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NACIONAL

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL TEM NOVAS PRIORIDADES

A cibercriminalidade e violência no desporto estão entre as prioridades do Governo em matéria criminal até 2019. Debaixo de olho estarão também a violência doméstica, roubos de caixas multibanco, criminalidade em ambiente escolar e furto de oportunidade a turistas.

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A cibercriminalidade e violência no desporto estão entre as prioridades do Governo em matéria criminal até 2019. Debaixo de olho estarão também a violência doméstica, roubos de caixas multibanco, criminalidade em ambiente escolar e furto de oportunidade a turistas.

O diploma que define objectivos, prioridades e orientações de política criminal para o biénio 2017-2019, onde se inclui a prevenção da criminalidade e a investigação criminal, já foi entregue na Assembleia da República, depois de ter sido aprovado em Conselho de Ministro a 4 de maio.

Em matéria de prevenção prioritária, constam, entre outros, a criminalidade grupal e os crimes de terrorismo, tráfico de armas, incêndio florestal, branqueamento de capitais, corrupção, fiscais e contra a segurança social e tráfico de droga, além dos crimes de natureza sexual e os praticados contra crianças e idosos.

Na proposta de lei são apontados como crimes de investigação prioritária o furto e roubo em residências, tráfico de pessoas, criminalidade praticada em ambiente prisional e por grupos organizados móveis.

A definição destas prioridades tem em consideração os dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2016 e as tendências internacionais da criminalidade.

O Governo pretende com esta lei reduzir “a violência em ambiente familiar e institucional, reforçar a protecção das vítimas de crimes, recuperar activos provenientes de actividades criminosas e alcançar uma mais efectiva prevenção da reincidência criminal”.

O diploma refere que “a utilização da internet como veículo de comunicação e propaganda associada ao terrorismo e aos crimes de ódio e os atentados contra os sistemas de informação dos Estados” constituem factores que apontam no sentido “da necessidade de manutenção de esforços na prevenção e repressão do cibercrime e de formas graves de tráfico que lhe estão associadas, em particular armas e drogas”.

No domínio do cibercrime, a proposta de lei indica ainda “a tendência para o aumento de casos de extorsão e de furto de credenciais de serviço de armazenamento em nuvem, a deslocação de formas de crime tradicional para o ambiente digital, a incidência de crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual praticados através da internet”.

Segundo o RASI de 2016, os crimes informáticos subiram 21,5% em relação a 2015, registando a sabotagem informática uma subida de 147,4%, a viciação, a destruição, o dano em programas informáticos um aumento de 81,8% e a burla informática e nas comunicações uma subida de 7,9%.

O Governo justifica estas prioridades com “a repetição e imprevisibilidade de acções desencadeadas por grupos organizados móveis, muitos deles com actividade transnacional, o sentimento de insegurança associados aos assaltos a residências, a significativa incidência de crimes violentos em ambiente escolar, os riscos de violência associados à disseminação de armas ilegais e o aumento dos furtos de oportunidade associados ao incremento do turismo”.

De acordo com o RASI, os ilícitos em ambiente escolar subiram 6,2% em 2016 e o furto de oportunidade aumentou 12,1%.

Quanto à prevenção da violência desportiva, o executivo propõe a realização de “acções de prevenção e controlo de manifestações de violência, racismo, xenofobia e intolerância nos espectáculos desportivos”.

NACIONAL

GOVERNO APROVA NOVO REGIME DE CIBERSEGURANÇA

O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

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O Conselho de Ministros aprovou hoje a proposta de lei do novo regime de cibersegurança que vai ser enviada para o parlamento, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que a classificou de “reforma profunda”.

“Esta proposta de lei para enviar para o parlamento (…) reforça muito a capacidade e robustez dos sistemas informáticos e digitais e das defesas de empresa e das entidades públicas em Portugal, por um lado”, afirmou o ministro, na conferência de imprensa.

O novo regime “robustece o nível de segurança, aumenta os poderes de supervisão, alarga as obrigações e os deveres que as empresas e as entidades públicas têm para proteger a sua atividade” e os seus sistemas no espaço digital.

Por outro lado, uma “opção típica deste Governo, diferente de muitos governos europeus, queremos fazê-lo reduzindo ao máximo os custos de contexto, simplificando a legislação, facilitando a vida às empresas e aos cidadãos”, acrescentou.

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NACIONAL

MÁRIO MACHADO: JUSTIÇA REJEITA MAIS UM RECUSO E PODERÁ SER PRESO

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

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O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou o recurso do militante neonazi Mário Machado contra a condenação por incitamento ao ódio e à violência, e se não houver novo recurso terá que se apresentar para cumprir pena até ao fim do mês.

O TC notificou hoje a defesa de Mário Machado sobre a rejeição do recurso, que não foi admitido para apreciação.

O advogado José Manuel Castro, que representa Mário Machado, disse à Lusa que ainda está a estudar com o seu cliente a hipótese de recurso para o plenário do TC para exigir a sua apreciação, mas se tal não acontecer, no prazo de 10 dias Mário Machado terá que se apresentar para cumprir a pena.

Mário Machado foi condenado a uma pena de prisão efetiva de dois anos e 10 meses por um crime de discriminação e incitamento ao ódio e à violência.

Em causa está o processo em que Mário Machado e Ricardo Pais, o outro arguido no caso, foram condenados por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência por publicações em redes sociais, nas quais o tribunal de julgamento deu como provado terem apelado ao ódio e à violência contra mulheres de esquerda que visaram em particular a professora e então dirigente do Movimento Alternativa Socialista (MAS) Renata Cambra.

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