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LIGA: SAÍDA DA NÓS É NORMAL MAS O TIMING É ‘ESTRANHO’- DIZEM ESPECIALISTAS

O fim do patrocínio da NOS à I Liga portuguesa de futebol, no final de 2020/21, vem de uma decisão “legítima e normal”, mas o momento é “estranho”, disse hoje à Lusa o especialista em ‘marketing’ Daniel Sá.

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O fim do patrocínio da NOS à I Liga portuguesa de futebol, no final de 2020/21, vem de uma decisão “legítima e normal”, mas o momento é “estranho”, disse hoje à Lusa o especialista em ‘marketing’ Daniel Sá.

Segundo o diretor executivo do Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM), o futebol europeu está habituado à “dança de patrocinadores” e este patrocínio, que terminará ao fim de sete anos, configura “uma ligação bastante longa no padrão europeu”.

“Não deixa de ser um pouco estranho o ‘timing’, com o regresso à competição [no início de junho], dúvidas sobre os destinos da própria Liga Portuguesa de Futebol Profissional e perante uma crise económica profunda” causada pela pandemia de covid-19, referiu.

Com um contrato que avalia em “cerca de seis milhões por ano”, Sá não duvida “que não faltarão marcas para ocupar esse lugar, mas falta saber quanto estarão dispostas a pagar, perante a turbulência do futebol português e a crise económica”.

Aliás, para o diretor do IPAM, não foi só a sugestão de que os jogos restantes da I Liga esta época fossem transmitidos em sinal aberto, como a imprensa especializada tem apontado, a causa da rutura do patrocínio, mas antes “todas as confusões que nos últimos anos o futebol português teve”.

“Uma marca como a NOS associa-se ao futebol à procura de duas coisas: visibilidade, e isso garantidamente o futebol dá, com um retorno mediático muito superior ao valor investido, mas também de associação de imagem, aos valores positivos que o futebol tem. O problema é que nestes últimos anos, o futebol, além das coisas positivas, tem-nos dado quase todas as semanas episódios negativos, polémicas, desavenças e conflitos, e uma marca não quer estar associada a um futebol assim”, considerou.

Mesmo que “só a NOS saiba as razões” da decisão, as polémicas costumam trazer às marcas “uma cautela enorme, porque são afetadas por isso”.

Assim, e neste contexto, torna-se difícil avaliar o valor do ‘naming’ da competição, que a Liga já explicou ter valorizado cerca de 30% desde 2017, segundo um estudo encomendado por aquele organismo.

“Se não tivéssemos pandemia, com alguma facilidade a Liga conseguiria um valor superior. Neste cenário, é imprevisível, porque a economia está a ser afetada, também as grandes marcas, e os seus orçamentos para ‘marketing’ podem ser afetados. Mas é prematuro”, avaliou Daniel Sá.

Quanto à possibilidade de transmissão de jogos em sinal aberto da época 2019/20, após a paragem de vários meses devido à pandemia de covid-19, o especialista considera que mesmo que isso pudesse “suavizar o momento”, seria “no mínimo desleal para com os operadores que há vários anos suportam o futebol”.

“Não me parece legítimo que numa fase destas não se privilegie os operadores que detêm os direitos. Têm sido mais do que patrocinadores, mas parceiros duradouros nos bons e maus momentos”, acrescentou.

Em comunicado, a Liga deu conta do final do contrato de patrocinador principal e ‘naming sponsor’ (o que atribui à competição o nome da marca em questão) da I Liga portuguesa, sob alçada da LPFP, que em 2017, aquando da sua renovação, numa nota enviada em 22 de maio.

Aquele organismo agradeceu à operadora, que será o parceiro exclusivo mais longo da história, com sete anos, enquanto a NOS disse ver “muito positivamente o resultado da parceria, ao longo das últimas épocas, com a LPFP, que muito contribuiu para uma maior visibilidade da paixão que une os portugueses”.

O anúncio surgiu no dia em que o Benfica pediu para deixar a direção da Liga, e um dia depois de Pedro Proença pedir à mesa da Assembleia Geral a marcação de uma reunião magna para 09 de junho, para discutir a governação do organismo e apreciar o apoio anunciado para os clubes da II Liga, abandonada na sequência da pandemia de covid-19, num momento em que a sua liderança tem sido contestada.

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PRIMEIRA LIGA: SPORTING PODE SER CAMPEÃO JÁ NESTE DOMINGO

Se o Benfica perder sábado com o Sporting de Braga, o Sporting terá domingo a oportunidade inédita de festejar um título no reduto de um rival, caso vença o FC Porto, na 31.ª jornada da I Liga de futebol.

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Se o Benfica perder sábado com o Sporting de Braga, o Sporting terá domingo a oportunidade inédita de festejar um título no reduto de um rival, caso vença o FC Porto, na 31.ª jornada da I Liga de futebol.

No Estádio José Alvalade, os ‘leões’ já assistiram a celebrações do Benfica, em 1975, e, duas décadas depois, do FC Porto, em 1995 e 1999, dispondo agora da chance de se ‘vingarem’ de um dos maiores adversários no futebol luso, apesar de os ‘azuis e brancos’ estarem já arredados da luta pelo título esta época.

As ‘desfeitas’ em casa de rivais começaram em 1974/75, quando, na penúltima ronda, o Benfica chegou a Alvalade a precisar de apenas um empate para ganhar a corrida ao FC Porto na luta pelo título, algo que viria a conseguir, ao impor uma igualdade 1-1: Fraguito marcou aos 30 minutos e Diamantino respondeu para os ‘encarnados’ aos 52.

