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NACIONAL

INICIATIVA LIBERAL QUER 13% DE IVA PARA A ENERGIA E RTP, CGD E TAP PRIVATIZADAS

A Iniciativa Liberal propôs hoje a redução do IVA da eletricidade para consumo doméstico para os 13% e o gás natural e de garrafa para os 6%, defendendo ainda a privatização da RTP, Caixa Geral de Depósitos e TAP.

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A Iniciativa Liberal propôs hoje a redução do IVA da eletricidade para consumo doméstico para os 13% e o gás natural e de garrafa para os 6%, defendendo ainda a privatização da RTP, Caixa Geral de Depósitos e TAP.

Em conferência de imprensa no parlamento, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, elencou algumas das cerca de 60 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), considerando que “nem que todas estas” fossem aprovadas, o documento entregue pelo Governo “se tornava um bom orçamento”.

Em relação à energia, os liberais defendem a redução do IVA da eletricidade de consumo doméstico para a taxa intermédia, 13%, propondo ainda que para os clientes com tarifa bi-horária ou tri-horária seja reduzido o IVA aplicável ao contador e ao consumo no período de vazio para a taxa reduzida de 6%.

Também para o gás natural e o gás de garrafa é proposto pela Iniciativa Liberal que o IVA desça para os 6%.

A privatização da RTP, da Caixa Geral de Depósitos e da TAP constituem outras propostas do partido neste orçamento, segundo João Cotrim Figueiredo.

“Não há nenhum motivo pelo qual o Estado deva ter uma televisão, deva ter um banco ou deva ter uma companhia aérea, especialmente porque elas, para serem como são hoje, públicas e sujeitas a alguns apoios que já receberam, têm que se comportar exatamente igual a qualquer empresa privada que estivesse nesses setores”, explicou o deputado liberal.

Na perspetiva de João Cotrim Figueiredo, não é verdade que estas empresas “sirvam o público de uma forma diferente” e, pelo contrário, “um dia que as coisas não corram tão bem”, vão colocar o público a “suportar prejuízos destas empresas que o Estado não tem que manter”.

“Vamos propor a eliminação da contribuição audiovisual que financia hoje a RTP porque se o Estado quer ter uma televisão – e nós achamos que não – não é através de uma contribuição constante dos recibos de eletricidade que o deve fazer. Esta é uma contribuição claramente iníqua porque se aplica a toda a gente, veja ou não veja televisão”, defendeu.

Questionado sobre o sentido de voto da Iniciativa Liberal em relação às propostas de alteração de outros partidos sobre o IVA da eletricidade, o deputado respondeu que os liberais vão “estudar as propostas dos outros partidos”, uma vez que ainda não tiveram oportunidade ainda de se debruçar em profundidade sobre elas.

“Acolhemos com agrado a redução fiscal nessa matéria, mas não me vou comprometer com uma posição definitiva aqui”, disse.

O partido que chegou pela primeira vez ao parlamento nas últimas eleições quer ainda eliminar “taxas e taxinhas” do OE2020 como a contribuição extraordinária para indústria de dispositivos de médicos, o novo escalão no código do IMT, a contribuição sobre as embalagens de uso único e as taxas da elei do cinema e audiovisual.

A Iniciativa Liberal quer ainda reforçar as verbas para o Tribunal Constitucional de forma a efetivar a operacionalização da Entidade para a Transparência.

A transição gradual para a taxa única de IRS de 15%, mantendo inicialmente um segundo escalão, a eliminação de alguns dos isenções fiscais dos partidos e o fim da derrama estadual são outras das propostas programáticas entregues pelo partido.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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