ECONOMIA & FINANÇAS
INSPETOR-GERAL DAS FINANÇAS PEDE PARA SAIR … MAS VAI TER QUE ESPERAR
O inspetor-geral de Finanças, Vítor Braz, vai sair do cargo, a seu pedido, mas mantém funções em regime de gestão corrente até novo concurso de recrutamento, segundo um despacho das Finanças hoje publicado em Diário da República.
O inspetor-geral de Finanças, Vítor Braz, vai sair do cargo, a seu pedido, mas mantém funções em regime de gestão corrente até novo concurso de recrutamento, segundo um despacho das Finanças hoje publicado em Diário da República.
A decisão do ministro das Finanças, Mário Centeno, foi tomada no início deste mês, no decurso do pedido apresentado pelo inspetor-geral de Finanças de não renovação da respetiva comissão de serviço, com termo em 31 de dezembro próximo.
No mesmo despacho, o ministro decidiu também não renovar as comissões de serviço dos dirigentes superiores de 2.º grau da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) – Ana Paula Pereira Cosme Franco Barata Salgueiro, António Manuel Pinto Ferreira dos Santos, José António Prates Viegas Ribeiro e Maria Isabel da Silva Castelão Ferreira da Silva, “registando, com agrado, o desempenho e os resultados alcançados” pela equipa de Vítor Braz.
Mário Centeno salienta que a IGF tem por missão assegurar o controlo estratégico da administração financeira do Estado “num ambiente em permanente mutação, cada vez mais exigente e complexo, sendo a respetiva atuação fundamental” enquanto autoridade de auditoria e de verificação do cumprimento da legalidade.
“O que obriga a uma constante necessidade de legitimação”, destaca o governante, defendendo que o dever de transparência e de rigor de análise daquela entidade “tornam imperativo” uma periódica reavaliação da sua missão, “sendo imprescindível que os respetivos dirigentes superiores vejam a respetiva legitimidade de atuação reforçada na sequência de um processo de seleção exigente, rigoroso, isento e imparcial”.
Centeno enaltece ainda o procedimento concursal na escolha dos próximos dirigentes, defendendo ser “o momento e o meio idóneo e mais rigoroso” para proceder a essa reavaliação.
Há quase um ano, em dezembro do ano passado, inspetores da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária realizaram buscas na IGF, e no Ministério da Defesa e Cruz Vermelha Portuguesa, suspeitando de corrupção passiva, peculato e abuso de poder de altos responsáveis de serviços centrais da Administração Pública do Estado.
A investigação debruçou-se em “indícios da prática de atos ilícitos em procedimentos concursais, em ações de fiscalização que lesaram gravemente o Estado nos seus interesses financeiros, tendo como contrapartidas benefícios individuais dos visados”, explicou na altura a Procuradoria-geral distrital de Lisboa.
“A IGF manifesta a sua satisfação pelas diligências hoje efetuadas pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, em linha com as já realizadas no âmbito da designada ‘operação BUG’, bem como a sua confiança na rápida conclusão das investigações em curso, com vista a pôr termo às atividades ilícitas contra órgãos e instituições do Estado”, disse fonte da IGF em comunicado também nessa altura.
A IGF lembrou que, em 20 de março e em 14 de setembro de 2018, “tinha comunicado às autoridades judiciárias comportamentos indiciadores da prática de atos ilícitos por parte de alguns trabalhadores” e que, nessa sequência, órgãos e instituições públicas, incluindo a IGF, “foram alvo de denúncias caluniosas com indícios de origem interna, as quais foram, igualmente, comunicadas ao Ministério Público”.
ECONOMIA & FINANÇAS
TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.
Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.
As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.
Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.
Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.
A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.
Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.
A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.
Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.
Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.
ECONOMIA & FINANÇAS
BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.
Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).
Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.
O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.
Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.
De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.
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