelha e cabra apresentam o melhor desempenho climático, constituindo escolhas razoáveis a ótimas, especialmente os provenientes de produção biológica.
Mas o guia diz que é de evitar ou repensar o consumo de queijo, com exceção do queijo de vaca, cabra e mistura de produção biológica, uma “escolha razoável“. O impacto ambiental da produção de queijo, frisa a ANP/WWF, pode corresponder ao mesmo que se atinge com a produção de carne suína e bovina, 10 vezes superior ao impacto do leite.
Já a inclusão na dieta dos cereais analisados representa, no geral, uma escolha razoável, especialmente os produzidos biologicamente no país.
As leguminosas de origem nacional representam uma escolha razoável, sendo a melhor escolha as ervilhas, feijão-verde e favas secas, assim como as leguminosas biológicas.
De resto, deve ser repensado o consumo de frutos secos, sendo a melhor escolha os de produção biológica nacional, e o consumo de soja e cogumelos é uma boa ideia.
Os portugueses, para contribuírem para um ambiente melhor, devem reduzir o consumo de carne, devem conhecer a origem dos produtos e optar por nacionais, sazonais e frescos, evitar alimentos processados, diversificar o consumo e privilegiar a proteína vegetal.
Ângela Morgado, diretora-executiva da ANP|WWF, afirma citada em comunicado que o guia confirma que a principal fonte de proteína deverá ser de origem vegetal, não só por ser a mais saudável, mas também porque é a que apresenta maiores benefícios para o planeta.
A responsável lamenta também o que considera serem “enormes dificuldades no acesso à informação credível e útil sobre como são produzidos os alimentos”.
O guia recomenda a inversão urgente da tendência de consumo, explicando que não é muito diferente de outros países europeus, e salienta que no geral as proteínas vegetais são as que apresentam o melhor desempenho ambiental, sendo a opção recomendada e que se afigura como a melhor alternativa à proteína animal.
A ANP/WWF lembra no guia que a produção agrícola e pecuária é uma das atividades humanas com maior impacto ambiental. Os sistemas alimentares são responsáveis por dietas pouco saudáveis que causam a morte de um em cada cinco europeus, pelo que optar por uma dieta que respeita o planeta melhoraria os resultados de saúde em todos os países, incluindo reduções da mortalidade prematura em até 30%.
O guia alerta ainda que em termos globais os sistemas alimentares, responsáveis por 26% das emissões globais de gases com efeito de estufa, contribuem para que metade das terras agrícolas estejam moderada ou severamente degradadas, e para 80% das espécies ameaçadas, ocupam 40% da superfície terrestre habitável e representam 70% do consumo de água.
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A HOMOSSEXUALIDADE AINDA É CRIME EM 64 PAÍSES
Mais de 60 países que ainda criminalizam os atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo, apesar dos avanços legislativos alcançados nas últimas décadas, afirmou hoje a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA).

Mais de 60 países que ainda criminalizam os atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo, apesar dos avanços legislativos alcançados nas últimas décadas, afirmou hoje a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA).
Esta organização, com sede em Genebra, lembrou hoje que em seis países que fazem parte das Nações Unidas (Brunei, Mauritânia, Irão, Nigéria, Arábia Saudita e Iémen) as pessoas LGBTI ainda enfrentam a pena de morte por causa da sua condição sexual e os atos homossexuais são crime em 64 países.
Em outros cinco países (Afeganistão, Emirados Árabes Unidos, Paquistão, Qatar e Somália) a segurança dessas pessoas também não está assegurada por lei, apesar de, nos últimos 30 anos, 49 estados-membros da ONU terem descriminalizado os atos sexuais consensuais entre pessoas do mesmo sexo.
A ILGA divulgou ainda que em 51 países da ONU persistem regulamentações que violam a liberdade de expressão em relação às questões de género e diversidade sexual.
Em 11 desses territórios, essas leis regulam o tratamento da questão LGBTI na educação e em outros 25 os conteúdos veiculados pelos ‘media’ são especificamente regulamentados.
Por outro lado, a associação reconhece que as terapias de reorientação sexual só são proibidas a nível nacional em 11 países, enquanto o casamento igualitário é reconhecido em 33 estados-membros da ONU e em Taiwan.
A adoção de crianças por casais homossexuais só é possível em cerca de 30 países das Nações Unidas.
Quanto ao reconhecimento legal da autodeterminação de género, apenas 20 estados o permitem em todo o seu território, enquanto a opção de se definir como um género não-binário em documentos oficiais existe em outros 20 países da ONU.
Estes dados constam da ILGA World Database — uma base de dados compilados em 160 países e territórios — que apresenta informações atualizadas sobre leis que afetam as pessoas LGBTI em todo o mundo, divididas em 18 categorias e mais de 100 tópicos.
“Estes dados fornecem provas de como lésbicas, ‘gays’, bissexuais, trans e intersexuais ainda são deixados para trás em muitas áreas da vida”, comentaram Luz Elena Aranda e Tuisina Ymania Brown, co-secretários-gerais da ILGA World, num comunicado.
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