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NACIONAL

HACKER RUI PINTO FICA EM PRISÃO DOMICILIÁRIA (NA HUNGRIA)

O alegado hacker Rui Pinto vai ficar em prisão domiciliária na Hungria, enquanto é debatido e decidido o pedido de extradição para Portugal, onde é suspeito da prática de vários crimes contra o SL Benfica.

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Rui Pinto, o alegado hacker que terá roubado emails ao Benfica, vai ficar em prisão domiciliária. Esta informação foi confirmada pelo advogado do suspeito à agência Lusa. Rui Pinto encontra-se na Hungria, onde foi detido na quarta-feira, na sequência de um mandado de detenção europeu. Foi presente a um juiz esta sexta-feira em Budapeste.

Embora em Portugal Rui Pinto, de 30 anos, esteja a marcar a atualidade pelas suspeitas de ter acedido ilegalmente aos emails do Benfica, a verdade é que foi um outro caso, envolvendo o fundo Doyen, que terá levado à sua detenção.

Os advogados de Rui Pinto não negaram as eventuais atividades de pirataria informática de Rui Pinto. Ao invés, defenderam a sua conduta, por este denunciar “práticas criminosas” no mundo do futebol. Por essa razão, argumentaram, vão opor-se à sua extradição para Portugal.

Em comunicado ontem divulgado, os advogados William Bourdon e Francisco Teixeira da Mota descrevem Rui Pinto como um amante de futebol “indignado com práticas vigentes neste desporto” e que “decidiu contribuir para o conhecimento público da extensão dessas práticas criminosas”.

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, Carlos Cabreiro, sem confirmar o nome do suspeito, disse na quarta-feira ser “prematuro” associar o suspeito a crimes cometidos contra algumas instituições desportivas, como o Benfica, FC Porto, Sporting ou a Doyen, embora tenha adiantado que o mesmo “é detido por tentativa de extorsão, acesso ilegítimo e exfiltração de dados de algumas instituições, inclusive do próprio Estado”.

Antes de ser associado aos emails do Benfica – emails esses que deram lugar a investigações em Portugal – Rui Pinto foi considerado suspeito de aceder a emails do fundo Doyen, cujas informações foram posteriormente reveladas na plataforma Football Leaks.

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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