NACIONAL
MARCELO DIZ QUE EM VEZ DE ‘FECHAR’ É MELHOR ‘CORRIGIR’ O QUE ESTIVER ERRADO
O Presidente da República reconheceu hoje, no Porto, que o regresso às aulas vai “ser difícil” e defendeu, que em vez de encerrar escolas, é preciso corrigir o que não vai funcionar bem no arranque do ano.

O Presidente da República reconheceu hoje, no Porto, que o regresso às aulas vai “ser difícil” e defendeu, que em vez de encerrar escolas, é preciso corrigir o que não vai funcionar bem no arranque do ano.
“Vai ser difícil, não vale apenas escamotear”, afirmou, salientando que a preparação do ano letivo exigiu um “esforço brutal” para professores, diretores, Ministério da Educação, pais e alunos.
O chefe de Estado considerou que este esforço de adaptação é mais fácil numas escolas do que noutras, nomeadamente para os estabelecimentos de ensino com “largas centenas ou mais de mil alunos”.
Para Marcelo Rebelo Sousa, há duas maneiras de encarar a nova realidade: “uma é dizer que é impossível e que o mais fácil é fechar [as escolas]”, o que considera “errado, porque ensino não presencial não é ensino, é uma emergência para uns meses”.
“A resposta há de ser outra: vamos corrigir aquilo que não vai funcionar bem da primeira vez. Corrigir significa ir melhorando, significa onde houver problemas detetá-los rapidamente e em conjunto, professores, pais, autarquias, Estado darem resposta o mais rápido possível”, defendeu, salientando que isso deve ser feito aumentando a capacidade de testagem e de colaboração com as autoridades sanitárias para aumentar a confiança.
E acrescentou: “eu não sou daqueles que iludem as dificuldades, vai ser difícil, vai ser muito difícil, agora vamos tentar enfrentar as dificuldades onde for possível superá-las. Onde não for possível tem de ser ver como é que se corrige”.
Ao início da tarde, numa visita à Escola Básica de Gueifães, na Maia, distrito do Porto, Marcelo Rebelo de Sousa tinha já afirmado que o “desafio e missão nacional” é que o ano letivo corra bem porque, se esse não for cumprido com sucesso, não há planos para a economia, saúde e justiça social que funcionem.
O presidente da República visitou hoje duas unidades hoteleiras no Porto, tendo depois jantado com Associados da APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo.
O chefe de Estado, que está a visitar várias regiões do país para escutar os agentes ligados ao turismo, hotelaria e restauração, mostrou-se satisfeito com a eventual abertura de novas linhas de crédito para o turismo, considerando estes incentivos fundamentais.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 929.391 mortos e mais de 29,3 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.875 pessoas dos 65.021 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

NACIONAL
CRISE POLÍTICA: GOVERNO DE ANTÓNIO COSTA ESTÁ FORMALMENTE DEMITIDO
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje o decreto de demissão do Governo, que entrará em vigor na sexta-feira, momento a partir do qual o executivo ficará a estar limitado a atos de gestão.
“Na sequência e por efeito do pedido de demissão do primeiro-ministro, o Presidente da República decretou hoje, nos termos da Constituição, a demissão do Governo, com efeitos a partir de amanhã, 08 de dezembro”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Na mesma nota é referido que “após a sua demissão, o Governo limitar-se-á à prática dos atos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos”, conforme estabelece a Constituição, no artigo 186.º, n.º 5.
Esta formalização acontece um mês depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República, em 07 de novembro, que a aceitou de imediato e, consecutivamente, decidiu dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 10 de março.
NACIONAL
PREÇO DOS MEDICAMENTOS VAI DEIXAR DE CONSTAR NAS EMBALAGENS
O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.

O preço dos medicamentos vai passar a deixar de constar obrigatoriamente nas embalagens, segundo um decreto-lei aprovado hoje em Conselho de Ministros que pretende reduzir os custos de contexto.
O decreto-lei altera os regimes jurídicos dos medicamentos de uso humano e das farmácias de oficina, pretende permitir a transparência da informação e garantir “o cumprimento das regras de formação de preço aplicáveis a todos os intervenientes no circuito do medicamento”.
O objetivo, segundo o diploma, é assegurar que “a informação referente ao preço de venda ao público dos medicamentos continua a ser prestada ao utente no momento da dispensa por parte das farmácias de oficina”.
Em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, que se realizou no Porto e que foi a última com o executivo em plenitude de funções, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, afirmou que o decreto-lei pretende facilitar e simplificar a legislação na área do medicamento.
“O preço do medicamento deixa de constar obrigatoriamente na caixa do medicamento, o que reduz de forma significativa os custos de contexto, tendo em conta, principalmente, que o preço que lá está estabelecido não é normalmente aquele que é pago pelos cidadãos que têm diferentes níveis de comparticipação do Estado”, afirmou Mariana Vieira da Silva.
O diploma refere que, para clarificar o montante da comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde, valorizando o esforço realizado para propiciar o acesso das pessoas aos medicamentos, o diploma prevê ainda a obrigatoriedade de constar, na fatura ou recibo emitidos, o preço de venda ao público dos medicamentos, a percentagem de comparticipação por parte do Estado e o valor efetivamente pago pelo utente.
“Visa ainda conferir-se uma maior participação nos processos de transferência de farmácias às entidades com maior conhecimento das realidades e necessidades locais, estabelecendo que previamente à submissão de qualquer pedido à autoridade reguladora competente deve ser obtido parecer das autarquias locais”, lê-se no documento.
Mariana Vieira da Silva disse que também foi aprovado um diploma que regula a forma como podem ser utilizados nas instituições de saúde os meios radiológicos, sob pena de se lhes aplicar normas previstas em diretivas para outro tipo de utilizações radiológicas que não as de pequena dimensão que estão nos estabelecimentos de saúde.
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