Entretanto passaram-se duas décadas e a hegemonia dos ‘dragões’ no pós-25 de Abril traduziu-se em duas celebrações em Alvalade, nas épocas que iniciaram e terminaram o seu ‘penta’, único em Portugal até hoje, entre 1994 e 1999.

Primeiro, à 31.ª jornada, sob a batuta do treinador inglês Bobby Robson, que tinha sido despedido de Alvalade a meio da época anterior, Domingos, aos 58 minutos, resolveu de penálti no triunfo por 1-0 precisamente no recinto do seu concorrente direto para vencer o campeonato, que os ‘dragões’ concluíram com sete pontos de vantagem, na última temporada em que cada vitória valia dois pontos.

Em 1999, o FC Porto já subiu ao relvado campeão, já que o Boavista, com quem lutava pelo primeiro lugar, havia empatado e assim oferecido o título no ‘sofá’: Zahovic empatou aos 85 minutos, após o tento inaugural de Pedro Barbosa, aos 46, à 33.ª jornada de uma prova em que os ‘axadrezados’ ficaram na segunda posição, a oito pontos dos ‘azuis e brancos’, enquanto o Sporting foi quarto, a distantes 16 pontos do campeão.

Na viragem do milénio, novamente o FC Porto festejou em casa alheia, agora na do maior rival, o Benfica, em 2011 e em 2022, em ambos os casos em festa selada com triunfos no Estádio da Luz.

No primeiro caso, André Villas-Boas, agora candidato à presidência do FC Porto, no ato eleitoral de sábado, era o treinador portista que enfrentava o Benfica, de Jorge Jesus, a quem venceu por 2-1, no desafio que ficou celebrizado pelo desligar das luzes e a ligação do sistema de rega em plenas festividades da formação da Invicta.

O colombiano Guarín inaugurou o marcador aos nove minutos, o argentino Saviola empatou aos 17, de penálti, a mesma forma como o brasileiro Hulk devolveu o comando, definitivo, aos dragões, campeões com 21 pontos de avanço (84-63) sobre os ‘encarnados’.

Mais recentemente, na temporada de 2021/22, o encontro da 33.ª e penúltima jornada ficou decidido já nos descontos, aos 90+4 minutos, em contra-ataque finalizado por um herói improvável, o lateral nigeriano Zaidu (1-0). O FC Porto, de Sérgio Conceição, foi campeão com 91 pontos, mais seis do que o Sporting, segundo, enquanto o Benfica fecharia o pódio, com 74.

Agora, com 12 pontos ainda em disputa, o Sporting comanda com 80, mais sete do que o Benfica. Se o Sporting de Braga vencer as ‘águias’ na Luz, o conjunto de Rúben Amorim passa a depender apenas de si para começar a comemorar o seu 20.º cetro no dia seguinte, em pleno Estádio do Dragão, tendo, para isso, de vencer o rival portista.

O Sporting de Braga até veria essa celebração com bons olhos, sinal de que teria ganho na Luz e que os ‘leões’ teriam batido os ‘dragões’, numa altura que o conjunto minhoto está em igualdade com o FC Porto e ambos lutam pelo terceiro posto da I Liga, ambos já a distantes 18 pontos do Sporting.

A formação de Alvalade viaja para o Porto com a tranquilidade do avanço confortável e a motivação de oito triunfos consecutivos, ante o FC Porto com pior registo na era-Sérgio Conceição.

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FPF: CONSELHO DE DISCIPLINA ABRE PROCESSO DISCIPLINAR JOGO “CHAVES X ESTORIL”

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) abriu hoje um processo disciplinar, de caráter urgente, aos incidentes no jogo entre o Desportivo de Chaves e o Estoril Praia, da 30.ª jornada da I Liga.

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O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) abriu hoje um processo disciplinar, de caráter urgente, aos incidentes no jogo entre o Desportivo de Chaves e o Estoril Praia, da 30.ª jornada da I Liga.

“Instauração de processo disciplinar, com atribuição de natureza urgente, à Grupo Desportivo de Chaves — Futebol SAD, a Pedro Miguel da Costa Álvaro, a Marcelo Henrique Passos Carné, a Nuno Miguel Pereira Diogo, a André das Neves Paquete de Oliveira, a Tiago Filipe Alves Araújo, a Vasco César Freire de Seabra e a António Baptista Nobre, por deliberação da Secção Profissional”, refere o CD da FPF em comunicado.

Segundo o documento, a abertura deste processo acontece devido à “factualidade constante dos relatórios oficiais de jogo e a participação apresentada pela Estoril Praia Futebol SAD”.

“O processo foi enviado, dia 24 de abril de 2024, à Comissão de Instrutores da Liga Portugal, ficando excluída a publicidade até ao fim da instrução”, acrescenta o órgão disciplinar.

No jogo referente à 30.ª jornada da I Liga, disputado no domingo em Chaves, uma invasão de campo quando decorria o período de descontos resultou em desacatos e agressões entre adeptos flavienses e jogadores do Estoril Praia, com o guarda-redes Marcelo Carné e o defesa Pedro Álvaro a serem expulsos com cartão vermelho direto.

Após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, com a equipa da casa a chegar ao 2-2 com um golo aos 90+20 minutos, por intermédio de Morim, quando o avançado João Carlos defendia a baliza do Estoril Praia, devido à expulsão do guarda-redes e numa altura em que o emblema ‘canarinho’ já tinha esgotado as substituições.

A equipa da casa marcou primeiro, por intermédio de João Correia, aos 32 minutos, mas os estorilistas conseguiram a reviravolta, com golos de Basso (58) e Fabrício (71), cedendo o empate depois do reinício do encontro.

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