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NACIONAL

LUSA ALERTA GOVERNO PARA O IMPACTO DA REDUÇÃO DE COBERTURA NOTICIOSA

Os editores da Lusa entregaram hoje ao secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media uma carta onde alertam para o impacto do eventual “colapso ou redução” da cobertura noticiosa devido aos constrangimentos financeiros da agência de notícias.

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Os editores da Lusa entregaram hoje ao secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media uma carta onde alertam para o impacto do eventual “colapso ou redução” da cobertura noticiosa devido aos constrangimentos financeiros da agência de notícias.

A missiva foi entregue a Nuno Artur Silva, à margem da inauguração da exposição fotográfica “Macau 20 anos”, na sede da Lusa, em Lisboa.

Na missiva, os editores da maior agência de notícias em língua portuguesa sublinham que a Lusa “vive uma situação de bloqueio orçamental há muitos anos, algo que se torna insustentável na gestão quotidiana das editorias” dos quais são responsáveis.

“A impossibilidade de novas contratações e as dificuldades nas substituições de jornalistas, bem como a manutenção dos cortes no orçamento da Lusa para 2020, impedem o cabal exercício das funções de serviço público”, alertam.

Acresce que “a regularização justa de trabalhadores até agora em precariedade não colmatou as necessidades da redação, pelo que em nada alterou a força de trabalho e não deve ser colocada em equação numa análise dos recursos humanos da empresa”, prosseguem.

“Perante o aumento das necessidades do mercado, dos recursos de distribuição e do volume de eventos a cobrir (onde, em muitos casos, a Lusa é o único órgão de comunicação social presente devido à crise no setor), os editores da Lusa têm assistido a uma redução constante das suas equipas”, salientam.

“Esta diminuição dos recursos humanos tem sido ultrapassada com o aumento do volume de trabalho por jornalista, o que afeta o serviço prestado”, apontam os editores da Lusa.

“Consideramos também que o colapso ou redução do volume de trabalho realizado pela Lusa terá impactos significativos na diversidade e na qualidade do serviço e, por consequência, do panorama dos media em Portugal”, lê-se na carta entregue ao governante.

Na quarta-feira, durante uma audição na comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, o presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, afirmou que a agência é “um suporte indispensável” para os media em Portugal e países de língua portuguesa, mas a atual situação financeira poderá levar a uma redução da cobertura noticiosa da empresa.

“Estamos a equacionar reduzir a nossa cobertura noticiosa porque precisamos de cortar custos, diminuir os nossos encargos e não se consegue fazer isso” apenas com o corte de investimento, disse o gestor.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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