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MEIA HORA POR DIA NAS REDES SOCIAIS

Os utilizadores de redes sociais dedicam diariamente, em média, 91 minutos do seu tempo a estes sites, revela o estudo da Marktest “Os portugueses e as redes sociais”, que aponta que o Facebook é líder nesta matéria. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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MEIA HORA POR DIA NAS REDES SOCIAIS

Os utilizadores de redes sociais dedicam diariamente, em média, 91 minutos do seu tempo a estes sites, revela o estudo da Marktest “Os portugueses e as redes sociais”, que aponta que o Facebook é líder nesta matéria. Segundo o estudo, a que a Lusa teve acesso, os utilizadores dedicam mais de hora e meia, em média, às redes sociais e este valor “sobe entre os mais jovens e as mulheres”.

Mais de dois terços (68%) “considera que este é o tempo adequado para dedicar às redes sociais, embora um em cada quatro refira que no último ano passou a dedicar-lhes mais tempo”. O Facebook “destaca-se claramente das restantes redes sociais, pois a maioria refere que ele é o site mais credível, o que informa melhor, o que mais gostam” e “o mais viciante”, sendo também “a rede com maior penetração em Portugal, com 94% de utilizadores, a que se segue o Youtube, Google+, WhatsApp e Instagram, que foi a rede que mais subiu face a 2015”.

Desde 2011, segundo o estudo da Marktest, “o número de utilizadores em Portugal cresceu 53% e abrange hoje 4,6 milhões de portugueses (54% dos residentes no continente com 15 ou mais anos)”, refere.

“Entre as redes mais utilizadas regista-se uma tendência de acréscimo na penetração do Instagram, Pinterest e Google+, que duplicaram o número de utilizadores no período em análise, e um forte decréscimo na penetração do Hi5, que tem hoje um terço dos utilizadores de há cinco anos”, segundo o documento.

No último ano, 21% dos utilizadores abandonaram redes sociais, com o Hi5 a liderar a lista de abandonos, seguida do Twitter e Google+.

“As principais razões referidas pelos entrevistados para este abandono foram a falta de interesse ou a falta de tempo”, acrescenta. O serviço de troca de mensagens ou serviço chat é a funcionalidade mais utilizada, sendo que comentar publicações dos amigos é outra das ferramentas usadas pelos utilizadores, assim como ver vídeos ou ler notícias em sites de informação. Mais de metade (67%) dos utilizadores visita as redes sociais várias vezes ao dia, mas apenas 41% faz publicações diárias.

“Os acessos são, sobretudo, feitos entre as 20h e as 22h e, cada vez mais, através do smartphone”, refere. O estudo “Os portugueses e as redes sociais” é feito pela Marktest Consulting desde 2011 com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais. A informação do estudo foi recolhida através de entrevistas online realizadas entre 30 de junho e 19 de julho deste ano, tendo por base um questionário de autopreenchimento. “A amostra foi constituída por 819 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal continental e utilizadores de redes sociais”, refere a Marktest.

LUSA

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O MANTO DA TERRA É MENOS MISTURADO DO QUE SE PENSAVA – ESTUDO

Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

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Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

Ambas as ‘ilhas’ foram descobertas no final do século passado. Os investigadores definem-nas como dois “supercontinentes” localizados entre o núcleo e o manto da Terra: um sob África e o outro sob o Oceano Pacífico, ambos a mais de 2000 quilómetros abaixo da superfície da Terra.

“Estas duas grandes ilhas estão rodeadas por uma espécie de ‘cemitério’ de placas tectónicas que foram transportadas para lá por um processo de subducção, em que uma placa submerge sob outra e se afunda da superfície da Terra até uma profundidade de quase 3.000 quilómetros”, realçou Arwen Deuss, sismóloga da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e uma das autoras do estudo publicado na quarta-feira na revista Nature.

Até agora, os modelos sísmicos utilizavam apenas velocidades de onda para distinguir a composição e as características térmicas de diferentes partes da estrutura interna da Terra.

A investigação atual combinou as velocidades das ondas com uma técnica chamada “observações de atenuação” que permitiu o estudo do interior da Terra em três dimensões, algo “fundamental para compreender a evolução da composição” do manto, apontaram os autores.

A nova técnica permitiu-lhes “obter uma visão do interior do planeta, semelhante à que os médicos obtêm do corpo humano através dos raios X”.

Os resultados indicaram que, quando atingem estas ‘ilhas’ interiores do tamanho de continentes, as ondas abrandam porque a temperatura é mais elevada.

Ao estudar a composição dos minerais no manto, os investigadores descobriram também que o tamanho dos grânulos minerais nestas ‘ilhas’ gigantes é visivelmente maior do que nas placas tectónicas ‘mortas’ que as rodeiam.

“Estes grânulos minerais não crescem de um dia para o outro, o que só pode significar uma coisa: são muito maiores, mais rígidos e, por isso, mais antigos do que os cemitérios de camadas mortas circundantes. Isto indica que as ‘ilhas’ não participam no fluxo no manto terrestre”, explicou outra autora, Sujania Talavera-Soza, da mesma universidade.

“Ao contrário do que nos ensinam os livros de geografia, o manto também não pode ser bem misturado. Há menos fluxo no manto terrestre do que pensamos”, acrescentou Talavera-Soza.

O conhecimento do manto terrestre é essencial para compreender a evolução do planeta e de outros fenómenos à superfície da Terra, como os vulcões e a formação de montanhas.

Para este tipo de investigação, os sismólogos aproveitam as oscilações provocadas por fortes sismos que ocorrem a grandes profundidades, como o que ocorreu na Bolívia em 1994 — 650 quilómetros abaixo da superfície — sem causar danos ou vítimas, e a descrição matemática da força destas oscilações.

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA LANÇA LIVRO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ABELHAS DE PORTUGAL

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

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A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

A obra “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de Portugal. Hymenoptera: Anthophila”, uma adaptação e tradução de “Key to the Genera of European Bees (Hymenoptera: Anthophila)”, é o primeiro a ser publicado sobre o tema para Portugal e em português, revelou a FCTUC, em nota enviada à agência Lusa.

Produzido no âmbito dos projetos PolinizAÇÃO e EPIC-Bee, em colaboração com a Imprensa da Universidade de Coimbra, o livro já está disponível para ‘download’ gratuito.

“Desenvolvido como uma ferramenta para a identificação de géneros de abelhas, o livro destina-se principalmente a um público académico e técnico, constituindo um marco significativo no campo da entomologia e um contributo valioso para a conservação dos insetos polinizadores”, referiu a FCTUC.

A produção do livro técnico contou com o envolvimento de investigadores do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional e do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, nomeadamente Hugo Gaspar, Sílvia Castro e João Loureiro.

“Este livro preenche uma lacuna de décadas na investigação sobre as abelhas selvagens em Portugal, uma vez que atualiza o conhecimento e aproxima-o da comunidade entomológica nacional através da adaptação e tradução para a língua portuguesa”, afirmou o entomólogo e aluno de doutoramento da FCTUC, Hugo Gaspar.

O trabalho “será extremamente útil não só para investigadores que trabalham no estudo e conservação de polinizadores, mas também para estudantes, naturalistas e para todos os que tiverem interesse em aprender sobre a identificação de abelhas”, acrescentou.

A obra contou também com a colaboração do investigador da Universidade do Porto, José Grosso-Silva, e da equipa de investigadores ligada ao Laboratório de Zoologia da Universidade de Mons (Bélgica), através dos projetos europeus Spring, Orbit e Epic-Bee.

A FCTUC declarou que este lançamento reforça o compromisso da Universidade de Coimbra em promover a ciência e desenvolver ferramentas de apoio à investigação científica e ao conhecimento sobre biodiversidade.

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