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MARCELO QUER JORNALISMO ANTI-PODER

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se hoje preocupado com a situação da comunicação social e a precariedade nesta profissão e pediu aos jornalistas que não desanimem e sejam anti-poder. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se hoje preocupado com a situação da comunicação social e a precariedade nesta profissão e pediu aos jornalistas que não desanimem e sejam anti-poder.

O chefe de Estado, que falava na sessão de abertura do 4.º Congresso dos Jornalistas, no cinema São Jorge, em Lisboa, foi aplaudido quando deixou este apelo: “Nunca esquecer que o jornalismo só tem poder se nunca se vergar aos poderes políticos, económicos, financeiros, sociais, formais ou informais vigentes, antes deles se mantendo distanciado e perante eles permanentemente crítico, se quiserem, sendo um anti-poder, nesse sentido”.

“E acreditar sempre, porque se há experiência que o trabalhar em jornalismo tem em comum com o ensino é o apelo diário a não desanimar, a não desistir, a não renunciar, a pensar nos outros, no dever de testemunhar, no dever de servir, no dever cumprir uma missão comunitária. Nunca cedam, nunca desesperem, nunca abdiquem dessa vossa missão”, acrescentou.

Com a ressalva de que a resolução dos problemas dos jornalistas cabe aos próprios e não ao Presidente da República, “por muito que conheça e vibre” com eles, Marcelo Rebelo de Sousa deixou-lhes mais algumas reflexões e conselhos.

Sobre as atuais dificuldades da comunicação social, o Presidente afirmou que “a solução não é enterrar cabeça na areia, nem o querer reagir egoisticamente” e sugeriu aos jornalistas que “prefiram a plataforma possível de entendimento”, deixando-lhes outra recomendação: “Fazer chegar a mensagem da vossa situação real aos cidadãos, que são a razão de ser da vossa vocação”.

Por outro lado, aconselhou-os a “não reduzir ao natural e salutar escrutínio constante dos poderes e dos seus protagonistas a missão jornalística, omitindo ou subestimando as realidades e os movimentos sociais – frequentes vezes com tempos e modos muito diversos dos próprios dos governantes ou outros quaisquer decisores”.

Marcelo Rebelo de Sousa impeliu ainda os jornalistas a “não ceder à ilusão de que o novo fim da história reside em aceitar tudo o que é moda do instante, o ‘slogan’ do momento, a campanha da época, o que se chama agora pós-verdade, mas não passa da eterna mistificação”.

À chegada ao cinema São Jorge, o Presidente visitou uma exposição com imagens de fotojornalistas portugueses que estão desempregados ou em situação laboral precária, intitulada “Trabalho”.

No início do seu discurso, o chefe de Estado disse que “o fotojornalismo foi uma das primeiras vítimas desta crise”, recebendo palmas.

Marcelo Rebelo de Sousa falou do desaparecimento de rádios e jornais locais e regionais, da queda de vendas da imprensa escrita e da publicidade e da precariedade no jornalismo, referindo que “quase um terço dos cerca de 7750 profissionais é constituído por estagiários”, manifestando “muita preocupação” com o estado da comunicação social.

“Porque este congresso demorou tempo de mais a chegar, porque a precariedade enfraquece a vossa profissão-missão, porque ela é efeito de uma crise económico-financeira que ameaça a nossa comunicação social, porque sem jornalismo estável, forte, independente não há democracia sólida e de qualidade”, afirmou.

O chefe de Estado evocou, nesta ocasião, o antigo Presidente Mário Soares e “a sua luta pela liberdade e pela democracia”.

E lembrou as suas “cinco décadas de acompanhamento próximo” do jornalismo, “desde 1965”, como “articulista, colaborador permanente, gestor, subdiretor, diretor adjunto, diretor na imprensa” – no Expresso e no Semanário – e como comentador “na rádio, na televisão”.

No final do seu discurso, dirigindo-se aos jornalistas, declarou: “É crucial que a nossa democracia se revitalize, se rejuvenesça, se enriqueça, se qualifique, e tal só é possível com o vosso contributo decisivo”.

Organizado pelo Sindicato dos Jornalistas, pela Casa de Imprensa e pelo Clube de Jornalista, o 4.º Congresso dos Jornalistas decorre entre hoje e domingo, tendo como lema “Afirmar o Jornalismo”.

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, também estiveram presentes na sessão de abertura deste congresso.

NACIONAL

FERNANDO ARAÚJO DIRETOR EXECUTIVO DO SNS APRESENTA DEMISSÃO

O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde anunciou hoje que vai apresentar a demissão, em conjunto com a sua equipa, à ministra da Saúde, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.

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O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde anunciou hoje que vai apresentar a demissão, em conjunto com a sua equipa, à ministra da Saúde, alegando que não quer ser obstáculo ao Governo nas políticas e nas medidas que considere necessárias.

“Respeitando o princípio da lealdade institucional, irei apresentar à senhora Ministra da Saúde, em conjunto com a equipa que dirijo, o pedido de demissão do cargo de diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde”, adiantou Fernando Araújo em comunicado.

Segundo referiu, esta “difícil decisão” permitirá que a nova tutela possa “executar as políticas e as medidas que considere necessárias, com a celeridade exigida, evitando que a atual DE-SNS possa ser considerada um obstáculo à sua concretização”.

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NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PARA REDE DE CUIDADOS CONTINUADOS AUMENTOU EM 2022

O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

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O tempo entre a identificação do doente para a rede de cuidados continuados e a existência de vaga aumentou em 2022, quando mais de 90% da população residia a uma hora ou menos de um ponto da rede com internamento.

Segundo os dados da monitorização da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) hoje divulgados, houve uma tendência de agravamento da mediana de tempo desde a identificação do doente para a rede (referenciação) até que se encontrasse uma vaga, tanto nas Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) como nas Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM), em todas as regiões.

No final de 2022, aguardavam vaga para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) 1.562 utentes, mais 19,24% do que no ano anterior e mais 23,09% do que no final de 2020. Nas ULDM concentrava-se o maior numero de utentes à espera.

Relativamente ao ano anterior, no final de 2022 a Região de Lisboa e Vale do Tejo era a única que tinha menos utentes a aguardar vaga na RNCCI (passou de 671 para 649 pessoas), mas mesmo assim ainda era a região com mais utentes em lista de espera.

Os dados do regulador indicam ainda que, dos utentes efetivamente internados em 2022, cerca de 80% residia a 60 minutos ou menos da unidade respetiva e mais de 40% a 30 minutos ou menos.

Segundo a Monitorização sobre o acesso à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas UC (Unidades de Convalescença) e nas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) a mediana do tempo de espera agravou-se na maioria das regiões de saúde.

A duração média do internamento excedeu a duração previsível para a tipologia respetiva, na maioria das regiões de saúde, “o que impactará no tempo de espera até obtenção de vaga”, sublinha a ERS.

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