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IPO DO PORTO ALETA PARA DIMINUIÇÃO DE DADORES DE SANGUE E APELA À DOAÇÃO DE PLAQUETAS

O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto tem vindo a registar, desde 2021, uma “tendência preocupante de diminuição” de dádivas de sangue e receia que os “constrangimentos” piorem na fase de férias, pelo que apela à doação.

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O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto tem vindo a registar, desde 2021, uma “tendência preocupante de diminuição” de dádivas de sangue e receia que os “constrangimentos” piorem na fase de férias, pelo que apela à doação.

Hoje, Dia Mundial do Dador de Sangue, em declarações à agência Lusa, a responsável do serviço de Imunoterapia do IPO do Porto lembrou que “a terapêutica transfusional é uma terapêutica fundamental para o doente oncológico” e que “os ‘stocks’ de sangue são sempre limitados, porque os produtos sanguíneos também têm um prazo de validade”.

“Temos doentes que fazem quimioterapia e radioterapia, temos grande cirurgia oncológica, a área do transplante de medula e doentes pediátricos que consomem imensos componentes sanguíneos. Em termos de concentrados de eritrócitos, a partir da dádiva normal, somos autossuficientes e não temos tido problemas. Mas temos a particularidade, como hospital oncológico, de consumir muitas plaquetas e essa dádiva específica precisa de aumentar”, apelou Maria Rosales Sueiro.

O IPO do Porto registou, de janeiro a maio desde ano, cerca de 3.500 dádivas, o que significa em média 22 dadores de sangue total/dia, mas apenas quatro dadores de plaquetas de aférese/dia.

No resumo enviado à lusa, esta instituição considera que estes números que não são suficientes para garantir a autossuficiência.

“É mesmo importante sensibilizar a população e reforçar o apelo à dádiva de sangue, principalmente nesta fase de férias que se aproxima”, lê-se no apelo.

Já Maria Rosales Sueiro acrescentou que, em 2022 relativamente a 2021, se verificou uma redução de cerca de 15% no número de dadores.

À Lusa, a imunoterapeuta disse que “esta tendência está-se a manter e isso está a preocupar” o IPO.

“Queremos que a população, nomeadamente a população jovem e saudável, se mobilize e pense na dádiva como uma oportunidade de contribuir na sociedade”, disse a responsável.

Maria Rosales Sueiro admite que esta seja “uma tendência pós-pandémica ou que as pessoas estejam menos motivadas para atos altruístas dadas as dificuldades económicas, sociais e as preocupações políticas”, mas frisa: “Os doentes continuam a existir e continuam a precisar”.

Sobre a modalidade de dádivas de plaquetas que permite que os doentes sejam expostos a um único dador, Maria Rosales Sueiro disse que um “muitos tratamentos de quimioterapia fazem com que o número de plaquetas diminua”.

“Pode existir um risco de hemorragia e temos de salvaguardar isso com transfusões de plaquetas”, explicou.

A dádiva plaquetas de aférese, que requer bons acessos venosos e pode ser mais demorada (cerca de 45 minutos), pode ser feita de forma mais frequente ou mesmo mensal.

No IPO do Porto, primeiro o dador faz uma dádiva total e, após conhecer o serviço e os profissionais, pode agendar uma dádiva especificamente de plaquetas.

O serviço de dádiva de sangue do IPO do Porto funciona entre as 08:30 e as 19:00 de segunda a sexta-feira e aos sábados das 08:30 às 12:30.

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MADEIRA: MIGUEL ALBUQUERQUE PROMETE GOVERNO DE MAIORIA SEM O CHEGA

O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, garantiu hoje que está em condições de nos próximos dias apresentar um governo de maioria parlamentar, mas que dessa coligação “está excluído o Chega”.

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O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, garantiu hoje que está em condições de nos próximos dias apresentar um governo de maioria parlamentar, mas que dessa coligação “está excluído o Chega”.

“Estou em condições de nos próximos dias apresentar um governo de maioria parlamentar”, afirmou o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP, que venceu hoje as eleições legislativas regionais da Madeira, mas falhou por um deputado a maioria absoluta, quando estão apuradas todas as freguesias, segundo dados oficiais provisórios.

Numa intervenção numa sala repleta de apoiantes, no Funchal, o também líder do Governo Regional assegurou que “dessa coligação está excluído o Chega”, mas sem adiantar com que outros partidos irá contar.

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VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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