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LIGA DE CLUBES ALERTA PARA IMPACTO DA “NOVA” LEGISLAÇÃO SOBRE IMIGRAÇÃO

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) manifestou hoje, após uma reunião com os clubes, “profunda preocupação” com o impacto da nova legislação sobre a Imigração e insistiu na necessidade de uma “solução urgente”.

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A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) manifestou hoje, após uma reunião com os clubes, “profunda preocupação” com o impacto da nova legislação sobre a Imigração e insistiu na necessidade de uma “solução urgente”.

Numa nota divulgada após a reunião, Helena Pires, diretora-executiva da LPFP, referiu que “a Liga e os clubes estão profundamente preocupados com o impacto das alterações da legislação sobre a Imigração e, obviamente, com a extinção da manifestação de interesse, que está já a afetar gravemente a capacidade de atuação normal dos clubes no período de transferências de jogadores em curso”.

A dirigente do organismo que gere o futebol profissional afirmou que a proposta apresentada pelo Governo “não responde às preocupações e não resolve os problemas”, acrescentando: “Esperamos que possa ser apresentada uma outra solução, que tem de ser, evidentemente, muito urgente, tendo em conta que os cubes estão em plena altura de inscrições e teremos, dentro em pouco, clubes que vão entrar já em competições internacionais”.

No comunicado, Helena Pires coloca-se inteiramente à disposição para participar numa solução com o Governo, que proteja os interesses de todas as partes envolvidas.

“A Liga Portugal tem, desde o início deste processo, reunido com as entidades competentes para tentar encontrar uma solução para este tema e continua a acreditar que o diálogo dará frutos em breve, através de uma proposta que responda de forma efetiva às preocupações dos nossos clubes e do futebol profissional”, disse.

Em 03 de junho, o Governo pôs termo à manifestação de interesse na regularização dos estrangeiros em Portugal, um recurso legal que permitia a normalização dos processos para estrangeiros que chegassem com visto de turista ao país.

Para a regularização da permanência, o Executivo liderado por Luís Montenegro pretende que os imigrantes iniciem o processo nos consulados e embaixadas portuguesas antes de chegarem a Portugal.

Assim que foi publicada a legislação, a LPFP desenvolveu contactos com “as diversas entidades com responsabilidades públicas na matéria, de forma a expressar a preocupação com as consequências adversas desta alteração ao nível da celeridade na contratação de jogadores estrangeiros, mas também a oferecer e a solicitar vias de solução que, sem colocar em causa os pressupostos preconizados pela nova lei, minimizassem o respetivo impacto neste setor e nos clubes”.

Nesse âmbito, estiveram reunidos, na quinta-feira passada, os secretários de Estado-Adjunto da Presidência do Conselho de Ministros e o do Desporto, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a LPFP e as federações de futebol, andebol, basquetebol, patinagem e voleibol.

Nessa reunião, segundo a LPFP, “o Desporto exigiu que seja respeitada a sua especificidade e a liberdade para desenvolver a sua atividade, de forma ágil, em concorrência justa e leal com os demais intervenientes, incluindo internacionais”.

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PRIMEIRA LIGA: AVES VENCEU O GALO DE BARCELOS E SOBE AO 11º LUGAR (VÍDEO)

Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

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Um golo de John Mercado permitiu hoje ao AVS vencer o Gil Vicente por 1-0, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da I Liga de futebol, permitindo ao AVS abandonar a zona da descida.

O golo do avançado equatoriano surgiu aos 55 minutos, permitindo aos avenses voltar aos triunfos 14 jogos depois, frente a um Gil Vicente que viu interrompido um ciclo de seis jogos sem perder.

Com este triunfo, o AVS somou o 18.º ponto, subindo ao 15.º lugar e saindo da zona de descida, enquanto a equipa de Barcelos fecha a ronda no 11.º lugar, com 22.

Fonte: Vídeo Sport TV

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FUTEBOL: ÁRBITROS DESTACAM “MELHORIA” DA ARBITRAGEM PORTUGUESA

Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

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Os árbitros internacionais de futebol João Pinheiro, Tiago Martins, Sara Alves e Catarina Santos, que receberam hoje as insígnias FIFA, foram unânimes a realçar a melhoria da arbitragem portuguesa, em termos de quantidade e qualidade.

“Mais do que falarmos, os dados mostram que somos o terceiro país do mundo com mais árbitros internacionais, e o segundo da Europa, e isso mostra bem que a arbitragem portuguesa está boa e recomenda-se. Não é infalível, não é perfeita, mas acho que estamos num caminho muito bom”, lançou aos jornalistas João Pinheiro.

O árbitro falava no final da cerimónia de entrega de insígnias FIFA na Cidade do Futebol, em Oeiras, na qual marcaram presença 46 dos 49 árbitros de futebol, futebol de praia e futsal contemplados com a distinção.

Portugal vai ter 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, o que constitui um novo recorde de insígnias da FIFA, depois do máximo de 39 que havia sido alcançado em 2024. As 55 vagas foram preenchidas por 49 árbitros, uma vez que alguns deles fazem a dupla função de campo e vídeoarbitragem.

“Tivemos um grande crescimento [no número] de árbitros nos últimos oito anos, já crescemos cerca de 100%, dobrámos o número de árbitos”, vincou o árbitro Tiago Martins, em referência à passagem de 3.710 árbitros em 2016 para os atuais 5.521, dados que tinham sido avançados no evento pelo presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), José Fontelas Gomes, e relativos aos dois mandatos que leva à frente do organismo.

Tiago Martins, especialista também em videoarbitragem (VAR), defendeu a utilidade da ferramenta ao serviço do futebol: “O videoárbitro é uma ferramenta fundamental para o árbitro, para ajudar na verdade. Sem ele, iriam ser cometidos bastantes erros. Temos corrigido bastantes erros. Aquilo que nós temos de trabalhar cada vez mais é na uniformidade dos critérios, de forma a que todos consigam ter os mesmos critérios e isso irá ajudar bastante na compreensão das pessoas”.

Por seu turno, a árbitra Sara Alves salientou o grande desenvolvimento do setor no quadro feminino, acompanhando o crescimento do futebol feminino, mostrando-se feliz por obter as insígnias FIFA e elogiando as condições proporcionadas pela federação.

“Sinceramente, ainda estou sem palavras. Para mim é uma grande honra apresentar Portugal, e, em particular, a arbitragem feminina, no âmbito internacional. É gratificante, porque na altura em que eu comecei éramos pouquíssimas árbitras. E tenho a certeza absoluta que a visibilidade e a aposta que a federação fez também na seleção nacional [feminina] contribuíram muito para estes números”, dise Sara Alves.

Já a árbitra Catarina Santos vincou que é “fascinante” fazer parte de uma cerimónia que reuniu quase 50 árbitros na Cidade do Futebol, em Oeiras, elogiando igualmente o percurso feito ao nível da arbitragem feminina a par do desenvolvimento do futebol feminino.

“A evolução que tem tido o futebol feminino nos últimos anos tem tido também um reflexo incontestável ao nível da arbitragem, porque temos cada vez melhores condições de trabalho”, rematou Catarina Santos.

Entre as várias declarações dadas à comunicação social, nota para a ‘confissão’ de João Pinheiro de que ambiciona chegar aos palcos da Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo, a convicção de Tiago Martins que o VAR veio para ficar no futebol português, e a esperança de Sara Alves de que em breve jogos da I Liga sejam apitados por árbitras.

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