Ligue-se a nós

NACIONAL

INCÊNDIOS DE 2017 EM PORTUGAL OBJETO DE ESTUDO DE OUTROS PAÍSES

O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF) disse hoje que Portugal está a ser observado por outros países, nomeadamente pela Austrália, sobre a forma como reagiu aos incêndios de 2017.

Online há

em

O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (AGIF) disse hoje que Portugal está a ser observado por outros países, nomeadamente pela Austrália, sobre a forma como reagiu aos incêndios de 2017.

“Internacionalmente Portugal é visto como uma nação que está a fazer os esforços para mudar o paradigma e está a ser muito observado pelos outros, nomeadamente pelos australianos, que estão a dizer como é que vocês [portugueses] reagiram à catástrofe”, disse à agência Lusa Tiago Oliveira.

O presidente da AGIF falava à Lusa via telefone desde Paris onde participou na conferência da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre as alterações climáticas e incêndios florestais na qual falou sobre a experiência de Portugal e como está a reagir aos fogos de 2017, que provocaram 121 mortes.

Tiago Oliveira afirmou que os australianos, que enfrentam graves incêndios há vários meses, estão à procura de recomendações internacionais para melhorar as suas políticas.

“O nosso ensinamento e experiências, boas e más, como reagimos aos incêndios são para eles [australianos] pistas para que caminhem naquilo que nós fizemos bem e evitar aquilo que não fizemos tão bem”, frisou, recordando que os fogos registados há 10 anos na Austrália provocaram 177 mortos, mas as melhorias introduzidas no sistema evitaram que agora morressem mais pessoas, apesar da ameaça ter sido ainda maior.

Nesse sentido, sustentou que “é necessário fazer melhorias, nomeadamente no âmbito da prevenção”, sendo um investimento que “não está resolvido” e nem vai estar nos próximos anos.

No entanto, considerou que em Portugal já teve início a “verdadeira mudança”, que ocorreu quando o país passou a reconhecer que a solução passa pela prevenção e não unicamente pelo combate.

Para o especialista, a mudança de “maior fôlego” vai passar pelo Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais, cuja proposta foi aprovada em Conselho de Ministros e está em consulta pública até 05 de fevereiro.

O plano, que vai ser coordenado e monitorizado pela AGIF, tem um investimento previsto de 554 milhões de euros anuais e um dos objetivos passa pela redução para metade a área ardida nos fogos rurais até 2030.

“Essencialmente é uma proposta para mudar a paisagem, a forma como gerimos as florestas e como fazemos o desenvolvimento do território”, disse, sublinhando que este plano vai “valorizar a floresta, cuidar o território, alterar comportamentos e gerir os recurso de forma mais eficiente”.

Tiago Oliveira disse ainda que os incêndios devem ser vistos “como uma consequência do desenvolvimento”, exigindo, por isso, “outros paradigmas que reconheçam o contexto social e económico, bem como as ameaças futuras mais agressivas”.

“Não vale a pena insistir em mais do mesmo, é preciso fazer transformações sistémicas para que as coisas funcionem de forma diferente, nomeadamente gerir e tratar a vegetação, ou seja, a adaptação às alterações climáticas tem de ser lida como reduzir o perigo, tratar a vegetação, preparar as populações e definir sistemas de alerta por antecipação”, precisou, dando conta que as políticas do desenvolvimento rural, energia, floresta, desenvolvimento urbano e planeamento do territorial têm de estar alinhadas.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

Online há

em

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

LER MAIS

NACIONAL

25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

Online há

em

A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO
A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
FAMALICÃO X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X VIZELA




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
AROUCA X SPORTING




A RÁDIO QUE MARCA GOLOS
PORTO X BENFICA




RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% INSPIRATION


WEBRADIO 100% DANCE

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL
NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS