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NACIONAL

MÉDICOS CUMPREM 2 DIAS DE GREVE

Os médicos estão em greve nacional na quarta e quinta-feira, uma paralisação convocada pelos dois sindicatos e que é a primeira destes profissionais com que se confronta o actual ministro Adalberto Campos Fernandes.

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Os médicos estão em greve nacional na quarta e quinta-feira, uma paralisação convocada pelos dois sindicatos e que é a primeira destes profissionais com que se confronta o actual ministro Adalberto Campos Fernandes.

Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) convocaram a greve, que conta com o apoio da Ordem dos Médicos, depois de um ano de negociações com o Governo, dizendo-se saturados de promessas não concretizadas e até de recuos por parte do Executivo, além de se queixarem de “deliberado desrespeito”.

O Ministério da Saúde diz que está “empenhado no diálogo” com os sindicatos médicos, indicando que nos últimos meses foi possível chegar a acordo em áreas importantes, como a reposição do valor das horas extraordinárias em 2017. O Governo indica também que rejeita negociar sob pressão.

Principais reivindicações dos sindicatos médicos:

  • Limitação do trabalho suplementar em serviço de urgência a 150 horas anuais, em vez das 200 horas anuais atuais.
  • Imposição de um limite de 12 horas de trabalho em urgência como horário normal de trabalho, sendo contra a realização de urgências por períodos de 24 horas, sob pena de colocar em risco a qualidade do atendimento e a segurança do doente.
  • Redução da lista de utentes por médico de família, que estão actualmente.
    Pagamento integral do trabalho extraordinário. Actualmente os médicos têm um corte de 50% e pretendem voltar a receber a 100% com efeitos retroactivos a Janeiro de 2017. O Governo comprometeu-se a devolver 25% dos cortes a todos os médicos a partir de Abril e os restantes 25% até final do ano.
  • Negociação de uma grelha salarial que respeite a diferenciação técnica e profissional dos trabalhadores médicos.
  • Recuperação dos dias de férias acrescidos que tinham sido concedidos em função da idade do trabalhador, uma medida que deve ser estendida aos médicos com contrato individual de trabalho.
  • Convergência da idade de aposentação dos médicos com as restantes profissões de maior desgaste.
  • Implementação efectiva da medicina do trabalho e saúde ocupacional em todos os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
  • Melhoria dos incentivos à fixação em zonas e especialidades médicas carenciadas.
  • Recuperação do subsídio de insularidade para todos os médicos que trabalhem nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
  • Lançamento dos concursos para assistente graduado sénior e assistente graduado que estiveram previstos para 2016 mas não foram efectivados na prática.
  • Colocar os atestados médicos para as cartas de condução apenas em centros de avaliação médica e psicológica para todos os condutores, retirando este serviço dos centros de saúde.
  • Implementação da carreira médica aos profissionais que trabalham nos quadros dos ministérios da Justiça e da Defesa.
  • Remunerar o trabalho prestado ao sábado além da urgência de um modo específico. O trabalho ao sábado das 08:00 às 13:00 ainda é equiparado a dias de semana.

NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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25 DE ABRIL: A HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO

O dia 25 de Abril de 1974 será para sempre o “Dia da Liberdade”. Afinal o que se passou exactamente nesse dia ? Para compreenderes temos aqui um resumo do que realmente se passou nesse dia e da importância que representa para Portugal e para os Portugueses. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A Revolução de 25 de Abril, também referida como Revolução dos Cravos, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.

Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.

O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos. Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de Novembro de 1975.

Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República. Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de Abril, denominado como “Dia da Liberdade”.

25 DE ABRIL - MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

25 DE ABRIL – MOMENTOS DA REVOLUÇÃO

 

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